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Jovem amazonense levará mensagem da floresta à COP30: "Falar da Amazônia é nosso direito"
04/11/2025
Fonte: A Critica - https://www.acritica.com
Às vésperas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em Belém do Pará, em 2025, o jovem amazonense Netto Santos se prepara para viver um dos momentos mais marcantes de sua trajetória. Selecionado para integrar a delegação brasileira no maior evento climático do planeta, ele levará consigo uma mensagem clara: "Falar da Amazônia é nosso direito."
Com uma trajetória voltada à inovação social e à educomunicação, Netto idealizou o Projeto de Letramento Digital Amazônico, que tem como objetivo levar mini laboratórios de tecnologia a comunidades indígenas do Amazonas. A iniciativa busca formar jovens e lideranças locais em inteligência artificial, programação, negócios e uso ético da tecnologia - garantindo que os povos da floresta também tenham acesso às ferramentas que moldam o futuro.
O projeto nasce em parceria com a DiversiData, organização que promove diversidade e inclusão no setor de tecnologia; com a LinuxTips, referência nacional em educação tecnológica; e com a Makira-e'ta, Rede de Mulheres Indígenas do Amazonas, por meio do projeto FIMI.
Juntas, as instituições apoiam a estruturação dos laboratórios e a formação de instrutores locais, ampliando o alcance da iniciativa e fortalecendo a autonomia digital das comunidades amazônicas.
"Em uma era dominada pela inteligência artificial e pela transformação digital, é fundamental que quem mora na floresta não fique de fora disso. A tecnologia pode - e deve - estar a favor dos amazônidas", afirma Netto.
Tecnologia que nasce da floresta
Os dois primeiros laboratórios do projeto já foram implantados em comunidades indígenas do Amazonas, com potencial para impactar centenas de pessoas direta e indiretamente. A proposta é simples, mas poderosa: conectar saberes tradicionais e tecnologias emergentes, transformando a Amazônia em um ecossistema vivo de inovação social.
Além da formação em ferramentas digitais, o projeto prevê ações voltadas à geração de renda, ao fortalecimento de negócios comunitários e à preservação da floresta por meio da tecnologia - mostrando que desenvolvimento e sustentabilidade podem caminhar juntos.
A Amazônia como protagonista na COP30
A participação de Netto na COP30 simboliza o encontro entre o local e o global - uma ponte entre as vozes da floresta e as decisões climáticas internacionais. Pela primeira vez em uma cidade amazônica, a conferência reunirá líderes, ativistas e especialistas do mundo todo. Netto levará a visão de quem vive na região e entende, na prática, os desafios e as soluções que emergem da Amazônia.
"Ir à COP é um sonho, mas ele só faz sentido porque vai com propósito. Quero representar a juventude amazônida e mostrar que nós também produzimos conhecimento, soluções e inovação. A Amazônia precisa ser protagonista, não apenas cenário dos debates climáticos", destaca.
Com o lema "Falar da Amazônia é nosso direito", Netto pretende inspirar outras lideranças jovens da região a ocupar espaços globais, mostrando que o futuro do planeta depende do fortalecimento das pessoas que vivem e cuidam da floresta.
https://www.acritica.com/geral/jovem-amazonense-levara-mensagem-da-floresta-a-cop30-falar-da-amazonia-e-nosso-direito-1.387998
Com uma trajetória voltada à inovação social e à educomunicação, Netto idealizou o Projeto de Letramento Digital Amazônico, que tem como objetivo levar mini laboratórios de tecnologia a comunidades indígenas do Amazonas. A iniciativa busca formar jovens e lideranças locais em inteligência artificial, programação, negócios e uso ético da tecnologia - garantindo que os povos da floresta também tenham acesso às ferramentas que moldam o futuro.
O projeto nasce em parceria com a DiversiData, organização que promove diversidade e inclusão no setor de tecnologia; com a LinuxTips, referência nacional em educação tecnológica; e com a Makira-e'ta, Rede de Mulheres Indígenas do Amazonas, por meio do projeto FIMI.
Juntas, as instituições apoiam a estruturação dos laboratórios e a formação de instrutores locais, ampliando o alcance da iniciativa e fortalecendo a autonomia digital das comunidades amazônicas.
"Em uma era dominada pela inteligência artificial e pela transformação digital, é fundamental que quem mora na floresta não fique de fora disso. A tecnologia pode - e deve - estar a favor dos amazônidas", afirma Netto.
Tecnologia que nasce da floresta
Os dois primeiros laboratórios do projeto já foram implantados em comunidades indígenas do Amazonas, com potencial para impactar centenas de pessoas direta e indiretamente. A proposta é simples, mas poderosa: conectar saberes tradicionais e tecnologias emergentes, transformando a Amazônia em um ecossistema vivo de inovação social.
Além da formação em ferramentas digitais, o projeto prevê ações voltadas à geração de renda, ao fortalecimento de negócios comunitários e à preservação da floresta por meio da tecnologia - mostrando que desenvolvimento e sustentabilidade podem caminhar juntos.
A Amazônia como protagonista na COP30
A participação de Netto na COP30 simboliza o encontro entre o local e o global - uma ponte entre as vozes da floresta e as decisões climáticas internacionais. Pela primeira vez em uma cidade amazônica, a conferência reunirá líderes, ativistas e especialistas do mundo todo. Netto levará a visão de quem vive na região e entende, na prática, os desafios e as soluções que emergem da Amazônia.
"Ir à COP é um sonho, mas ele só faz sentido porque vai com propósito. Quero representar a juventude amazônida e mostrar que nós também produzimos conhecimento, soluções e inovação. A Amazônia precisa ser protagonista, não apenas cenário dos debates climáticos", destaca.
Com o lema "Falar da Amazônia é nosso direito", Netto pretende inspirar outras lideranças jovens da região a ocupar espaços globais, mostrando que o futuro do planeta depende do fortalecimento das pessoas que vivem e cuidam da floresta.
https://www.acritica.com/geral/jovem-amazonense-levara-mensagem-da-floresta-a-cop30-falar-da-amazonia-e-nosso-direito-1.387998
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