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Por que proteger territórios indígenas é importante para o equilíbrio do clima?
29/08/2025
Autor: Taymã Carneiro, Valéria Martins
Fonte: G1 - https://g1.globo.com/
Por que proteger territórios indígenas é importante para o equilíbrio do clima?
Territórios preservam floresta, influenciam o clima, mantêm a economia funcionando e garantem que a chuva chegue até as lavouras do Brasil inteiro.
As Terras Indígenas da Amazônia podem estar distantes do cafezinho que você toma em casa, mas existe uma relação direta entre elas: Esses territórios preservam floresta, influenciam o clima, mantêm a economia funcionando e garantem que a chuva chegue até as lavouras do Brasil inteiro.
Sem essa proteção, haveria um verdadeiro "curto-circuito".
Veja todas as informações sobre a COP 30
Nas últimas três décadas, as Terras Indígenas perderam apenas 1% da floresta nativa. No mesmo período, áreas privadas perderam 20%, segundo o Observatório do Clima. Essa diferença explica por que elas são determinantes para a estabilidade climática.
🌳Esses territórios guardam mais de 12 bilhões de toneladas de carbono, o que equivale a cerca de 30% de todo o carbono florestal da região amazônica. Manter essa reserva é como estacionar toda a frota global de carros durante seis anos.
🌳Só por manter a floresta em pé, as Terras Indígenas evitam que mais de 31 milhões de toneladas de carbono sejam lançadas na atmosfera todos os anos, além de ajudar a evitar doenças. Esse serviço natural é até 42 vezes mais barato que tecnologias de captura de carbono em usinas fósseis de carvão ou gás.
🌳As árvores das áreas preservadas bombeiam até mil litros de água por dia para a atmosfera. No total, são cerca de 20 bilhões de toneladas diárias, formando os chamados "rios voadores". Eles levam umidade do Acre até o Paraná.
É essa chuva reciclada que garante a produção agrícola. Cerca de 80% da área da agropecuária brasileira recebe água que passou por Terras Indígenas. Isso representa impacto direto em 57% de todo o agronegócio nacional.
Ou seja: sem floresta, o agro secaria. E sem agro, não teríamos nem o básico, nem mesmo o cafezinho.
Além de regular o clima, as Terras Indígenas também são centros de diversidade econômica. Desses territórios saem o mel do Xingu, a castanha, o açaí e sistemas agroflorestais inteiros que geram renda sem derrubar árvores.
🌳"As terras indígenas significam a vida dos povos indígenas, que usam técnicas vindas do conhecimento tradicional para fazer suas roças sem prejudicar o meio ambiente. Eles fazem com que todos dentro da comunidade entendam a importância da proteção de mananciais de água e do uso das plantas", detalha Joenia Wapichana, presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
O impacto vai além das comunidades: sem chuva, a agricultura falha, hidrelétricas perdem força e cidades inteiras sofrem consequências, desde a comida na mesa até a energia em casa.
Em 2025, Belém vai sediar a primeira Conferência do Clima realizada na Amazônia. Povos indígenas já estão preparando planos climáticos próprios para mostrar que proteger territórios é proteger o futuro do planeta.
A expectativa é que a COP 30 na região Amazônica dê visibilidade a algo essencial: por trás de gestos cotidianos, como beber água, acender a luz ou comprar comida, existe uma Terra Indígena ajudando a manter tudo em funcionamento. Até um simples cafezinho depende disso.
https://g1.globo.com/meio-ambiente/cop-30/noticia/2025/08/29/por-que-proteger-territorios-indigenas-e-importante-para-o-equilibrio-do-clima.ghtml
Territórios preservam floresta, influenciam o clima, mantêm a economia funcionando e garantem que a chuva chegue até as lavouras do Brasil inteiro.
As Terras Indígenas da Amazônia podem estar distantes do cafezinho que você toma em casa, mas existe uma relação direta entre elas: Esses territórios preservam floresta, influenciam o clima, mantêm a economia funcionando e garantem que a chuva chegue até as lavouras do Brasil inteiro.
Sem essa proteção, haveria um verdadeiro "curto-circuito".
Veja todas as informações sobre a COP 30
Nas últimas três décadas, as Terras Indígenas perderam apenas 1% da floresta nativa. No mesmo período, áreas privadas perderam 20%, segundo o Observatório do Clima. Essa diferença explica por que elas são determinantes para a estabilidade climática.
🌳Esses territórios guardam mais de 12 bilhões de toneladas de carbono, o que equivale a cerca de 30% de todo o carbono florestal da região amazônica. Manter essa reserva é como estacionar toda a frota global de carros durante seis anos.
🌳Só por manter a floresta em pé, as Terras Indígenas evitam que mais de 31 milhões de toneladas de carbono sejam lançadas na atmosfera todos os anos, além de ajudar a evitar doenças. Esse serviço natural é até 42 vezes mais barato que tecnologias de captura de carbono em usinas fósseis de carvão ou gás.
🌳As árvores das áreas preservadas bombeiam até mil litros de água por dia para a atmosfera. No total, são cerca de 20 bilhões de toneladas diárias, formando os chamados "rios voadores". Eles levam umidade do Acre até o Paraná.
É essa chuva reciclada que garante a produção agrícola. Cerca de 80% da área da agropecuária brasileira recebe água que passou por Terras Indígenas. Isso representa impacto direto em 57% de todo o agronegócio nacional.
Ou seja: sem floresta, o agro secaria. E sem agro, não teríamos nem o básico, nem mesmo o cafezinho.
Além de regular o clima, as Terras Indígenas também são centros de diversidade econômica. Desses territórios saem o mel do Xingu, a castanha, o açaí e sistemas agroflorestais inteiros que geram renda sem derrubar árvores.
🌳"As terras indígenas significam a vida dos povos indígenas, que usam técnicas vindas do conhecimento tradicional para fazer suas roças sem prejudicar o meio ambiente. Eles fazem com que todos dentro da comunidade entendam a importância da proteção de mananciais de água e do uso das plantas", detalha Joenia Wapichana, presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
O impacto vai além das comunidades: sem chuva, a agricultura falha, hidrelétricas perdem força e cidades inteiras sofrem consequências, desde a comida na mesa até a energia em casa.
Em 2025, Belém vai sediar a primeira Conferência do Clima realizada na Amazônia. Povos indígenas já estão preparando planos climáticos próprios para mostrar que proteger territórios é proteger o futuro do planeta.
A expectativa é que a COP 30 na região Amazônica dê visibilidade a algo essencial: por trás de gestos cotidianos, como beber água, acender a luz ou comprar comida, existe uma Terra Indígena ajudando a manter tudo em funcionamento. Até um simples cafezinho depende disso.
https://g1.globo.com/meio-ambiente/cop-30/noticia/2025/08/29/por-que-proteger-territorios-indigenas-e-importante-para-o-equilibrio-do-clima.ghtml
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