De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Terras indígenas podem se transformar em desertos
09/03/2005
Fonte: Estadão do Norte-Porto Velho-RO
As constantes invasões das terras indígenas podem transformar as reservas de preservação permanente em um deserto, como o do Saara, na África, ou do Atacama, no Chile. Essa nefasta e desalentadora possibilidade por técnicos da Funai - a Fundação Nacional do Índio, depois de uma operação que culminou com a apreensão de madeiras roubadas das terras dos Uru-Eu-Wau-Wau, mais precisamente nas proximidades do município de Jorge Teixeira, no interior de Rondônia.
Com um perímetro de 865,15 quilômetros e superfície de 1.867.117,80 hectares, a terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau vem sendo saqueada por tronqueiros e madeireiros que estão roubando grande volume de madeiras nobres, comprometendo não apenas o ecossistema, mas sobretudo a biodiversidade da região.
"Esta situação nos preocupa muito, pois, se a mesma perdurar, corremos o risco de, num futuro não muito distante, estas áreas de preservação ambiental desaparecerem com suas belezas naturais, transformando-se em desertos, com prejuízo único e irracional para a humanidade, em especial ao povo brasileiro, principalmente às comunidades indígenas", denuncia o chefe do Setor de Fiscalização da Funai, Sebastião Beserra Leal, que esteve na área constando, in loco, a veracidade dos fatos.
A situação é tão grave que os técnicos da Funai apelam ao Ministério da Justiça, no sentido de liberar um grande volume de recursos para que a Fundação possa realizar uma fiscalização mais ostensiva e permanente, de forma a inibir as invasões. Até porque os grandes grupos madeireiros estão usando de todos os artifícios para burlarem a fiscalização e, assim, continuar desmatando ilegalmente as terras indígenas.
Os técnicos Sebastião Beserra Leal, Alberto Macedo Pena Sobrinho, Osni Schweppe e Nélio Agapito Pereira têm realizado incursões permanentes na terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau, mas o problema das invasões não foi contornado. Além de defenderem a realização de um levantamento dos danos ambientais causados pelos madeireiros e garimpeiros, eles querem que o Governo Federal repense a política indigenista.
Com um perímetro de 865,15 quilômetros e superfície de 1.867.117,80 hectares, a terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau vem sendo saqueada por tronqueiros e madeireiros que estão roubando grande volume de madeiras nobres, comprometendo não apenas o ecossistema, mas sobretudo a biodiversidade da região.
"Esta situação nos preocupa muito, pois, se a mesma perdurar, corremos o risco de, num futuro não muito distante, estas áreas de preservação ambiental desaparecerem com suas belezas naturais, transformando-se em desertos, com prejuízo único e irracional para a humanidade, em especial ao povo brasileiro, principalmente às comunidades indígenas", denuncia o chefe do Setor de Fiscalização da Funai, Sebastião Beserra Leal, que esteve na área constando, in loco, a veracidade dos fatos.
A situação é tão grave que os técnicos da Funai apelam ao Ministério da Justiça, no sentido de liberar um grande volume de recursos para que a Fundação possa realizar uma fiscalização mais ostensiva e permanente, de forma a inibir as invasões. Até porque os grandes grupos madeireiros estão usando de todos os artifícios para burlarem a fiscalização e, assim, continuar desmatando ilegalmente as terras indígenas.
Os técnicos Sebastião Beserra Leal, Alberto Macedo Pena Sobrinho, Osni Schweppe e Nélio Agapito Pereira têm realizado incursões permanentes na terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau, mas o problema das invasões não foi contornado. Além de defenderem a realização de um levantamento dos danos ambientais causados pelos madeireiros e garimpeiros, eles querem que o Governo Federal repense a política indigenista.
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