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Presidente da Funai exige retirada de garimpeiros
05/04/2001
Fonte: Diário da Amazônia - Porto Velho - RO
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Glênio Costa Alvavez, disse na reunião com representantes indígenas da região de Cacoal e determinou a retirada imediata de aproximadamente 200 garimpeiros que ainda restam na Reserva Indígena Roosevelt, em Espigão do Oeste. O fato que mais chamou a atenção de Alvarez é
a prisão de 25 homens feita pelos próprios índios no início desta semana, o que teria gerado toda a movimentação. É a terceira visita da presidência da Funai ao Estado e a primeira dos últimos quinze anos.
Glênio Alvarez confirmou para a próxima segunda-feira a operação de desintrusão dos garimpeiros, uma ação que vai contar com cerca de 50 homens do Ibama, Polícia Federal, Funai e DNPM. Ele afirmou ainda que até o dia 15 de abril chega ao Estado uma equipe da Funai, de Brasília, para avaliar a situação dos 1.800 índios da região que vinham sendo indiretamente beneficiados com a exploração do garimpo. Os caciques cobraram cursos de capacitação e execução de projetos que possam representar alternativas de sobrevivência nas aldeias, com o fim do garimpo, reivindicações que Alvarez ouviu com atenção e fez o compromisso de atender.
Só na Reserva de Rosevelt, onde diamantes de alto valor comercial estão sendo explorados, vivem aproximadamente 300 índios. Foram desmatados, até agora, segundo o administrador regional da Funai, Augusto Silva, cerca de 30 quilômetros de extensão, às margens do Rio Roosevelt. Alvarez se diz surpreso com o impacto ambiental. O cacique Henrique Suruí, o mesmo que apontou uma flecha para o senador Antônio Carlos Magalhães no ano passado, em Brasília, fez várias reivindicações a Alvarez, dentre elas apoio ao desenvolvimento agrícola nas reservas. O presidente da Funai chegou na tarde de quarta-feira a Cacoal, quando iniciou reuniões com índios da região e servidores da instituição. Na noite de ontem seguiu para Porto Velho, com agenda lotada. Ele deve embarcar ainda hoje para Brasília.
a prisão de 25 homens feita pelos próprios índios no início desta semana, o que teria gerado toda a movimentação. É a terceira visita da presidência da Funai ao Estado e a primeira dos últimos quinze anos.
Glênio Alvarez confirmou para a próxima segunda-feira a operação de desintrusão dos garimpeiros, uma ação que vai contar com cerca de 50 homens do Ibama, Polícia Federal, Funai e DNPM. Ele afirmou ainda que até o dia 15 de abril chega ao Estado uma equipe da Funai, de Brasília, para avaliar a situação dos 1.800 índios da região que vinham sendo indiretamente beneficiados com a exploração do garimpo. Os caciques cobraram cursos de capacitação e execução de projetos que possam representar alternativas de sobrevivência nas aldeias, com o fim do garimpo, reivindicações que Alvarez ouviu com atenção e fez o compromisso de atender.
Só na Reserva de Rosevelt, onde diamantes de alto valor comercial estão sendo explorados, vivem aproximadamente 300 índios. Foram desmatados, até agora, segundo o administrador regional da Funai, Augusto Silva, cerca de 30 quilômetros de extensão, às margens do Rio Roosevelt. Alvarez se diz surpreso com o impacto ambiental. O cacique Henrique Suruí, o mesmo que apontou uma flecha para o senador Antônio Carlos Magalhães no ano passado, em Brasília, fez várias reivindicações a Alvarez, dentre elas apoio ao desenvolvimento agrícola nas reservas. O presidente da Funai chegou na tarde de quarta-feira a Cacoal, quando iniciou reuniões com índios da região e servidores da instituição. Na noite de ontem seguiu para Porto Velho, com agenda lotada. Ele deve embarcar ainda hoje para Brasília.
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