De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Índio vê crime no caso de cacique encontrado morto
24/04/2006
Autor: ISABELA KIESEL
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
Laudo aponta infarto, mas interpretação da tribo pode gerar crise entre xokleng e donos de terra em José Boiteux
A comunidade indígena prestou a última homenagem ao cacique-presidente da Reserva Duque de Caxias, Lauro Juvei, ontem pela manhã. Aos 41 anos, Juvei foi encontrado morto às 21h de sexta-feira no acostamento da Estrada Geral da Aldeia Figueira.
Nem a baixa temperatura inibiu crianças e adultos que, encasacados e enrolados em cobertores, armaram acampamento e marcaram presença no ginásio de esportes da Aldeia Palmeirinha para a despedida do cacique.
Mesmo que o laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Rio do Sul aponte que ele morreu de infarto, índios acreditam que Juvei tenha sido assassinado. A suspeita deixa delicada a situação crítica entre os colonos e os xokleng.
Aldeias têm 14 mil dos 37 mil hectares disputados
Burburinhos pedindo por justiça eram ouvidos entre choros e gritos de desespero de familiares e amigos durante o velório na manhã de ontem. Brasílio Pri-prá, representante do povo xokleng na Funai, disse que o amigo tinha participado de uma festa em comemoração ao Dia do Índio na Aldeia Toldo sexta-feira pela manhã.
Por volta das 13h, saiu do encontro e no caminho de volta para casa acabou morrendo.
O cacique-presidente ainda passou a tarde visitando familiares e amigos. Moradores da localidade que saíam de uma festa cultural no ginásio próximo identificaram o corpo esticado no acostamento.
- Ele era uma pessoa muito tranqüila, foi um guerreiro e sempre defendeu o interesse da comunidade indígena - lembrou Pri-prá.
Com a morte de Juvei, o vice-presidente, cacique Alfredo Patté, será o novo cacique da reserva.
A disputa judicial entre índios e colonos por causa de demarcação de terras é o principal motivo pelo qual a comunidade e líderes indígenas acreditam em homicídio. Por enquanto, 14 mil dos 37 mil hectares de terras estão com índios. Durante a despedida de Juvei, houve discursos dizendo que o caso seria investigado e que "a luta estava só começando".
Segundo o líder da comunidade indígena João Paté, um pedido de investigação sobre o caso será feito à Polícia Federal e ao Ministério Público.
A comunidade indígena prestou a última homenagem ao cacique-presidente da Reserva Duque de Caxias, Lauro Juvei, ontem pela manhã. Aos 41 anos, Juvei foi encontrado morto às 21h de sexta-feira no acostamento da Estrada Geral da Aldeia Figueira.
Nem a baixa temperatura inibiu crianças e adultos que, encasacados e enrolados em cobertores, armaram acampamento e marcaram presença no ginásio de esportes da Aldeia Palmeirinha para a despedida do cacique.
Mesmo que o laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Rio do Sul aponte que ele morreu de infarto, índios acreditam que Juvei tenha sido assassinado. A suspeita deixa delicada a situação crítica entre os colonos e os xokleng.
Aldeias têm 14 mil dos 37 mil hectares disputados
Burburinhos pedindo por justiça eram ouvidos entre choros e gritos de desespero de familiares e amigos durante o velório na manhã de ontem. Brasílio Pri-prá, representante do povo xokleng na Funai, disse que o amigo tinha participado de uma festa em comemoração ao Dia do Índio na Aldeia Toldo sexta-feira pela manhã.
Por volta das 13h, saiu do encontro e no caminho de volta para casa acabou morrendo.
O cacique-presidente ainda passou a tarde visitando familiares e amigos. Moradores da localidade que saíam de uma festa cultural no ginásio próximo identificaram o corpo esticado no acostamento.
- Ele era uma pessoa muito tranqüila, foi um guerreiro e sempre defendeu o interesse da comunidade indígena - lembrou Pri-prá.
Com a morte de Juvei, o vice-presidente, cacique Alfredo Patté, será o novo cacique da reserva.
A disputa judicial entre índios e colonos por causa de demarcação de terras é o principal motivo pelo qual a comunidade e líderes indígenas acreditam em homicídio. Por enquanto, 14 mil dos 37 mil hectares de terras estão com índios. Durante a despedida de Juvei, houve discursos dizendo que o caso seria investigado e que "a luta estava só começando".
Segundo o líder da comunidade indígena João Paté, um pedido de investigação sobre o caso será feito à Polícia Federal e ao Ministério Público.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.