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Funai cria Núcleo de Apoio para índios Xavante de Maraiwatsede
03/04/2006
Fonte: 24 Horas News-Cuiabá-MT
O presidente em exercício da Funai, Roberto Lustosa, assinou a portaria de criação do Núcleo de Apoio da Funai no município de Ribeirão Cascalheiro, a 100 km da Terra Indígena Maraiwatsede, em Mato Grosso. A implementação de um núcleo de apoio próximo ao território Xavante é uma reivindicação antiga dos índios que agora se concretiza.
"A criação desse núcleo aproxima a Funai da comunidade de Maraiwatsede. Os índios lutaram muitos anos pela terra e enfrentam conflitos com posseiros, madeireiros e fazendeiros que permanecem na área. Agora eles terão apoio com a presença do Estado brasileiro próximo à terra indígena", diz Roberto Lustosa.
Os índios Xavante de Maraiwatsede foram retirados de seu território em 1966 e levados para a Missão Salesiana da T.I São Marcos, a 400 km de distância. Apenas em 2004, o Supremo Tribunal Federal autorizou o retorno dos índios à área. A decisão, no entanto, não proibiu a permanência de não-índios na região.
Em reunião na presidência da Funai, doze lideranças Xavante pediram, além da criação do núcleo de Ribeirão Cascalheiro, ações para fiscalização da terra e a compra de um trator para a produção de roças. A Funai comprometeu-se em comprar o equipamento assim que o orçamento geral da União for aprovado no Congresso. Quanto á fiscalização da área, a Funai já recebeu a programação dos índios para 2006, pediu algumas alterações e aguarda um retorno.
Além dos líderes Xavante e do presidente em exercício da Funai, participaram do encontro o diretor de assistência, Slowacki de Assis, e a diretora de Desenvolvimento Comunitário Rosane de Mattos Kaingang.
"A criação desse núcleo aproxima a Funai da comunidade de Maraiwatsede. Os índios lutaram muitos anos pela terra e enfrentam conflitos com posseiros, madeireiros e fazendeiros que permanecem na área. Agora eles terão apoio com a presença do Estado brasileiro próximo à terra indígena", diz Roberto Lustosa.
Os índios Xavante de Maraiwatsede foram retirados de seu território em 1966 e levados para a Missão Salesiana da T.I São Marcos, a 400 km de distância. Apenas em 2004, o Supremo Tribunal Federal autorizou o retorno dos índios à área. A decisão, no entanto, não proibiu a permanência de não-índios na região.
Em reunião na presidência da Funai, doze lideranças Xavante pediram, além da criação do núcleo de Ribeirão Cascalheiro, ações para fiscalização da terra e a compra de um trator para a produção de roças. A Funai comprometeu-se em comprar o equipamento assim que o orçamento geral da União for aprovado no Congresso. Quanto á fiscalização da área, a Funai já recebeu a programação dos índios para 2006, pediu algumas alterações e aguarda um retorno.
Além dos líderes Xavante e do presidente em exercício da Funai, participaram do encontro o diretor de assistência, Slowacki de Assis, e a diretora de Desenvolvimento Comunitário Rosane de Mattos Kaingang.
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