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Indios, armados, ocupam e comecam a demarcar area da Aracruz Celulose
18/05/2005
Autor: Carlos Orletti
Fonte: O Globo, O País, p. 12
Índios, armados, ocupam e começam a demarcar área da Aracruz Celulose
Carlos Orletti
Especial para O Globo
Cansados de esperar por uma decisão da Justiça sobre a posse de uma área de 11 mil hectares, mais de 300 índios de diversas aldeias de Aracruz, no Espírito Santo, tentaram ontem resolver o problema com as próprias mãos: armados de arcos, flechas, bordunas e tacapes, pintaram o corpo para a guerra e começaram logo cedo a demarcar a terra, temporariamente em poder da empresa Aracruz Celulose.
A área está coberta por eucaliptos. Os tupiniquins e guaranis justificaram a atitude pela demora da Justiça a dar uma sentença, embora acreditem que sejam os donos da terra.
- Já tem algum tempo que estamos recorrendo pelos meios legais. Mas a Justiça é lenta. Nós, índios, temos a força dos nossos antepassados e decidimos não esperar mais. Não falamos em negociação. Queremos as terras - disse o cacique Jaguaretê, explicando que a decisão de demarcar a terra por conta própria foi tomada pelo Conselho Indígena.
Índios fecharam entrada de área em disputa
Com faixas sobre o direito dos índios sobre as terras, eles fecharam as entradas da área. Munidos de moto-serras, derrubaram centenas de eucaliptos, estabelecendo os limites das terras que consideram deles.
Em 1998, a Funai fez uma pesquisa e mostrou que as aldeias tupiniquim e guarani teriam direito a mais de 18 mil hectares. De posse do relatório, os índios entraram na Justiça com pedido de reintegração de posse, mas conseguiram acrescentar pouco ao território indígena.
Os caciques enviaram uma carta ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, pedindo apoio para a ocupação das terras. A Aracruz Celulose informou que vai recorrer à Justiça.
- A atitude dos índios transgride o direito de propriedade e, por isso, a Aracruz irá em defesa de seus direitos - afirmou o gerente de Relações com a Comunidade, Jessé Marques.
O Globo, 18/05/2005, O País, p. 12
Carlos Orletti
Especial para O Globo
Cansados de esperar por uma decisão da Justiça sobre a posse de uma área de 11 mil hectares, mais de 300 índios de diversas aldeias de Aracruz, no Espírito Santo, tentaram ontem resolver o problema com as próprias mãos: armados de arcos, flechas, bordunas e tacapes, pintaram o corpo para a guerra e começaram logo cedo a demarcar a terra, temporariamente em poder da empresa Aracruz Celulose.
A área está coberta por eucaliptos. Os tupiniquins e guaranis justificaram a atitude pela demora da Justiça a dar uma sentença, embora acreditem que sejam os donos da terra.
- Já tem algum tempo que estamos recorrendo pelos meios legais. Mas a Justiça é lenta. Nós, índios, temos a força dos nossos antepassados e decidimos não esperar mais. Não falamos em negociação. Queremos as terras - disse o cacique Jaguaretê, explicando que a decisão de demarcar a terra por conta própria foi tomada pelo Conselho Indígena.
Índios fecharam entrada de área em disputa
Com faixas sobre o direito dos índios sobre as terras, eles fecharam as entradas da área. Munidos de moto-serras, derrubaram centenas de eucaliptos, estabelecendo os limites das terras que consideram deles.
Em 1998, a Funai fez uma pesquisa e mostrou que as aldeias tupiniquim e guarani teriam direito a mais de 18 mil hectares. De posse do relatório, os índios entraram na Justiça com pedido de reintegração de posse, mas conseguiram acrescentar pouco ao território indígena.
Os caciques enviaram uma carta ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, pedindo apoio para a ocupação das terras. A Aracruz Celulose informou que vai recorrer à Justiça.
- A atitude dos índios transgride o direito de propriedade e, por isso, a Aracruz irá em defesa de seus direitos - afirmou o gerente de Relações com a Comunidade, Jessé Marques.
O Globo, 18/05/2005, O País, p. 12
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