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PF identifica financiadores de garimpos ilegais na Amazônia

08/08/2025

Autor: Tayana Narcisa

Fonte: CNN Brasil - https://www.cnnbrasil.com.br/



PF identifica financiadores de garimpos ilegais na Amazônia
Operação cumpriu mandados no Pará e Tocantins e apreendeu armas, veículos, joias e mídias; ação é desdobramento de investigações iniciadas em 2024

A PF (Polícia Federal) realizou, nesta sexta-feira (8), a Operação Cupim de Aço para apurar o financiamento de garimpos ilegais no entorno da Terra Indígena Apyterewa, na Amazônia Legal.


Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nos estados do Pará e Tocantins, resultando na prisão em flagrante de um homem por porte ilegal de arma de fogo.

As ações ocorreram em três endereços do distrito da Taboca, no município de São Félix do Xingu (PA), e em dois alvos no Tocantins - um em Araguaína e outro em Campos Lindos, onde aconteceu a prisão.

Durante as diligências, os agentes apreenderam mídias digitais, veículos, joias, armas e outros elementos que devem reforçar as investigações.

Segundo a PF, a apuração teve início após o monitoramento remoto identificar degradação ambiental na região. Em maio de 2024, uma ação presencial constatou garimpo ilegal de cassiterita em plena atividade. A partir desse trabalho, foi possível apontar os financiadores e o arrendatário da área usada para a extração mineral.

O trabalho de investigação da PF segue para medir o prejuízo econômico, calcular a extensão dos danos ambientais, localizar outros pontos de garimpo e identificar novos envolvidos no esquema.

Relembre operação anterior que fechou 6 garimpos
O caso está ligado a uma série de operações para combater crimes ambientais na região. Em julho de 2024, a Operação Aurum Protectio, da Polícia Federal em parceria com o Ibama, fechou seis garimpos de ouro e cassiterita no distrito da Taboca, também no entorno da Terra Indígena Apyterewa.

Na ocasião, foram apreendidas e inutilizadas máquinas e equipamentos usados na mineração ilegal. Os trabalhadores viviam em condições precárias, com barracões improvisados, banheiros inadequados e água imprópria para consumo.

As provas coletadas serviram para indiciar os responsáveis também por redução de trabalhadores à condição análoga à de escravo.

As ações fazem parte do cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (ADPF 709/2020), que determinou a desintrusão das terras indígenas Apyterewa e Kayapó.


A PF reforça que a mineração ilegal na região afeta diretamente o meio ambiente e a qualidade de vida das comunidades indígenas.

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/norte/pf-identifica-financiadores-de-garimpos-ilegais-na-amazonia/
 

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