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Bruno e Dom morreram por proteger meio ambiente, diz subprocuradora

05/06/2025

Fonte: CNN Brasil - https://www.cnnbrasil.com.br/



Bruno e Dom morreram por proteger meio ambiente, diz subprocuradora
Luiza Frischeisen afirma acreditar na condenação dos mandantes e executores do crime; denúncia foi apresentada nesta quinta

A coordenadora da Câmara de Meio Ambiente da Procuradoria-Geral da República (PGR), Luiza Frischeisen, afirmou à CNN nesta quinta-feira (5) acreditar na condenação dos mandantes e executores das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Nesta quinta, dia em que o crime completa três anos, o Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como Colômbia, acusado de encomendar as mortes.

"Tudo indica que, como acompanhamos nesses três anos, a morte do Bruno e do Dom está relacionada com os esforços de ambos na preservação do meio ambiente e também contra o tráfico de espécies, pesca ilegal, a favor da proteção dos povos indígenas. Houve essas duas mortes terríveis. É importante que a denúncia tenha sido feita nesta data, que coincide com os três anos da morte dele", disse a subprocuradora.

Bruno e Dom desapareceram quando faziam uma expedição para uma investigação na Amazônia. Os corpos foram encontrados cerca de dez dias depois. Eles foram mortos a tiros em 2022 na região do Vale do Javari, extremo oeste do Amazonas.

Colômbia, que está preso, é suspeito de atuar no tráfico de drogas e chefiaria uma quadrilha de pesca ilegal.

Caberá à Subseção Judiciária Federal de Tabatinga (AM) analisar o recebimento da denúncia. O MPF já havia denunciado, em etapas anteriores, pessoas acusadas de executar o crime e de ocultar os corpos.

O MPF pede que os acusados sejam julgados no tribunal do júri, por se tratar de crime doloso (intencional) à vida. "Nós estamos falando de um procedimento de júri. Mas nós estamos muito empenhados, é um processo em que atuam os colegas do Amazonas e também nosso grupo de atuação do tribunal do júri", destacou a subprocuradora-geral.

Dois dos três acusados anteriormente por executar as vítimas tiveram a denúncia aceita. Amarildo da Costa Oliveira (conhecido pelo nome "Pelado") e Jefferson da Silva Lima ("Pelado da Dinha") estão presos. O caso aguarda o julgamento de mérito.

Já Oseney da Costa (conhecido como "Dos Santos") foi excluído da denúncia. O MPF recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e tenta levá-lo também ao júri popular. Enquanto isso, Oseney cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

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