De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Violência leva índios a apelar para ministro
28/08/2001
Fonte: Diário de Pernambuco-PE
Lideranças do povo Xukuru se encontram hoje, às 14h, em Brasília, com o ministro da Justiça, José Gregori. O cacique Marcos Luidson (Marcos Xukuru) e o vice-cacique José Barbosa dos Santos (Zé de Santa) vão pedir que o Governo federal acelere o processo de desapropriação de terras em Pesqueira. Além disso, cobrarão mais rigor às polícias Federal e Civil nos inquéritos que apuram a morte do cacique Xicão, morto em 1998, e de Chico Quelé, assassinado na semana passada.
Na audiência as lideranças apresentarão um dossiê a Gregori, descrevendo a situação que
enfrenta o povo indígena. "É muito tenso o clima na região e não queremos que novas
tragédias aconteçam", comentou o cacique, 22 anos, filho de Xicão, lembrando a morte do pai e as ameaças que passou a sofrer desde que ficou à frente da nação Xukuru. Ele assumiu o comando em janeiro do ano passado e em março recebeu uma carta anônima o ameaçando de
morte. Os dois líderes serão acompanhados pelo deputado federal Fernando Ferro (PT) e por representantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Segundo o vice-presidente do Cimi, Saulo Ferreira Feitosa, as ações do Governo brasileiro
precisam sair do papel. "Caso contrário, tensão e mortes continuarão existindo", comentou. A
disputa pelos 27,5 mil hectares entre índios e posseiros, em Pesqueira, já resultou em 27
mortes. Em maio deste ano, lembrou, foi homologada a demarcação das terras, mas o clima
de insegurança permanece porque 281 fazendeiros, posseiros e grileiros ainda vivem na área.
Integrantes da nação Xukuru acreditam que o assassinato de Chico Quelé é a comprovação de
que existe uma relação de índios marcados para morrer. Os assassinatos - apontam - ocorrem
a cada três anos. Eles rememoram as mortes de José Everaldo Rodrigues, em 1992, do
procurador da Funai Geraldo Rolim, em 1995, e de Xicão. Na última sexta-feira, a Polícia
Federal ouviu o índio Djalma, que acompanhava Chico Quelé na hora do crime, mas segundo a
assessoria de Imprensa, nada de novo foi revelado.
Na audiência as lideranças apresentarão um dossiê a Gregori, descrevendo a situação que
enfrenta o povo indígena. "É muito tenso o clima na região e não queremos que novas
tragédias aconteçam", comentou o cacique, 22 anos, filho de Xicão, lembrando a morte do pai e as ameaças que passou a sofrer desde que ficou à frente da nação Xukuru. Ele assumiu o comando em janeiro do ano passado e em março recebeu uma carta anônima o ameaçando de
morte. Os dois líderes serão acompanhados pelo deputado federal Fernando Ferro (PT) e por representantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Segundo o vice-presidente do Cimi, Saulo Ferreira Feitosa, as ações do Governo brasileiro
precisam sair do papel. "Caso contrário, tensão e mortes continuarão existindo", comentou. A
disputa pelos 27,5 mil hectares entre índios e posseiros, em Pesqueira, já resultou em 27
mortes. Em maio deste ano, lembrou, foi homologada a demarcação das terras, mas o clima
de insegurança permanece porque 281 fazendeiros, posseiros e grileiros ainda vivem na área.
Integrantes da nação Xukuru acreditam que o assassinato de Chico Quelé é a comprovação de
que existe uma relação de índios marcados para morrer. Os assassinatos - apontam - ocorrem
a cada três anos. Eles rememoram as mortes de José Everaldo Rodrigues, em 1992, do
procurador da Funai Geraldo Rolim, em 1995, e de Xicão. Na última sexta-feira, a Polícia
Federal ouviu o índio Djalma, que acompanhava Chico Quelé na hora do crime, mas segundo a
assessoria de Imprensa, nada de novo foi revelado.
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