De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Índios exigem R$ 20 mil para devolver carros
10/08/2001
Autor: Nelson Francisco
Fonte: O Estado de S. Paulo-SP
Revoltados com a pesca predatória, eles retiveram caminhonetes de turistas
Funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) tentam negociar, em São Félix do Araguaia, a 1.140 quilômetros de Cuiabá, a liberação de três caminhonetes de 13 turistas que foram apreendidas desde domingo por índios carajás. Eles exigem o pagamento de R$ 20 mil para devolver os veículos. No domingo, o grupo de turistas foi pescar na Ilha do Bananal, onde vivem aproximadamente 500 índios. A princípio, foram recebidos de forma amistosa. Após tentar iniciar a viagem de volta, o grupo de amigos foi surpreendido com a apreensão das caminhonetes. Eles tornaram-se reféns dos índios até o início da noite de domingo, quando foram libertados. Os indígenas da aldeia de Santa Isabel do Morro avisaram que só devolveriam os carros após receberem o dinheiro. Os turistas, que são goianos e paranaenses, estão abrigados na garagem de uma casa em São Félix de Araguaia, segundo informações da Funai. Os pescadores não querem sair do local enquanto não forem devolvidas as caminhonetes. "É uma quantia absurda", afirmou o comerciante Ciro Gatto, de 43 anos, um dos integrantes do grupo. Acordo - Até começo da noite de ontem, as duas partes ainda não haviam chegado a um acordo. Segundo o funcionário da Funai José Javaé, os indígenas estão irredutíveis. Eles estariam revoltados com a "invasão" de pescadores na reserva nos últimos meses, que levam os peixes de lá e não trazem nenhum benefício para a área . Javaé afirmou também que os turistas não tinham nenhuma autorização da administrações regionais da Funai para acampar perto da aldeia Santa Isabel do Morro, que fica distante 6 quilômetros de São Félix do Araguaia. Estão em poder dos índios uma caminhonete D-20, uma F-1.000 e uma Mitsubishi. Os veículos estão retidos dentro da reserva.
Funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) tentam negociar, em São Félix do Araguaia, a 1.140 quilômetros de Cuiabá, a liberação de três caminhonetes de 13 turistas que foram apreendidas desde domingo por índios carajás. Eles exigem o pagamento de R$ 20 mil para devolver os veículos. No domingo, o grupo de turistas foi pescar na Ilha do Bananal, onde vivem aproximadamente 500 índios. A princípio, foram recebidos de forma amistosa. Após tentar iniciar a viagem de volta, o grupo de amigos foi surpreendido com a apreensão das caminhonetes. Eles tornaram-se reféns dos índios até o início da noite de domingo, quando foram libertados. Os indígenas da aldeia de Santa Isabel do Morro avisaram que só devolveriam os carros após receberem o dinheiro. Os turistas, que são goianos e paranaenses, estão abrigados na garagem de uma casa em São Félix de Araguaia, segundo informações da Funai. Os pescadores não querem sair do local enquanto não forem devolvidas as caminhonetes. "É uma quantia absurda", afirmou o comerciante Ciro Gatto, de 43 anos, um dos integrantes do grupo. Acordo - Até começo da noite de ontem, as duas partes ainda não haviam chegado a um acordo. Segundo o funcionário da Funai José Javaé, os indígenas estão irredutíveis. Eles estariam revoltados com a "invasão" de pescadores na reserva nos últimos meses, que levam os peixes de lá e não trazem nenhum benefício para a área . Javaé afirmou também que os turistas não tinham nenhuma autorização da administrações regionais da Funai para acampar perto da aldeia Santa Isabel do Morro, que fica distante 6 quilômetros de São Félix do Araguaia. Estão em poder dos índios uma caminhonete D-20, uma F-1.000 e uma Mitsubishi. Os veículos estão retidos dentro da reserva.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.