De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Desnutrição ameaça índios no Oeste
15/08/2001
Autor: Patrícia Iunovich
Fonte: O Estado do Paraná- Curitiba-PR
A desnutrição já atinge 20 índios avás-guaranis no Extremo-Oeste do Paraná. São meninos e meninas com idade entre zero e seis anos da aldeia de Santa Rosa do Ocoí, em São Miguel do Iguaçu, a 35 quilômetros de Foz do Iguaçu. Outras 20 crianças da tribo estão subnutridas e a ameaça de novos casos é iminente na reserva. A falta de acompanhamento por parte de entidades responsáveis e a resistência da população indígena às mudanças necessárias de hábitos alimentares são os principais problemas para a erradicação da doença na aldeia.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) chegaram a contratar uma nutricionista para ajudar na mudança da alimentação dos índios, mas o atraso da chegada das cestas básicas para o início do programa de reeducação alimentar comprometeu o trabalho. A burocracia coloca em risco a saúde do restante da população indígena, que sofre as conseqüências da influência do homem branco também nos hábitos alimentares.
No mês passado, a Secretaria de Saúde de São Miguel confirmou que vários índios da aldeia atendida pelo município estão com o peso bem abaixo do normal. Os antigos pratos tradicionais deram lugar a produtos industrializados como refrigerantes, salgados e chocolates.
A aldeia avá-guarani tem cerca de 480 índios, que vivem numa área de 231 hectares na zona rural de São Miguel do Iguaçu. A tribo não vive por conta própria. O ultraje não se resume à perda de identidade indígena, mas estende-se sobretudo à dependência da comunidade ao homem branco, que vai desde o tratamento dos doentes ao cultivo da terra para a subsistência.
Antes livres das convenções e delimitações territoriais, os avás-guaranis habitavam toda a região que hoje compreende o Oeste do Paraná e Leste do Paraguai. Desde a formação do reservatório da usina de Itaipu e o assentamento na reserva do Ocoí, há 18 anos, muitos índios que moravam no país vizinho cruzaram o Rio Paraná para viver na aldeia.
A comunidade subiu de pouco mais de 20 famílias em 1982 para 103 atualmente, que vivem em 97 casas de pau-a-pique. As habitações são tão precárias, que mal conseguem protegê-los das intempéries. Estão localizadas ao longo das margens de duas estradinhas de terra que dão acesso à escola onde estudam 113 indiozinhos e ao único poço artesiano que abastece toda aldeia.
Para sobreviver, os avás-guaranis da reserva cultivam milho, mandioca, feijão, arroz, batata, amendoim, entre outros. Muitos deles ainda têm de trabalhar como bóias-frias nas lavouras da região para garantir a subsistência da aldeia. O transporte até esses lugares é feito em paus-de-arara. No ano passado, 20 índios contraíram malária.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) chegaram a contratar uma nutricionista para ajudar na mudança da alimentação dos índios, mas o atraso da chegada das cestas básicas para o início do programa de reeducação alimentar comprometeu o trabalho. A burocracia coloca em risco a saúde do restante da população indígena, que sofre as conseqüências da influência do homem branco também nos hábitos alimentares.
No mês passado, a Secretaria de Saúde de São Miguel confirmou que vários índios da aldeia atendida pelo município estão com o peso bem abaixo do normal. Os antigos pratos tradicionais deram lugar a produtos industrializados como refrigerantes, salgados e chocolates.
A aldeia avá-guarani tem cerca de 480 índios, que vivem numa área de 231 hectares na zona rural de São Miguel do Iguaçu. A tribo não vive por conta própria. O ultraje não se resume à perda de identidade indígena, mas estende-se sobretudo à dependência da comunidade ao homem branco, que vai desde o tratamento dos doentes ao cultivo da terra para a subsistência.
Antes livres das convenções e delimitações territoriais, os avás-guaranis habitavam toda a região que hoje compreende o Oeste do Paraná e Leste do Paraguai. Desde a formação do reservatório da usina de Itaipu e o assentamento na reserva do Ocoí, há 18 anos, muitos índios que moravam no país vizinho cruzaram o Rio Paraná para viver na aldeia.
A comunidade subiu de pouco mais de 20 famílias em 1982 para 103 atualmente, que vivem em 97 casas de pau-a-pique. As habitações são tão precárias, que mal conseguem protegê-los das intempéries. Estão localizadas ao longo das margens de duas estradinhas de terra que dão acesso à escola onde estudam 113 indiozinhos e ao único poço artesiano que abastece toda aldeia.
Para sobreviver, os avás-guaranis da reserva cultivam milho, mandioca, feijão, arroz, batata, amendoim, entre outros. Muitos deles ainda têm de trabalhar como bóias-frias nas lavouras da região para garantir a subsistência da aldeia. O transporte até esses lugares é feito em paus-de-arara. No ano passado, 20 índios contraíram malária.
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