De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Comando Vermelho expande tráfico no AM enquanto forças de segurança discordam sobre proteção da fronteira
26/08/2025
Fonte: FSP - https://www1.folha.uol.com.br/
Comando Vermelho expande tráfico no AM enquanto forças de segurança discordam sobre proteção da fronteira
Governo estadual vê necessidade de apoio no patrulhamento, enquanto autoridades federais focam em operações pontuais conjuntas
26/08/2025
Tulio Kruse
Em meio às curvas do rio Javari que formam a fronteira entre Brasil e Peru, os policiais militares do Amazonas estacionam o barco e apontam para a margem peruana, na metade do trajeto entre as cidades de Benjamin Constant e Atalaia do Norte. A intenção é demonstrar como estão próximos do problema e, ao mesmo tempo, impedidos de agir.
Há uma plantação de coca a cerca de oito quilômetros daquele ponto do rio, próximo ao lago Sacambu, no país vizinho. Imagens de satélite e informações de inteligência mostram que os cultivos se espalham pelo território que há entre o rio Amazonas (chamado de Solimões a partir da entrada no Brasil) e o Javari, que se unem na tríplice fronteira com a Colômbia.
A estimativa mais recente, de 2020, é de que apenas essa região tenha capacidade para produzir uma tonelada de cocaína por dia, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas. As plantações estão fora da jurisdição da PM e das forças de segurança brasileiras, mas traficantes atravessam a fronteira diariamente para uma jornada de ao menos dois dias até o porto de Manaus, a 1.100 km de distância.
Pacotes de pasta base de cocaína são levados escondidos em botijões de gás, dentro de frutas e legumes, em tanques de combustível de embarcações, no meio das tripas de peixes pirarucu, no fundo dos compartimentos de carga que levam grãos e minérios e embaixo do assoalho de inúmeros barcos que trafegam nos rios amazônicos.
O patrulhamento em oito municípios dessa região, o Alto Solimões -uma área superior a 200 mil km², mais do que o dobro de Portugal-, é feito por cerca de cem policiais militares. Já o Exército tem cerca de 20 mil homens distribuídos nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, mas a maior parte desse efetivo não faz proteção rotineira das fronteiras.
"A gente precisa -e não é só o estado do Amazonas, é a nação brasileira- que haja uma ação mais incisiva das forças federais, e falo das Forças Armadas mesmo, no combate ao tráfico de drogas", disse o secretário de segurança pública amazonense, coronel Marcus Vinicius de Almeida, durante o encontro anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em Manaus, na semana passada. "Sentimos que o Brasil está de costas para nós."
Cartéis estrangeiros e facções nacionais como PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho contratam grupos locais para fazer o transporte da fronteira oeste até Manaus. Segundo os policiais, eles formam consórcios para pagar pelo translado de grandes carregamentos.
As embalagens dos pacotes de drogas costumam ser identificadas com adesivos -de personagens de desenhos animados, de times de futebol, de marcas de refrigerante e outros tipos de código- referentes a cada comprador.
No dia 1o de junho, por exemplo, policiais da Companhia de Operações Especiais da PM amazonense se envolveram num longo tiroteio que teve início durante a tentativa de abordagem a uma lancha que transportava drogas.
Segundo o coronel da reserva César Mello, secretário-adjunto de Inteligência do Amazonas, a PM disparou mais de 1.300 tiros de fuzil durante o combate. Dois suspeitos foram mortos e outros conseguiram fugir nadando no rio.
Na lancha, que tinha blindagem caseira, foram apreendidas nove armas longas (sete fuzis e duas metralhadoras), um lançador de granadas e 6,5 toneladas de entorpecentes -o que é considerada a maior apreensão da história do estado-, segundo a SSP. Os pacotes estavam identificados com seis tipos de adesivos diferentes, segundo a secretaria.
Apesar de haver interesses de vários grupos narcotraficantes na cocaína que passa pelo Amazonas, autoridades descrevem uma hegemonia do CV no varejo da droga no estado e nas rotas fluviais do Solimões.
Segundo o major da PM Diego Magalhães, subsecretário de Operações da SSP, o CV "está presente em todos os municípios [do Amazonas], o PCC está em pouquíssimos". Esse domínio teria se aprofundado com o desaparecimento da Família do Norte, facção local enfraquecida por conflitos internos e por uma disputa sangrenta com o grupo criminoso fluminense de 2018 a 2021.
Tentativas de enfrentar as facções do Sudeste são reprimidas com violência. O major Jonatas Soares, comandante do batalhão da PM baseado em Tabatinga, conta que três líderes de um grupo criminoso local -Os Crias, que atuava na fronteira- foram assassinados desde o ano passado.
Enquanto o CV predomina nos rios, o PCC voltou a adotar o transporte aéreo. Segundo representantes da SSP, ao menos três helicópteros ligados ao tráfico da facção paulista foram apreendidos desde o ano passado. Para escapar dos radares, eles voam poucos metros acima das copas das árvores, de clareira em clareira na floresta.
O uso de helicópteros contraria uma tendência que se consolidou nos últimos 20 anos. Com a implementação em 2004 da chamada Lei do Abate, legislação federal que permite à Força Aérea derrubar aviões suspeitos, os traficantes passaram a privilegiar o transporte de cocaína por barcos em vez de aviões, que são também mais caros.
Esse período coincidiu também com o aumento de produção de coca no Peru e na Bolívia. Com mais narcotraficantes na região, acirraram-se disputas pelo controle da rota, o número de assassinatos aumentou e consumo de drogas nas comunidades ribeirinhas, inclusive dentro de terras indígenas, também. O governo estadual diz que 75% dos homicídios em Manaus desde 2023 são relacionados ao tráfico.
Faltam tropas, equipamentos e dinheiro para sustentar o policiamento do Amazonas, estado com o maior território do país e o 16o maior PIB (Produto Interno Bruto). Apenas os helicópteros modelo Blackhawk do Exército têm autonomia de combustível para atravessar as grandes distâncias da amazônia, uma vez que não há pontos de apoio para reabastecimento no meio do caminho.
As embarcações que trafegam na bacia do Solimões costumam ter prazo de validade mais curto, já que a grande concentração de sedimentos da água estraga os motores e o revestimento dos cascos mais rápido do que a média. Quando não há operações conjuntas em andamento, os pedidos de apoio às forças federais costumam envolver dificuldades burocráticas.
Dois integrantes do governo estadual relataram que, após a apreensão de um carregamento de mais de quatro toneladas de cocaína em Benjamin Constant, em agosto do ano passado, PMs tiveram que carregar os pacotes de droga nas costas num trajeto de 20 quilômetros durante quatro dias, para retirá-los do meio da selva. Quando o governo estadual se dispôs a pagar pelo combustível, o reforço via helicóptero chegou, eles disseram.
Parte importante da informação usada pela PM amazonense para interceptar barcos suspeitos de transportar droga vem da Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), mas integrantes do governo estadual dizem que isso não é suficiente.
A força é composta, entre outros órgãos, pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Estado e Segurança Pública, Polícia Civil do Amazonas e Polícia Militar do Amazonas.
O governo estadual administra cinco bases fluviais distribuídas pelo território do Amazonas que fiscalizam embarcações. Nenhuma delas está na região do Alto Solimões -aquela que faz a maior parte das apreensões de droga está em Coari, a 400 km de distância da fronteira. A gestão Wilson Lima (União Brasil) prometeu a instalação de outras seis bases.
O governo federal paga por 16,5% das despesas das bases, principalmente com diárias para o deslocamento de policiais e outros servidores que normalmente estão alocados em outras regiões do estado. O congelamento de verbas federais fez com que o número de vagas nessas bases fosse cortado. Em 2023, o número de vagas pagas pela União chegou a 324, e agora há apenas 90 funcionários com diárias pagas com verbas federais.
A gestão estadual diz também que houve prejuízos ao policiamento após desativação de uma base que ficava em Tabatinga e tinha cooperação entre polícias estaduais, Polícia Federal e Forças Armadas.
O Amazonas também lida com seus problemas internos de corrupção. Há dois anos, o antigo secretário estadual de Segurança, Carlos Alberto Mansur, foi demitido após ser alvo de uma operação que apontou que ele recebia propina de garimpeiros. E neste ano policiais militares foram presos sob acusação de sequestrarem e extorquirem traficantes e seus familiares.
"A gente não se exime de apoiar e, inclusive, de muitas das vezes colaborar entregando informações quando a gente vê que alguém do nosso próprio sistema está envolvido em algum tipo de crime", disse o coronel Vinícius, atual secretário.
O Ministério da Justiça do governo Lula (PT) tem um plano para investir R$ 318 milhões do Fundo Amazônia na área de segurança em toda a região. O governo federal afirmou que, de 2020 a 2024, participou da apreensão de 120 toneladas de drogas, 1.792 armas de fogo e mais de 25 mil munições retiradas de circulação, de 3.206 prisões, que teriam resultado em R$ 3,3 bilhões em prejuízos financeiros a organizações criminosas.
"Nós precisamos de inteligência, de integração e de tecnologia", disse o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, também durante o encontro anual do Fórum.
Ao mesmo tempo, ele e um oficial militar que conversou com a reportagem afirmaram que o foco do Exército não é nem deve ser combate ao tráfico de drogas, e sim a defesa do território contra potenciais invasões estrangeiras.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/08/comando-vermelho-expande-trafico-no-am-enquanto-forcas-de-seguranca-discordam-sobre-protecao-da-fronteira.shtml
Governo estadual vê necessidade de apoio no patrulhamento, enquanto autoridades federais focam em operações pontuais conjuntas
26/08/2025
Tulio Kruse
Em meio às curvas do rio Javari que formam a fronteira entre Brasil e Peru, os policiais militares do Amazonas estacionam o barco e apontam para a margem peruana, na metade do trajeto entre as cidades de Benjamin Constant e Atalaia do Norte. A intenção é demonstrar como estão próximos do problema e, ao mesmo tempo, impedidos de agir.
Há uma plantação de coca a cerca de oito quilômetros daquele ponto do rio, próximo ao lago Sacambu, no país vizinho. Imagens de satélite e informações de inteligência mostram que os cultivos se espalham pelo território que há entre o rio Amazonas (chamado de Solimões a partir da entrada no Brasil) e o Javari, que se unem na tríplice fronteira com a Colômbia.
A estimativa mais recente, de 2020, é de que apenas essa região tenha capacidade para produzir uma tonelada de cocaína por dia, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas. As plantações estão fora da jurisdição da PM e das forças de segurança brasileiras, mas traficantes atravessam a fronteira diariamente para uma jornada de ao menos dois dias até o porto de Manaus, a 1.100 km de distância.
Pacotes de pasta base de cocaína são levados escondidos em botijões de gás, dentro de frutas e legumes, em tanques de combustível de embarcações, no meio das tripas de peixes pirarucu, no fundo dos compartimentos de carga que levam grãos e minérios e embaixo do assoalho de inúmeros barcos que trafegam nos rios amazônicos.
O patrulhamento em oito municípios dessa região, o Alto Solimões -uma área superior a 200 mil km², mais do que o dobro de Portugal-, é feito por cerca de cem policiais militares. Já o Exército tem cerca de 20 mil homens distribuídos nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, mas a maior parte desse efetivo não faz proteção rotineira das fronteiras.
"A gente precisa -e não é só o estado do Amazonas, é a nação brasileira- que haja uma ação mais incisiva das forças federais, e falo das Forças Armadas mesmo, no combate ao tráfico de drogas", disse o secretário de segurança pública amazonense, coronel Marcus Vinicius de Almeida, durante o encontro anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em Manaus, na semana passada. "Sentimos que o Brasil está de costas para nós."
Cartéis estrangeiros e facções nacionais como PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho contratam grupos locais para fazer o transporte da fronteira oeste até Manaus. Segundo os policiais, eles formam consórcios para pagar pelo translado de grandes carregamentos.
As embalagens dos pacotes de drogas costumam ser identificadas com adesivos -de personagens de desenhos animados, de times de futebol, de marcas de refrigerante e outros tipos de código- referentes a cada comprador.
No dia 1o de junho, por exemplo, policiais da Companhia de Operações Especiais da PM amazonense se envolveram num longo tiroteio que teve início durante a tentativa de abordagem a uma lancha que transportava drogas.
Segundo o coronel da reserva César Mello, secretário-adjunto de Inteligência do Amazonas, a PM disparou mais de 1.300 tiros de fuzil durante o combate. Dois suspeitos foram mortos e outros conseguiram fugir nadando no rio.
Na lancha, que tinha blindagem caseira, foram apreendidas nove armas longas (sete fuzis e duas metralhadoras), um lançador de granadas e 6,5 toneladas de entorpecentes -o que é considerada a maior apreensão da história do estado-, segundo a SSP. Os pacotes estavam identificados com seis tipos de adesivos diferentes, segundo a secretaria.
Apesar de haver interesses de vários grupos narcotraficantes na cocaína que passa pelo Amazonas, autoridades descrevem uma hegemonia do CV no varejo da droga no estado e nas rotas fluviais do Solimões.
Segundo o major da PM Diego Magalhães, subsecretário de Operações da SSP, o CV "está presente em todos os municípios [do Amazonas], o PCC está em pouquíssimos". Esse domínio teria se aprofundado com o desaparecimento da Família do Norte, facção local enfraquecida por conflitos internos e por uma disputa sangrenta com o grupo criminoso fluminense de 2018 a 2021.
Tentativas de enfrentar as facções do Sudeste são reprimidas com violência. O major Jonatas Soares, comandante do batalhão da PM baseado em Tabatinga, conta que três líderes de um grupo criminoso local -Os Crias, que atuava na fronteira- foram assassinados desde o ano passado.
Enquanto o CV predomina nos rios, o PCC voltou a adotar o transporte aéreo. Segundo representantes da SSP, ao menos três helicópteros ligados ao tráfico da facção paulista foram apreendidos desde o ano passado. Para escapar dos radares, eles voam poucos metros acima das copas das árvores, de clareira em clareira na floresta.
O uso de helicópteros contraria uma tendência que se consolidou nos últimos 20 anos. Com a implementação em 2004 da chamada Lei do Abate, legislação federal que permite à Força Aérea derrubar aviões suspeitos, os traficantes passaram a privilegiar o transporte de cocaína por barcos em vez de aviões, que são também mais caros.
Esse período coincidiu também com o aumento de produção de coca no Peru e na Bolívia. Com mais narcotraficantes na região, acirraram-se disputas pelo controle da rota, o número de assassinatos aumentou e consumo de drogas nas comunidades ribeirinhas, inclusive dentro de terras indígenas, também. O governo estadual diz que 75% dos homicídios em Manaus desde 2023 são relacionados ao tráfico.
Faltam tropas, equipamentos e dinheiro para sustentar o policiamento do Amazonas, estado com o maior território do país e o 16o maior PIB (Produto Interno Bruto). Apenas os helicópteros modelo Blackhawk do Exército têm autonomia de combustível para atravessar as grandes distâncias da amazônia, uma vez que não há pontos de apoio para reabastecimento no meio do caminho.
As embarcações que trafegam na bacia do Solimões costumam ter prazo de validade mais curto, já que a grande concentração de sedimentos da água estraga os motores e o revestimento dos cascos mais rápido do que a média. Quando não há operações conjuntas em andamento, os pedidos de apoio às forças federais costumam envolver dificuldades burocráticas.
Dois integrantes do governo estadual relataram que, após a apreensão de um carregamento de mais de quatro toneladas de cocaína em Benjamin Constant, em agosto do ano passado, PMs tiveram que carregar os pacotes de droga nas costas num trajeto de 20 quilômetros durante quatro dias, para retirá-los do meio da selva. Quando o governo estadual se dispôs a pagar pelo combustível, o reforço via helicóptero chegou, eles disseram.
Parte importante da informação usada pela PM amazonense para interceptar barcos suspeitos de transportar droga vem da Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), mas integrantes do governo estadual dizem que isso não é suficiente.
A força é composta, entre outros órgãos, pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Estado e Segurança Pública, Polícia Civil do Amazonas e Polícia Militar do Amazonas.
O governo estadual administra cinco bases fluviais distribuídas pelo território do Amazonas que fiscalizam embarcações. Nenhuma delas está na região do Alto Solimões -aquela que faz a maior parte das apreensões de droga está em Coari, a 400 km de distância da fronteira. A gestão Wilson Lima (União Brasil) prometeu a instalação de outras seis bases.
O governo federal paga por 16,5% das despesas das bases, principalmente com diárias para o deslocamento de policiais e outros servidores que normalmente estão alocados em outras regiões do estado. O congelamento de verbas federais fez com que o número de vagas nessas bases fosse cortado. Em 2023, o número de vagas pagas pela União chegou a 324, e agora há apenas 90 funcionários com diárias pagas com verbas federais.
A gestão estadual diz também que houve prejuízos ao policiamento após desativação de uma base que ficava em Tabatinga e tinha cooperação entre polícias estaduais, Polícia Federal e Forças Armadas.
O Amazonas também lida com seus problemas internos de corrupção. Há dois anos, o antigo secretário estadual de Segurança, Carlos Alberto Mansur, foi demitido após ser alvo de uma operação que apontou que ele recebia propina de garimpeiros. E neste ano policiais militares foram presos sob acusação de sequestrarem e extorquirem traficantes e seus familiares.
"A gente não se exime de apoiar e, inclusive, de muitas das vezes colaborar entregando informações quando a gente vê que alguém do nosso próprio sistema está envolvido em algum tipo de crime", disse o coronel Vinícius, atual secretário.
O Ministério da Justiça do governo Lula (PT) tem um plano para investir R$ 318 milhões do Fundo Amazônia na área de segurança em toda a região. O governo federal afirmou que, de 2020 a 2024, participou da apreensão de 120 toneladas de drogas, 1.792 armas de fogo e mais de 25 mil munições retiradas de circulação, de 3.206 prisões, que teriam resultado em R$ 3,3 bilhões em prejuízos financeiros a organizações criminosas.
"Nós precisamos de inteligência, de integração e de tecnologia", disse o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, também durante o encontro anual do Fórum.
Ao mesmo tempo, ele e um oficial militar que conversou com a reportagem afirmaram que o foco do Exército não é nem deve ser combate ao tráfico de drogas, e sim a defesa do território contra potenciais invasões estrangeiras.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/08/comando-vermelho-expande-trafico-no-am-enquanto-forcas-de-seguranca-discordam-sobre-protecao-da-fronteira.shtml
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