De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Noticias

Senta que lá vem história

04/12/2003

Fonte: Valor Economico, Eu e Consumo, p. D4



Documentos anexos


Senta que lá vem história

O Kumurõ é um símbolo de sabedoria para os índios Tukano. Comprá-lo é um teste de cidadania para os homens brancos. Este banco milenar esculpido a partir de um bloco de madeira e pintado com uma técnica surpreendente, usando tintas naturais - será lançado dia 10 na loja da decoradora Ester Giobbi, em São Paulo. Quem compra a peça recebe um livro no qual o processo de produção foi documentado por antropólogos e pela fotógrafa Rosa Galditano
A iniciativa é do Instituto Sócioambiental (ISA) e da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN). "O livro agrega valor ao banco. O consumidor entende o que envolve a fabricação. É um certificado de origem e um compromisso sócio-cultural", explica Carlos Alberto Ricardo, do ISA. Hoje, dez artesãos trabalham para produzir o primeiro lote de 64 bancos. O Kumurõ demora três dias para ficar pronto e três semanas para chegar a São Paulo, primeiro de canoa, depois de caminhão, vindo do noroeste Amazônico
A fórmula (livro + produto) é a mesma adotada por outro projeto vitorioso do grupo, o Arte Baniwa. As cestarias se tornaram um sucesso na Tok & Stok e as encomendas chegam hoje a 500 dúzias, envolvendo 160 artesãos. Quando começou, só 10 índios trabalhavam no processo. O segredo foi montar uma cadeia produtiva auto-gerida em que até os intermediários fossem indígenas e viabilizar o escoamento da produção. Em março, os Baniwa vão vender seus produtos também pela internet.
O banco sai a partir de R$ 64 no lançamento. Se ao sentar-se no Kumurõ você tiver o ímpeto de comprá-lo, atenção, pode ser a influência mágica da sabedoria.

Ester Giobbi: (11) 3085-9666

Valor Econômico, 04/12/2003, Eu e Consumo, p. D4
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.