De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Fazendeiros planejam contratar pistoleiros para expulsar caiovás
26/01/2004
Fonte: OESP, Nacioanal, p.A6
Fazendeiros planejam contratar pistoleiros para expulsar caiovás
JOSÉ MARIA TOMAZELA
IGUATEMI - Fazendeiros da região de Iguatemi e Japorã, em Mato Grosso do Sul, estão preparados para usar a força e expulsar os índios que desde 22 de dezembro ocupam 14 fazendas na região. A varredura das propriedades seria feita por grupos armados, contratados possivelmente no Paraguai. As áreas invadidas ficam na fronteira com esse país vizinho.
Essa intenção, manifestada na reunião que um grupo de fazendeiros manteve com o secretário da Segurança Pública, Dagoberto Nogueira, na sexta-feira, em Ponta Porã, foi confirmada ontem, em Iguatemi, pelo dono da Fazenda São Jorge, Pedro Fernandes. "Nossa paciência acabou e, já que as autoridades não agem, vamos fazer justiça por conta própria."
Indagado sobre os meios para isso, respondeu: "Todos os meios possíveis." Já os caciques e outros líderes dos 3.700 índios que ocupam as terras decidiam que só sairão do local mortos.
O fazendeiro não quis dar detalhes, mas diz que pode haver mortes: "O fim pode ser trágico, mas não assumiremos a responsabilidade sozinhos. Se algum índio morrer, a Funai, a Polícia Federal e a Justiça terão de arcar com sua parcela de culpa."
OESP, 26/01/2004, p. A6.
JOSÉ MARIA TOMAZELA
IGUATEMI - Fazendeiros da região de Iguatemi e Japorã, em Mato Grosso do Sul, estão preparados para usar a força e expulsar os índios que desde 22 de dezembro ocupam 14 fazendas na região. A varredura das propriedades seria feita por grupos armados, contratados possivelmente no Paraguai. As áreas invadidas ficam na fronteira com esse país vizinho.
Essa intenção, manifestada na reunião que um grupo de fazendeiros manteve com o secretário da Segurança Pública, Dagoberto Nogueira, na sexta-feira, em Ponta Porã, foi confirmada ontem, em Iguatemi, pelo dono da Fazenda São Jorge, Pedro Fernandes. "Nossa paciência acabou e, já que as autoridades não agem, vamos fazer justiça por conta própria."
Indagado sobre os meios para isso, respondeu: "Todos os meios possíveis." Já os caciques e outros líderes dos 3.700 índios que ocupam as terras decidiam que só sairão do local mortos.
O fazendeiro não quis dar detalhes, mas diz que pode haver mortes: "O fim pode ser trágico, mas não assumiremos a responsabilidade sozinhos. Se algum índio morrer, a Funai, a Polícia Federal e a Justiça terão de arcar com sua parcela de culpa."
OESP, 26/01/2004, p. A6.
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