De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios deixam cidades de Pernambuco sem luz
28/11/2003
Fonte: GM, Energia, p. A7
Índios deixam cidades de Pernambuco sem luz
Índios da tribo Fulni-ô interromperam ontem por cinco horas o fornecimento de energia elétrica da Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe). A interrupção atingiu quatro cidades da região do polígono das secas, no agreste pernambucano. Os índios provocaram um curto-circuito em duas linhas de transmissão entre os municípios de Bom Conselho e Águas Belas. Os fulni-ôs habitam uma reserva com 11 mil hectares em volta do município de Águas Belas e fizeram um protesto contra uma subestação da Celpe localizada na área da reserva. Além de Águas Belas, também ficaram sem energia os municípios de Iati, Itaíba e Manari. Cerca de 95 mil pessoas habitam as quatro cidades.
Segundo o diretor de gestão de ativos da Celpe, Gustavo Alencar, a empresa pagou aos índios fulni-ôs 150 mil ORTNs em 1985 para poder instalar a subestação que atende Águas Belas e região. Alencar disse que anteontem a empresa recebeu um abaixo-assinado dos índios, que exigem novo pagamento pelo uso da área onde foi instalada a subestação. "Nós fomos surpreendidos pelo abaixo-assinado e pelo protesto do tribo", disse. Segundo Alencar, o fornecimento de energia foi interrompido às 9h22 e reestabelecido às 14h14 de ontem. O diretor afirmou que foi feita uma negociação com os índios ontem e foi marcada uma reunião para a próxima segunda-feira na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Recife.
A tribo dos Fulni-ôs é composta por 2.930 índios, segundo levantamento de 1999, e é a única remanescente em Pernambuco. Os fulni-ôs são os únicos do Nordeste que preservaram a língua nativa, o ia-tê. No primeiro semestre, índios da tribo Krikati ameaçaram interromper o fornecimento de energia da Eletronorte e da Cemar, no Maranhão, caso a Cemar não concordasse em pagar pelo uso de áreas de sua reserva onde as linhas estão instaladas.
GM, 28/11/2003, Energia, p. A7
Índios da tribo Fulni-ô interromperam ontem por cinco horas o fornecimento de energia elétrica da Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe). A interrupção atingiu quatro cidades da região do polígono das secas, no agreste pernambucano. Os índios provocaram um curto-circuito em duas linhas de transmissão entre os municípios de Bom Conselho e Águas Belas. Os fulni-ôs habitam uma reserva com 11 mil hectares em volta do município de Águas Belas e fizeram um protesto contra uma subestação da Celpe localizada na área da reserva. Além de Águas Belas, também ficaram sem energia os municípios de Iati, Itaíba e Manari. Cerca de 95 mil pessoas habitam as quatro cidades.
Segundo o diretor de gestão de ativos da Celpe, Gustavo Alencar, a empresa pagou aos índios fulni-ôs 150 mil ORTNs em 1985 para poder instalar a subestação que atende Águas Belas e região. Alencar disse que anteontem a empresa recebeu um abaixo-assinado dos índios, que exigem novo pagamento pelo uso da área onde foi instalada a subestação. "Nós fomos surpreendidos pelo abaixo-assinado e pelo protesto do tribo", disse. Segundo Alencar, o fornecimento de energia foi interrompido às 9h22 e reestabelecido às 14h14 de ontem. O diretor afirmou que foi feita uma negociação com os índios ontem e foi marcada uma reunião para a próxima segunda-feira na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Recife.
A tribo dos Fulni-ôs é composta por 2.930 índios, segundo levantamento de 1999, e é a única remanescente em Pernambuco. Os fulni-ôs são os únicos do Nordeste que preservaram a língua nativa, o ia-tê. No primeiro semestre, índios da tribo Krikati ameaçaram interromper o fornecimento de energia da Eletronorte e da Cemar, no Maranhão, caso a Cemar não concordasse em pagar pelo uso de áreas de sua reserva onde as linhas estão instaladas.
GM, 28/11/2003, Energia, p. A7
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