De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Tensão na fronteira com Paraguai
09/01/2004
Fonte: CB, Brasil, p.14
Tensão na fronteira com Paraguai
Os conflitos entre índios e fazendeiros na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai podem se espalhar por todo o estado. Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), os grupos indígenas estão se mobilizando principalmente nas regiões de Dourados, Campo Grande, Naviraí e Aquidauana, no Pantanal. Em Dourados, índios caiovás da Aldeia Panambizinho querem anexar cerca de 1.800 hectares à área que ocupam.
Apostando na possibilidade de um acordo, o juiz federal de Dourados, Odilon de Oliveira, vai hoje à região da fronteira com o Paraguai para tentar resolver pessoalmente o conflito entre os caiovás-guarani e fazendeiros. Cerca de 3.700 índios, pintados para a guerra, ocupam seis fazendas e ameaçam entrar em outras nove. Há um clima de tensão na área, pois em algumas estradas a passagem é controlada pelos índios.
O juiz anunciou a decisão depois de uma tentativa frustrada de acordo, ontem à tarde, no Fórum Federal de Dourados, entre os representantes dos proprietários e dos indígenas visando a desocupação de seis fazendas invadidas desde o final de dezembro. Do lado de fora, cerca de 200 fazendeiros protestaram, com faixas e discursos, contra as invasões.
O porta-voz dos caiovás, Ambrozio Fernandes, disse que os invasores não estão dispostos a sair das áreas, mas aceitam negociar. Oliveira preferiu não requisitar força policial para ir até os índios. Ele perguntou a Fernandes se os integrantes da sua comitiva não correrão risco de seqüestro. ''Ir com policiais pode acirrar mais os ânimos'', justificou.
O juiz estará acompanhado do procurador da República Ramiro Rockembach da Silva, de representantes regionais da Funai e de advogados dos fazendeiros. Oliveira indeferiu pedido do dono da fazenda Pedra Branca, Pedro Fernandes Neto, invadida pelos índios, para participar do encontro. ''Não posso garantir a segurança de nenhum fazendeiro.''
Ontem, ruralistas ocuparam a frente do Fórum, vigiado por nove agentes e um delegado da Polícia Federal. Eles estenderam faixas com críticas à política fundiária do governo federal.
CB, 09/01/2004, Brasil, p.14
Os conflitos entre índios e fazendeiros na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai podem se espalhar por todo o estado. Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), os grupos indígenas estão se mobilizando principalmente nas regiões de Dourados, Campo Grande, Naviraí e Aquidauana, no Pantanal. Em Dourados, índios caiovás da Aldeia Panambizinho querem anexar cerca de 1.800 hectares à área que ocupam.
Apostando na possibilidade de um acordo, o juiz federal de Dourados, Odilon de Oliveira, vai hoje à região da fronteira com o Paraguai para tentar resolver pessoalmente o conflito entre os caiovás-guarani e fazendeiros. Cerca de 3.700 índios, pintados para a guerra, ocupam seis fazendas e ameaçam entrar em outras nove. Há um clima de tensão na área, pois em algumas estradas a passagem é controlada pelos índios.
O juiz anunciou a decisão depois de uma tentativa frustrada de acordo, ontem à tarde, no Fórum Federal de Dourados, entre os representantes dos proprietários e dos indígenas visando a desocupação de seis fazendas invadidas desde o final de dezembro. Do lado de fora, cerca de 200 fazendeiros protestaram, com faixas e discursos, contra as invasões.
O porta-voz dos caiovás, Ambrozio Fernandes, disse que os invasores não estão dispostos a sair das áreas, mas aceitam negociar. Oliveira preferiu não requisitar força policial para ir até os índios. Ele perguntou a Fernandes se os integrantes da sua comitiva não correrão risco de seqüestro. ''Ir com policiais pode acirrar mais os ânimos'', justificou.
O juiz estará acompanhado do procurador da República Ramiro Rockembach da Silva, de representantes regionais da Funai e de advogados dos fazendeiros. Oliveira indeferiu pedido do dono da fazenda Pedra Branca, Pedro Fernandes Neto, invadida pelos índios, para participar do encontro. ''Não posso garantir a segurança de nenhum fazendeiro.''
Ontem, ruralistas ocuparam a frente do Fórum, vigiado por nove agentes e um delegado da Polícia Federal. Eles estenderam faixas com críticas à política fundiária do governo federal.
CB, 09/01/2004, Brasil, p.14
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