De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios fecham ferrovia e fazem reféns no Pará
15/03/2001
Autor: Agência Estado
Fonte: O Popular - Goiânia - GO
A empresa paga R$ 64 mil por mês para a tribo porque a ferrovia passa dentro da reserva indígena e nega que tenha atrasado o repasse
Cerca de 80 índios da tribo Gavião, da reserva Mãe Maria, em Marabá, no sul do Pará, interditaram no início da tarde de ontem a ferrovia de Carajás, entre os municípios de São João do Araguaia (PA) e São Pedro da Água Branca (MA). Eles tomaram cinco funcionários da Companhia Vale do Rio Doce como reféns.
Os gaviões alegam que há quatro meses a Vale não repassa o pagamento pela passagem da ferrovia por dentro de suas terras. O pagamento é de R$ 64 mil mensais e é feito há mais de 20 anos. A empresa e os índios assinaram um contrato que, segundo o cacique Josimar Gavião, está sendo desrespeitado pela Vale.
Os trens só voltam a passar por aqui quando o dinheiro for depositado no banco, disse o cacique. Ele não confirmou se os índios mantinham reféns. Isso aí eu não posso dizer, esquivou-se.
Razão
A Fundação Nacional do Índio (Funai) em Marabá disse que durante o bloqueio da ferrovia alguns índios gaviões, pintados para a guerra, estariam mantendo os reféns dentro de um dos vagões do trem que transportava minério de ferro de Marabá para o porto da Ponta da Madeira (MA). A direção da Vale informou que o dinheiro tem sido repassado normalmente sem qualquer atraso. A empresa acrescentou não entender a razão do bloqueio.Técnicos da Funai deslocaram-se no final da tarde de Marabá para o local do bloqueio para negociar a liberação da ferrovia. A paralisação do sistema ferroviário da Vale pode provocar um prejuízo diário superior a R$ 3 milhões para a empresa.
Cerca de 80 índios da tribo Gavião, da reserva Mãe Maria, em Marabá, no sul do Pará, interditaram no início da tarde de ontem a ferrovia de Carajás, entre os municípios de São João do Araguaia (PA) e São Pedro da Água Branca (MA). Eles tomaram cinco funcionários da Companhia Vale do Rio Doce como reféns.
Os gaviões alegam que há quatro meses a Vale não repassa o pagamento pela passagem da ferrovia por dentro de suas terras. O pagamento é de R$ 64 mil mensais e é feito há mais de 20 anos. A empresa e os índios assinaram um contrato que, segundo o cacique Josimar Gavião, está sendo desrespeitado pela Vale.
Os trens só voltam a passar por aqui quando o dinheiro for depositado no banco, disse o cacique. Ele não confirmou se os índios mantinham reféns. Isso aí eu não posso dizer, esquivou-se.
Razão
A Fundação Nacional do Índio (Funai) em Marabá disse que durante o bloqueio da ferrovia alguns índios gaviões, pintados para a guerra, estariam mantendo os reféns dentro de um dos vagões do trem que transportava minério de ferro de Marabá para o porto da Ponta da Madeira (MA). A direção da Vale informou que o dinheiro tem sido repassado normalmente sem qualquer atraso. A empresa acrescentou não entender a razão do bloqueio.Técnicos da Funai deslocaram-se no final da tarde de Marabá para o local do bloqueio para negociar a liberação da ferrovia. A paralisação do sistema ferroviário da Vale pode provocar um prejuízo diário superior a R$ 3 milhões para a empresa.
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