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Indígenas do Rio Negro aprofundam debate sobre clima e territórios rumo à COP30 em Belém
02/07/2025
Fonte: Real Time 1 - https://realtime1.com.br/indigenas-do-rio-negro-aprofundam-debate-sobre-clima-e-territ
Indígenas do Rio Negro aprofundam debate sobre clima e territórios rumo à COP30 em Belém
Por: Thaissa Graminho
Em: COP30
2 de julho de 2025
Foto: Adelina Sampaio Desana/ISA
Entre os dias 15 e 18 de julho, lideranças indígenas do Rio Negro voltarão a se reunir em São Gabriel da Cachoeira (AM) para aprofundar o diálogo sobre políticas climáticas, serviços ambientais e estratégias rumo à COP30.
A Casa do Saber da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) sediará a segunda oficina do Ciclo de Estudos Interculturais em Políticas Climáticas.
O encontro reunirá lideranças de diferentes etnias para discutir pagamento por serviços ambientais, governança do carbono e estratégias indígenas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
A iniciativa é organizada pelo Instituto Socioambiental (ISA) e pela Foirn, com apoio do Banco Mundial, e integra um processo formativo voltado à valorização do conhecimento indígena no contexto da política climática nacional e internacional, em preparação para a COP30, que ocorrerá em Belém (PA), em novembro.
O ciclo conecta temas como mercado de carbono, REDD+, consulta livre, prévia e informada (CLPI), justiça ambiental, proteção territorial e salvaguardas socioambientais às realidades locais de comunidades da Bacia do Rio Negro.
A nova oficina dará atenção especial a recortes de gênero, juventude e direitos coletivos, articulando o papel dos Agentes Indígenas de Manejo Ambiental (Aimas) e dos conhecedores tradicionais.
A primeira etapa foi realizada entre os dias 10 e 13 de junho e contou com a participação de 42 lideranças de 15 etnias, como Baré, Baniwa, Desana, Tariana, Tukano, Tuyuka, Piratapuia, Koripako e Wanano.
A programação incluiu exposições jurídicas da advogada Fernanda Rotta e do advogado indígena Adriano Oliveira Tukano sobre a Lei do Carbono (Lei 15.042), créditos ambientais e o direito indígena à autodeterminação.
Também foram debatidos temas como o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), os impactos dos gases do efeito estufa e os desafios das negociações no âmbito da Convenção do Clima da ONU. Estudantes do Colégio Estadual São Gabriel participaram com apresentações sobre aquecimento global e proteção dos igarapés.
O ciclo de estudos promove uma construção intercultural sobre governança climática e busca fortalecer a articulação dos povos do Rio Negro em defesa dos seus territórios diante das transformações globais.
https://realtime1.com.br/indigenas-do-rio-negro-aprofundam-debate-sobre-clima-e-territorios-rumo-a-cop30-em-belem/
Por: Thaissa Graminho
Em: COP30
2 de julho de 2025
Foto: Adelina Sampaio Desana/ISA
Entre os dias 15 e 18 de julho, lideranças indígenas do Rio Negro voltarão a se reunir em São Gabriel da Cachoeira (AM) para aprofundar o diálogo sobre políticas climáticas, serviços ambientais e estratégias rumo à COP30.
A Casa do Saber da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) sediará a segunda oficina do Ciclo de Estudos Interculturais em Políticas Climáticas.
O encontro reunirá lideranças de diferentes etnias para discutir pagamento por serviços ambientais, governança do carbono e estratégias indígenas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
A iniciativa é organizada pelo Instituto Socioambiental (ISA) e pela Foirn, com apoio do Banco Mundial, e integra um processo formativo voltado à valorização do conhecimento indígena no contexto da política climática nacional e internacional, em preparação para a COP30, que ocorrerá em Belém (PA), em novembro.
O ciclo conecta temas como mercado de carbono, REDD+, consulta livre, prévia e informada (CLPI), justiça ambiental, proteção territorial e salvaguardas socioambientais às realidades locais de comunidades da Bacia do Rio Negro.
A nova oficina dará atenção especial a recortes de gênero, juventude e direitos coletivos, articulando o papel dos Agentes Indígenas de Manejo Ambiental (Aimas) e dos conhecedores tradicionais.
A primeira etapa foi realizada entre os dias 10 e 13 de junho e contou com a participação de 42 lideranças de 15 etnias, como Baré, Baniwa, Desana, Tariana, Tukano, Tuyuka, Piratapuia, Koripako e Wanano.
A programação incluiu exposições jurídicas da advogada Fernanda Rotta e do advogado indígena Adriano Oliveira Tukano sobre a Lei do Carbono (Lei 15.042), créditos ambientais e o direito indígena à autodeterminação.
Também foram debatidos temas como o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), os impactos dos gases do efeito estufa e os desafios das negociações no âmbito da Convenção do Clima da ONU. Estudantes do Colégio Estadual São Gabriel participaram com apresentações sobre aquecimento global e proteção dos igarapés.
O ciclo de estudos promove uma construção intercultural sobre governança climática e busca fortalecer a articulação dos povos do Rio Negro em defesa dos seus territórios diante das transformações globais.
https://realtime1.com.br/indigenas-do-rio-negro-aprofundam-debate-sobre-clima-e-territorios-rumo-a-cop30-em-belem/
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