De Pueblos Indígenas en Brasil
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Índios e posseiros à beira de um conflito
02/08/2004
Fonte: JB, País, p. A6
Índios e posseiros à beira de um conflito
Índios querem voltar a reserva ocupada
Os índios xavante, acampados na BR-158, no Mato Grosso, só vão esperar o retorno de duas crianças da tribo - hospitalizadas em estado grave há uma semana com desnutrição e pneumonia - para ocupar a reserva Marãwatsedé, invadida por posseiros. Na semana passada, três outras crianças, uma de um ano e meio e duas de um ano, morreram. Os índios culpam a ocupação pelas mortes.
Segundo Edson Beiriz, administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Goiânia e coordenador das ações da fundação junto à comunidade xavante, os índios vivem há nove meses em acampamentos à beira da estrada, desde que as terras foram ocupadas por posseiros:
- A cultura deles está toda comprometida. Não estão se alimentando com o que é próprio da cultura deles, da caça e da pesca. Estão vivendo de doação de cestas básicas - disse o administrador.
A ameaça de invasão da reserva se intensificou ontem, quando as três crianças mortas foram enterradas à beira da estrada, que foi interditada pelos xavantes.
- Conseguimos negociar que os índios aguardem até a volta das crianças. Será o limite para eles retornem - afirmou Edson.
O conflito entre índios e fazendeiros envolve uma área de 165 mil hectares, ocupada por cerca de 400 posseiros. Os xavante recebem apoio do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
JB, 02/08/2004, País, p. A6
Índios querem voltar a reserva ocupada
Os índios xavante, acampados na BR-158, no Mato Grosso, só vão esperar o retorno de duas crianças da tribo - hospitalizadas em estado grave há uma semana com desnutrição e pneumonia - para ocupar a reserva Marãwatsedé, invadida por posseiros. Na semana passada, três outras crianças, uma de um ano e meio e duas de um ano, morreram. Os índios culpam a ocupação pelas mortes.
Segundo Edson Beiriz, administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Goiânia e coordenador das ações da fundação junto à comunidade xavante, os índios vivem há nove meses em acampamentos à beira da estrada, desde que as terras foram ocupadas por posseiros:
- A cultura deles está toda comprometida. Não estão se alimentando com o que é próprio da cultura deles, da caça e da pesca. Estão vivendo de doação de cestas básicas - disse o administrador.
A ameaça de invasão da reserva se intensificou ontem, quando as três crianças mortas foram enterradas à beira da estrada, que foi interditada pelos xavantes.
- Conseguimos negociar que os índios aguardem até a volta das crianças. Será o limite para eles retornem - afirmou Edson.
O conflito entre índios e fazendeiros envolve uma área de 165 mil hectares, ocupada por cerca de 400 posseiros. Os xavante recebem apoio do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
JB, 02/08/2004, País, p. A6
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