De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios invadem empresa do ES de novo
07/10/2005
Fonte: FSP, Brasil, p. A14
Índios invadem empresa do ES de novo
Tupiniquins e guaranis reivindicam 11 mil hectares da Aracruz
DA AGÊNCIA FOLHA
Cerca de cem índios das etnias tupiniquim e guarani invadiram ontem pela manhã parte das instalações da Aracruz Celulose, no município de Aracruz (79 km ao norte de Vitória). Eles querem a desapropriação de 11 mil hectares de terras da empresa.
Parte dos invasores ficou num prédio da área administrativa da empresa. No final da tarde, mulheres e crianças deixaram o local. Alguns homens, entre eles chefes, permaneciam lá dentro até o fechamento desta edição.
Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e estudantes, do lado de fora da fábrica, fizeram manifestações de apoio.
A Aracruz Celulose já havia tido uma área sua tomada por índios em maio. Na ocasião, cerca de 400 tupiniquins e guaranis invadiram um terreno da empresa e derrubaram alguns eucaliptos.
Eles querem a desapropriação com base num estudo antropológico feito pela Funai (Fundação Nacional do Índio) em 1997, segundo o qual 18 mil hectares, uma parte da empresa, eram terras indígenas. Atualmente, os índios dispõem de 7.000 hectares.
O gerente de relação com a comunidade indígena da Aracruz Celulose, Jessé Marques, disse que a área de 385 mil hectares onde está instalado o complexo foi comprada em 1980 e que, em 1998, foi firmado um termo de conduta entre representantes dos índios e da Aracruz em que a empresa se comprometia a destinar recursos para projetos. Ele disse que foram desembolsados R$ 23 milhões desde então.
FSP, 07/10/2005, Brasil, p. A14
Tupiniquins e guaranis reivindicam 11 mil hectares da Aracruz
DA AGÊNCIA FOLHA
Cerca de cem índios das etnias tupiniquim e guarani invadiram ontem pela manhã parte das instalações da Aracruz Celulose, no município de Aracruz (79 km ao norte de Vitória). Eles querem a desapropriação de 11 mil hectares de terras da empresa.
Parte dos invasores ficou num prédio da área administrativa da empresa. No final da tarde, mulheres e crianças deixaram o local. Alguns homens, entre eles chefes, permaneciam lá dentro até o fechamento desta edição.
Integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e estudantes, do lado de fora da fábrica, fizeram manifestações de apoio.
A Aracruz Celulose já havia tido uma área sua tomada por índios em maio. Na ocasião, cerca de 400 tupiniquins e guaranis invadiram um terreno da empresa e derrubaram alguns eucaliptos.
Eles querem a desapropriação com base num estudo antropológico feito pela Funai (Fundação Nacional do Índio) em 1997, segundo o qual 18 mil hectares, uma parte da empresa, eram terras indígenas. Atualmente, os índios dispõem de 7.000 hectares.
O gerente de relação com a comunidade indígena da Aracruz Celulose, Jessé Marques, disse que a área de 385 mil hectares onde está instalado o complexo foi comprada em 1980 e que, em 1998, foi firmado um termo de conduta entre representantes dos índios e da Aracruz em que a empresa se comprometia a destinar recursos para projetos. Ele disse que foram desembolsados R$ 23 milhões desde então.
FSP, 07/10/2005, Brasil, p. A14
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