De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Projeto Guardiões das Florestas garante protagonismo dos povos Akwē e Apyãwa para uso sustentável de territórios em TO e MT
12/09/2025
Fonte: Funai - https://www.gov.br
Indígenas dos territórios (TIs) Xerente, Funil e Urubu-Branco foram os protagonistas na Oficina de Planejamento Operativo Anual no distrito de Taquaruçu, realizada em Palmas (TO), entre os dias 9 e 11 de setembro. O evento faz parte do projeto que passou a se chamar Guardiões das Florestas - Akwē e Apyãwa, o qual traçou novos caminhos para proteção, fortalecimento e geração de renda das terras indígenas. São parceiros do projeto, o Governo Federal, por meio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), e o Governo da Alemanha, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ).
A Oficina é uma das etapas de planejamento do projeto que objetiva contribuir com os povos Akwē-Xerente e Apyãwa-Tapirapé, na melhor proteção das TIs Xerente, Funil e Urubu Branco, incentivo ao uso sustentável das florestas e dos seus recursos, além da participação ativa das mulheres indígenas. Na ocasião, aconteceram debates coletivos e grupos de discussões para a construção do planejamento e melhor execução do projeto, como a elaboração da matriz do projeto, detalhamento de atividades prioritárias, definição do nome, logomarca e ainda sobre a governança da proposta.
Participaram do evento servidores da Coordenação Regional (CR) Araguaia Tocantins, da Diretoria de Gestão Ambiental e Territorial (Digat) e da Diretoria de Proteção Territorial (DPT). E além de representantes dos povos Akwē-Xerente e Apyãwa-Tapirapé, do MPI e da GIZ, estiveram presentes ainda representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e da Secretaria de Estado dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), do Governo do Tocantins. A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) é também uma das instituições apoiadoras do projeto.
Participação indígena
O cacique Kamoriwai Tapirapé, da aldeia Tapi'itãwa, da Terra Indígena (TI) Urubu Branco, do município de Confresa (MT), lembrou que o projeto é pioneiro nos estados do Tocantins e Mato Grosso em prol da proteção dos territórios com a participação de próprios indígenas.
"É fundamental o planejamento com nossas vozes indígenas. E com essa organização para execução do projeto vamos, com certeza, conseguir realizar as ações, e acreditamos que vai trazer benefícios como preservação ambiental, combate aos incêndios, fiscalização dentro dos nossos territórios, promover nossos artesanatos e a segurança alimentar, além do monitoramento dos nossos territórios", afirmou.
Adão Xerente, da aldeia Paraíso, TI Xerente, do município de Tocantínia (TO), espera que os povos indígenas sejam fortalecidos e continuem a ser guardiões de seus territórios e, consequentemente, da cultura e dos biomas.
"Que beneficiemos diretamente nosso povo e, assim, possamos continuar conservando ainda mais nossos rios, nosso cerrado e nossa mata, e fortaleça nossa cultura e fomente novos projetos, criando possibilidades para que tenhamos também novas rendas", disse.
Protagonismo de mulheres indígenas
Para Jacira Xerente, da aldeia Montes Belos, da TI Xerente, do município de Tocantínia (TO), por meio do projeto, as mulheres indígenas Akwē-Xerente no Tocantins poderão ter uma maior participação e protagonismo.
"Vamos fortalecer nosso território, resgatando as produções de alimentos e artesanatos tradicionais da cultura Xerente, como de buriti e capim dourado, além da defesa das nossas terras, com participação ativa das nossas mulheres", concluiu.
Vanete Tapirapé, da aldeia Tapi'itãwa, da TI Urubu Branco, do município de Confresa (MT), reforçou que as mulheres Apyãwa-Tapirapé são fundamentais no projeto, porque elas também são "guardiãs das nossas florestas".
"Participando aqui nessa oficina, vamos levar e motivar outras mulheres para colocar em prática os seus projetos e ainda na defesa e preservação dos nossos territórios. Essa proposta vai abrir um espaço para que possamos ter ainda mais conhecimento e ajude nossos parentes, com uma participação também das mulheres e não apenas dos homens", complementou.
Guardiões das Florestas
Desde novembro de 2024, o projeto já vem sendo desenvolvido, com a seleção dos territórios, contratação de consultorias, realização de estudos sobre as regiões e consultas prévias aos povos Akwe-Xerente, das Terras Indígenas Xerente e Funil, do Tocantins, e Apyãwa-Tapirapé, da Terra Indígena Urubu Branco, em Mato Grosso.
A oficina deste ano representou um segundo momento do projeto, voltado ao aprimoramento da estratégia e ao preparo técnico das ações, de forma participativa e alinhada às realidades locais. Além disso, buscou contribuir para o fortalecimento das habilidades organizacionais da Funai e do MPI e, sobretudo, para a maior participação ativa das mulheres indígenas.
O Guardiões das Florestas - Akwē e Apyãwa também financiará diretamente pequenos projetos nos dois territórios-piloto, voltados a organizações locais e estaduais das regiões.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/projeto-guardioes-das-florestas-garante-protagonismo-dos-povos-akwe-e-apyawa-para-uso-sustentavel-de-territorios-em-to-e-mt
A Oficina é uma das etapas de planejamento do projeto que objetiva contribuir com os povos Akwē-Xerente e Apyãwa-Tapirapé, na melhor proteção das TIs Xerente, Funil e Urubu Branco, incentivo ao uso sustentável das florestas e dos seus recursos, além da participação ativa das mulheres indígenas. Na ocasião, aconteceram debates coletivos e grupos de discussões para a construção do planejamento e melhor execução do projeto, como a elaboração da matriz do projeto, detalhamento de atividades prioritárias, definição do nome, logomarca e ainda sobre a governança da proposta.
Participaram do evento servidores da Coordenação Regional (CR) Araguaia Tocantins, da Diretoria de Gestão Ambiental e Territorial (Digat) e da Diretoria de Proteção Territorial (DPT). E além de representantes dos povos Akwē-Xerente e Apyãwa-Tapirapé, do MPI e da GIZ, estiveram presentes ainda representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e da Secretaria de Estado dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot), do Governo do Tocantins. A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) é também uma das instituições apoiadoras do projeto.
Participação indígena
O cacique Kamoriwai Tapirapé, da aldeia Tapi'itãwa, da Terra Indígena (TI) Urubu Branco, do município de Confresa (MT), lembrou que o projeto é pioneiro nos estados do Tocantins e Mato Grosso em prol da proteção dos territórios com a participação de próprios indígenas.
"É fundamental o planejamento com nossas vozes indígenas. E com essa organização para execução do projeto vamos, com certeza, conseguir realizar as ações, e acreditamos que vai trazer benefícios como preservação ambiental, combate aos incêndios, fiscalização dentro dos nossos territórios, promover nossos artesanatos e a segurança alimentar, além do monitoramento dos nossos territórios", afirmou.
Adão Xerente, da aldeia Paraíso, TI Xerente, do município de Tocantínia (TO), espera que os povos indígenas sejam fortalecidos e continuem a ser guardiões de seus territórios e, consequentemente, da cultura e dos biomas.
"Que beneficiemos diretamente nosso povo e, assim, possamos continuar conservando ainda mais nossos rios, nosso cerrado e nossa mata, e fortaleça nossa cultura e fomente novos projetos, criando possibilidades para que tenhamos também novas rendas", disse.
Protagonismo de mulheres indígenas
Para Jacira Xerente, da aldeia Montes Belos, da TI Xerente, do município de Tocantínia (TO), por meio do projeto, as mulheres indígenas Akwē-Xerente no Tocantins poderão ter uma maior participação e protagonismo.
"Vamos fortalecer nosso território, resgatando as produções de alimentos e artesanatos tradicionais da cultura Xerente, como de buriti e capim dourado, além da defesa das nossas terras, com participação ativa das nossas mulheres", concluiu.
Vanete Tapirapé, da aldeia Tapi'itãwa, da TI Urubu Branco, do município de Confresa (MT), reforçou que as mulheres Apyãwa-Tapirapé são fundamentais no projeto, porque elas também são "guardiãs das nossas florestas".
"Participando aqui nessa oficina, vamos levar e motivar outras mulheres para colocar em prática os seus projetos e ainda na defesa e preservação dos nossos territórios. Essa proposta vai abrir um espaço para que possamos ter ainda mais conhecimento e ajude nossos parentes, com uma participação também das mulheres e não apenas dos homens", complementou.
Guardiões das Florestas
Desde novembro de 2024, o projeto já vem sendo desenvolvido, com a seleção dos territórios, contratação de consultorias, realização de estudos sobre as regiões e consultas prévias aos povos Akwe-Xerente, das Terras Indígenas Xerente e Funil, do Tocantins, e Apyãwa-Tapirapé, da Terra Indígena Urubu Branco, em Mato Grosso.
A oficina deste ano representou um segundo momento do projeto, voltado ao aprimoramento da estratégia e ao preparo técnico das ações, de forma participativa e alinhada às realidades locais. Além disso, buscou contribuir para o fortalecimento das habilidades organizacionais da Funai e do MPI e, sobretudo, para a maior participação ativa das mulheres indígenas.
O Guardiões das Florestas - Akwē e Apyãwa também financiará diretamente pequenos projetos nos dois territórios-piloto, voltados a organizações locais e estaduais das regiões.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/projeto-guardioes-das-florestas-garante-protagonismo-dos-povos-akwe-e-apyawa-para-uso-sustentavel-de-territorios-em-to-e-mt
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