De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Indígenas recebem atendimento médico
08/11/2001
Fonte: Folha de Boa Vista-RR
Comunidades indígenas da zona rural de Boa Vista recebem até domingo a visita de médicos, dentistas e auxiliares da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). A unidade móvel Expresso Saúde vai percorrer as malocas.
Durante as consultas, ficou constatado pelos profissionais que a verminose e a escabiose (doença de pele) são as doenças mais freqüentes entre os moradores da comunidade de Vista Alegre. As maiores vítimas são as crianças.
A unidade é equipada para realizar atendimento médico e odontológico. No início da semana esteve na maloca de Vista Alegre, que fica a 80 quilômetros de Boa Vista. Passará pela comunidade de Campo Alegre, a 55 km da capital, e estará até domingo na localidade de Lago Grande, também a 80 km da cidade.
A equipe conta com um médico, dois dentistas, uma enfermeira, um auxiliar de enfermagem, uma auxiliar de dentista e dois motoristas. Cada localidade é um posto-base onde os profissionais ficam pelo menos dois dias fazendo as consultas.
Moradores de outras malocas também são beneficiados com o programa. Os moradores interessados são transportados para a base de atendimento. Com isso, os moradores de 12 comunidades serão atendidos. Por ali a população das malocas é principalmente de duas etnias: Macuxi e Wapixana. Esta é a terceira vez que o expresso faz esta rota.
Um convênio firmado com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) disponibilizou R$ 20 mil para o pagamento de pessoal, mas todas as outras despesas são do Município.
DEMANDA - De acordo com o coordenador da unidade móvel, Claudionei Simon, nas duas primeiras visitas às localidades foram feitos trabalhos preventivos nas escolas, com palestras sobre os cuidados a serem tomados para evitar doenças e sobre a importância da escovação e aplicação de flúor.
Agora o trabalho dos profissionais tem por objetivo atuar diretamente no combate às doenças dos índios, dando diagnósticos, receitas, remédios, fazendo curativos e extração de dentes.
"A iniciativa está sendo bem aceita por todos. Dentro do possível, estamos fazendo o atendimento esperado e ninguém melhor que eles para falar da importância deste tipo de trabalho", disse o coordenador. No primeiro dia de trabalho foram realizados 48 atendimentos odontológicos.
HIGIENE - Conforme a enfermeira Ângela Maria, a higiene pessoal está começando a fazer parte da vida dos indígenas. Este é um assunto sério, mas para muitos que moram ali ainda se torna um tema chato de se discutir, pois a cultura às vezes ensina o contrário.
"As famílias estão recebendo orientações, por exemplo, de como tomar banho, lavar as roupas e secar ao sol e usar sempre calçados. Alguns deles reclamam, mas é preciso que haja este trabalho constante para que assim sejam evitadas outras doenças", explica.
O médico Édson Sato disse que a demanda por atendimento atinge a média de 50 a 60 por dia. "Muitos pais vêm em busca de remédio para dor e doenças de pele. Outros querem saber por que a criança não se alimenta. Geralmente é verminose", comentou.
A verminose e a escabiose são causadas pelas condições sociais, como a moradia da família. Outro fator que preocupa é a água que não é tratada. "Estas visitas trazem atendimento básico de saúde e também o esclarecimento à população. Existem palestras importantes com abordagens educacionais, principalmente na área de odontologia. Este é um trabalho fundamental", reforça.
DENTES - Com 23 anos de profissão e participando pela segunda vez do projeto, o dentista Reginaldo Fonseca avalia sua atividade como necessária aos povos que moram em localidades distantes e que não dispõem destes serviços.
Reginaldo reveza o atendimento odontológico com outro dentista e garante que estão sendo feitas, em média, 24 consultas por dia. "A prevenção também faz parte do nosso trabalho, pois a falta de controle na alimentação é o que mais tem provocado problemas, como a cárie, e nós sempre acompanhamos a forma de escovação das crianças", enfatiza.
A professora Leonildes Ferreira, diretora da escola da maloca Vista Alegre, mora há 22 anos na localidade e disse que a principal dificuldade é o transporte para Boa Vista de crianças que necessitam de algum tipo de tratamento ou remédio. "Com estas visitas freqüentes não é preciso ir para a cidade", disse.
Até domingo, serão atendidos os moradores das comunidades indígenas Darora, Vista Alegre, Vista Nova, Campo Alegre, Ilha, Mauix, Milho, Tigre, Lago Grande, Serra da Moça, Truaru e Morcego.
Durante as consultas, ficou constatado pelos profissionais que a verminose e a escabiose (doença de pele) são as doenças mais freqüentes entre os moradores da comunidade de Vista Alegre. As maiores vítimas são as crianças.
A unidade é equipada para realizar atendimento médico e odontológico. No início da semana esteve na maloca de Vista Alegre, que fica a 80 quilômetros de Boa Vista. Passará pela comunidade de Campo Alegre, a 55 km da capital, e estará até domingo na localidade de Lago Grande, também a 80 km da cidade.
A equipe conta com um médico, dois dentistas, uma enfermeira, um auxiliar de enfermagem, uma auxiliar de dentista e dois motoristas. Cada localidade é um posto-base onde os profissionais ficam pelo menos dois dias fazendo as consultas.
Moradores de outras malocas também são beneficiados com o programa. Os moradores interessados são transportados para a base de atendimento. Com isso, os moradores de 12 comunidades serão atendidos. Por ali a população das malocas é principalmente de duas etnias: Macuxi e Wapixana. Esta é a terceira vez que o expresso faz esta rota.
Um convênio firmado com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) disponibilizou R$ 20 mil para o pagamento de pessoal, mas todas as outras despesas são do Município.
DEMANDA - De acordo com o coordenador da unidade móvel, Claudionei Simon, nas duas primeiras visitas às localidades foram feitos trabalhos preventivos nas escolas, com palestras sobre os cuidados a serem tomados para evitar doenças e sobre a importância da escovação e aplicação de flúor.
Agora o trabalho dos profissionais tem por objetivo atuar diretamente no combate às doenças dos índios, dando diagnósticos, receitas, remédios, fazendo curativos e extração de dentes.
"A iniciativa está sendo bem aceita por todos. Dentro do possível, estamos fazendo o atendimento esperado e ninguém melhor que eles para falar da importância deste tipo de trabalho", disse o coordenador. No primeiro dia de trabalho foram realizados 48 atendimentos odontológicos.
HIGIENE - Conforme a enfermeira Ângela Maria, a higiene pessoal está começando a fazer parte da vida dos indígenas. Este é um assunto sério, mas para muitos que moram ali ainda se torna um tema chato de se discutir, pois a cultura às vezes ensina o contrário.
"As famílias estão recebendo orientações, por exemplo, de como tomar banho, lavar as roupas e secar ao sol e usar sempre calçados. Alguns deles reclamam, mas é preciso que haja este trabalho constante para que assim sejam evitadas outras doenças", explica.
O médico Édson Sato disse que a demanda por atendimento atinge a média de 50 a 60 por dia. "Muitos pais vêm em busca de remédio para dor e doenças de pele. Outros querem saber por que a criança não se alimenta. Geralmente é verminose", comentou.
A verminose e a escabiose são causadas pelas condições sociais, como a moradia da família. Outro fator que preocupa é a água que não é tratada. "Estas visitas trazem atendimento básico de saúde e também o esclarecimento à população. Existem palestras importantes com abordagens educacionais, principalmente na área de odontologia. Este é um trabalho fundamental", reforça.
DENTES - Com 23 anos de profissão e participando pela segunda vez do projeto, o dentista Reginaldo Fonseca avalia sua atividade como necessária aos povos que moram em localidades distantes e que não dispõem destes serviços.
Reginaldo reveza o atendimento odontológico com outro dentista e garante que estão sendo feitas, em média, 24 consultas por dia. "A prevenção também faz parte do nosso trabalho, pois a falta de controle na alimentação é o que mais tem provocado problemas, como a cárie, e nós sempre acompanhamos a forma de escovação das crianças", enfatiza.
A professora Leonildes Ferreira, diretora da escola da maloca Vista Alegre, mora há 22 anos na localidade e disse que a principal dificuldade é o transporte para Boa Vista de crianças que necessitam de algum tipo de tratamento ou remédio. "Com estas visitas freqüentes não é preciso ir para a cidade", disse.
Até domingo, serão atendidos os moradores das comunidades indígenas Darora, Vista Alegre, Vista Nova, Campo Alegre, Ilha, Mauix, Milho, Tigre, Lago Grande, Serra da Moça, Truaru e Morcego.
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