De Pueblos Indígenas en Brasil
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Thotham deverá transferir porto
22/05/2001
Fonte: A Gazeta - Vitória - ES
Linhares Sucursal A empresa Thotham Mineração Ltda terá que desistir de montar sua estrutura de desembarque de calcário em Santa Cruz, e deverá procurar outro local para desenvolver a atividade. Esta é a recomendação transmitida à indústria ontem, mediante ofício assinado pelo secretário Almir Bressan, da Secretaria de Estado Para Assuntos do Meio Ambiente (Seama). A decisão foi motivada pelos constantes debates e pela polêmica gerada em torno da questão.
Ontem, os diretores da empresa não foram localizados para comentar o assunto. Uma funcionária destacada no escritório de Santa Cruz afirmou, entretanto, que o texto do ofício ainda não era de conhecimento da direção da Thotham.
No documento, o secretário argumenta que a área da Gamboa, como é conhecido o terreno onde a Thotham pretendia instalar seu porto de desembarque de material, merece um desenvolvimento mais harmonioso com o turismo. A medida não invalida a licença concedida para que a indústria opere na região, o que só poderá ocorrer após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), conceder a licença de exploração.
A decisão da Seama foi recebida sem entusiasmo pelos ambientalistas e pela comunidade indígena. Isto, apesar de a medida ter sido considerada uma vitória antecipada da luta que se trava pela posse da área, ocupada desde agosto do ano passado por índios guaranis. Para o secretário geral da Associação Indígena Tupiniquim e Guarani, Lauro Martins, a saída da Thotham da área seria inevitável. Ele não tem dúvidas de que terreno, que tem 50 hectares, será reconhecido como terra indígena. O presidente da Associação de Empresas de Turismo de Aracruz, Mário Camillo de Oliveira Netto, disse que a questão já estava consumada, ao se referir às expectativas otimistas de que a área será considerada indígena.
Ontem, os diretores da empresa não foram localizados para comentar o assunto. Uma funcionária destacada no escritório de Santa Cruz afirmou, entretanto, que o texto do ofício ainda não era de conhecimento da direção da Thotham.
No documento, o secretário argumenta que a área da Gamboa, como é conhecido o terreno onde a Thotham pretendia instalar seu porto de desembarque de material, merece um desenvolvimento mais harmonioso com o turismo. A medida não invalida a licença concedida para que a indústria opere na região, o que só poderá ocorrer após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), conceder a licença de exploração.
A decisão da Seama foi recebida sem entusiasmo pelos ambientalistas e pela comunidade indígena. Isto, apesar de a medida ter sido considerada uma vitória antecipada da luta que se trava pela posse da área, ocupada desde agosto do ano passado por índios guaranis. Para o secretário geral da Associação Indígena Tupiniquim e Guarani, Lauro Martins, a saída da Thotham da área seria inevitável. Ele não tem dúvidas de que terreno, que tem 50 hectares, será reconhecido como terra indígena. O presidente da Associação de Empresas de Turismo de Aracruz, Mário Camillo de Oliveira Netto, disse que a questão já estava consumada, ao se referir às expectativas otimistas de que a área será considerada indígena.
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