De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Índios negociam saída
27/01/2004
Fonte: JB, País, p. A6
Índios negociam saída
Justiça do Mato Grosso do Sul mantém prazo
Fernanda Nidecker
A desembargadora Consuelo Yoshida, da 3ª Região do Tribunal Regional Federal, manteve ontem a ordem judicial emitida na semana passada, estabelecendo o prazo de 20 dias para a reintegração de posse de 14 fazendas ocupadas por 1.500 índios em Japorã, no Mato Grosso do Sul.
A decisão da desembargadora partiu de um agravo feito por um fazendeiro cujas terras estão ocupadas. Consuelo Yoshida considerou que, ''para que as negociações avancem mais rapidamente e tenham êxito, é preciso respeitar a tradição dos guarani-caiuás, que decidem de forma colegiada, mediante consulta às lideranças das diferentes tribos do grupo, o que demanda alguns dias.''
Até ontem irredutíveis, os índios estudam a possibilidade de sair pacificamente de parte das propriedades ocupadas desde 22 de dezembro. Segundo o administrador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), Wilian Rodrigues, lideranças tribais passaram o dia reunidas, negociando um acordo que determinaria a criação de oito grupos de vigília nas porteiras das fazendas.
Em Brasília, a Funai também esteve reunida para discutir um relatório elaborado pelos antropólogos Rubens de Almeida e Fábio Mura. O documento comprovaria que 7,8 mil hectares daquela região já tiveram a presença de índios em décadas passadas, além dos 1.600 da aldeia Porto Lindo, onde vivem hoje 3.200 índios.
Segundo o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, o levantamento deve terminar em 10 dias, mas a conclusão da tramitação pode levar até nove meses. Como condição para deixar as terras, os índios também querem negociar com a Funai a diminuição deste prazo, além de garantias de assistência.
JB, 27/01/2004, País, p. A6
Justiça do Mato Grosso do Sul mantém prazo
Fernanda Nidecker
A desembargadora Consuelo Yoshida, da 3ª Região do Tribunal Regional Federal, manteve ontem a ordem judicial emitida na semana passada, estabelecendo o prazo de 20 dias para a reintegração de posse de 14 fazendas ocupadas por 1.500 índios em Japorã, no Mato Grosso do Sul.
A decisão da desembargadora partiu de um agravo feito por um fazendeiro cujas terras estão ocupadas. Consuelo Yoshida considerou que, ''para que as negociações avancem mais rapidamente e tenham êxito, é preciso respeitar a tradição dos guarani-caiuás, que decidem de forma colegiada, mediante consulta às lideranças das diferentes tribos do grupo, o que demanda alguns dias.''
Até ontem irredutíveis, os índios estudam a possibilidade de sair pacificamente de parte das propriedades ocupadas desde 22 de dezembro. Segundo o administrador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), Wilian Rodrigues, lideranças tribais passaram o dia reunidas, negociando um acordo que determinaria a criação de oito grupos de vigília nas porteiras das fazendas.
Em Brasília, a Funai também esteve reunida para discutir um relatório elaborado pelos antropólogos Rubens de Almeida e Fábio Mura. O documento comprovaria que 7,8 mil hectares daquela região já tiveram a presença de índios em décadas passadas, além dos 1.600 da aldeia Porto Lindo, onde vivem hoje 3.200 índios.
Segundo o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, o levantamento deve terminar em 10 dias, mas a conclusão da tramitação pode levar até nove meses. Como condição para deixar as terras, os índios também querem negociar com a Funai a diminuição deste prazo, além de garantias de assistência.
JB, 27/01/2004, País, p. A6
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