De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Você tem pratos de madeira em casa?
16/03/2005
Fonte: Isto É, p. 61
Você tem pratos de madeira em casa?
Quase todos nós temos pratos, tigelas, tábuas de carne, talheres, gamelas, pilões ou potes de mel. O que a maioria ignora é que esta beleza sustenta um tráfico de 30 mil metros cúbicos anuais de madeiras raras da Mata Atlântica, só no extremo sul da Bahia.
O impacto do tráfico está concentrado nos remanescentes mais preservados. Os últimos exemplares de jacarandá, pau-brasil nativo, paraju, arruda, arapati, etc.viram utensílios domésticos quando estão aptos a produzir sementes para eventuais plantios comerciais.
Não se trata de artesanato, mas de uma indústria em quintais de periferias pobres, envolvendo centenas de fábricas clandestinas. Tampouco é indígena. Os pataxós são responsáveis por 11,6% da produção, apesar de ter seu nome usado para driblar a fiscalização. Gera subemprego, sem proteção física nem legal. Um objeto vendido a R$ 40 em São Paulo foi comprado por R$ 1 do produtor, em regime de quase escravidão.
Os órgãos competentes têm de se mobilizar para combater essa desgraça. E mais do que tudo, VOCÊ pode fazer a diferença. Se tiver algum desses objetos em casa, pode decidir para sempre que, se não for comprovada a origem ambiental e socialmente correta do objeto, por certificado ou selo verde, não vai comprar, nunca mais.
Jean-François Timmers Associação Flora Brasil
Isto É, 16/03/2005, p. 61
Quase todos nós temos pratos, tigelas, tábuas de carne, talheres, gamelas, pilões ou potes de mel. O que a maioria ignora é que esta beleza sustenta um tráfico de 30 mil metros cúbicos anuais de madeiras raras da Mata Atlântica, só no extremo sul da Bahia.
O impacto do tráfico está concentrado nos remanescentes mais preservados. Os últimos exemplares de jacarandá, pau-brasil nativo, paraju, arruda, arapati, etc.viram utensílios domésticos quando estão aptos a produzir sementes para eventuais plantios comerciais.
Não se trata de artesanato, mas de uma indústria em quintais de periferias pobres, envolvendo centenas de fábricas clandestinas. Tampouco é indígena. Os pataxós são responsáveis por 11,6% da produção, apesar de ter seu nome usado para driblar a fiscalização. Gera subemprego, sem proteção física nem legal. Um objeto vendido a R$ 40 em São Paulo foi comprado por R$ 1 do produtor, em regime de quase escravidão.
Os órgãos competentes têm de se mobilizar para combater essa desgraça. E mais do que tudo, VOCÊ pode fazer a diferença. Se tiver algum desses objetos em casa, pode decidir para sempre que, se não for comprovada a origem ambiental e socialmente correta do objeto, por certificado ou selo verde, não vai comprar, nunca mais.
Jean-François Timmers Associação Flora Brasil
Isto É, 16/03/2005, p. 61
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.