De Pueblos Indígenas en Brasil
Noticias
Indígenas ainda aguardam pela aquisição de terras
11/05/2006
Autor: Ligia Martoni
Fonte: Paraná On Line-Curitiba-PR
A aquisição de terras para abrigar o número crescente de índios avás-guaranis que habitam a reserva do Ocoí, em São Miguel do Iguaçu, foi pauta, ontem, de uma reunião na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu. A discussão aconteceu depois que os vereadores foram convidados pelo cacique Simão Tupã Retã Vilialva para visitar a reserva onde vivem 134 famílias.
Os projetos realizados no local pela Itaipu Binacional e pelo comitê gestor que atua junto aos índios, formado por entidades assistenciais e órgãos públicos, também foram apresentados. Os índios da reserva Ocoí querem chamar a atenção do poder público para a insuficiência de terras para a agricultura de subsistência e a demora da Funai em adquirir novas áreas de plantio à tribo -promessa que se estende desde setembro do ano passado, quando esses mesmos índios ocuparam o Parque Nacional do Iguaçu alegando necessidade em voltar à floresta para sobreviver. Foram dois os pontos visitados pelos vereadores. A reserva de Diamante do Oeste, com 1.700 hectares e 33 famílias, e a do Ocoí, onde a população indígena passou de 13 para 75 famílias, entre os anos de 1982, quando a reserva foi criada, e 1997. Apesar dos projetos de assistência à saúde, alimentação e moradia, segundo o presidente da Câmara de Foz, Carlos Juliano Budel, os índios estão confinados e necessitam mais terras. "A Funai deveria buscar uma nova opção de espaço para a reserva do Ocoí. Percebemos que diversos organismos estão ajudando, mas justamente o tutor dos índios no Brasil, a Funai, é grande ausência", denuncia.
Nas duas reservas, a Itaipu e um comitê gestor mantêm projetos assistenciais - como postos de saúde, escolas, habitações, tanques de pesca e distribuição de cestas básicas. Mas no Ocoí o problema da superpopulação preocupa as entidades. "Isso se dá não apenas pelo crescimento vegetativo. Os avás-guaranis têm famílias extensas, uma das razões que ocasionam o fluxo de famílias do Paraguai e Argentina para cá. Alem disso, aqui têm aposentadoria, assistência médica e alimentação", explica o diretor de coordenação de Meio Ambiente da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich. Segundo ele, apesar de a companhia já ter feito sua parte em relação às comunidades indígenas quando da criação da reserva de Diamante do Oeste - que teria permitido conter a dispersão dos guaranis no Estado -, continua atuando na assistência aos índios do Ocoí. "Trabalhamos desde dezembro do ano passado na aquisição de uma área pela Funai próximo a Diamante do Oeste, de 95 alqueires. Ali, cerca de 28 famílias do Ocoí poderão ser instaladas." Outras áreas também estariam sendo levantadas para possível aquisição.
Os projetos realizados no local pela Itaipu Binacional e pelo comitê gestor que atua junto aos índios, formado por entidades assistenciais e órgãos públicos, também foram apresentados. Os índios da reserva Ocoí querem chamar a atenção do poder público para a insuficiência de terras para a agricultura de subsistência e a demora da Funai em adquirir novas áreas de plantio à tribo -promessa que se estende desde setembro do ano passado, quando esses mesmos índios ocuparam o Parque Nacional do Iguaçu alegando necessidade em voltar à floresta para sobreviver. Foram dois os pontos visitados pelos vereadores. A reserva de Diamante do Oeste, com 1.700 hectares e 33 famílias, e a do Ocoí, onde a população indígena passou de 13 para 75 famílias, entre os anos de 1982, quando a reserva foi criada, e 1997. Apesar dos projetos de assistência à saúde, alimentação e moradia, segundo o presidente da Câmara de Foz, Carlos Juliano Budel, os índios estão confinados e necessitam mais terras. "A Funai deveria buscar uma nova opção de espaço para a reserva do Ocoí. Percebemos que diversos organismos estão ajudando, mas justamente o tutor dos índios no Brasil, a Funai, é grande ausência", denuncia.
Nas duas reservas, a Itaipu e um comitê gestor mantêm projetos assistenciais - como postos de saúde, escolas, habitações, tanques de pesca e distribuição de cestas básicas. Mas no Ocoí o problema da superpopulação preocupa as entidades. "Isso se dá não apenas pelo crescimento vegetativo. Os avás-guaranis têm famílias extensas, uma das razões que ocasionam o fluxo de famílias do Paraguai e Argentina para cá. Alem disso, aqui têm aposentadoria, assistência médica e alimentação", explica o diretor de coordenação de Meio Ambiente da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich. Segundo ele, apesar de a companhia já ter feito sua parte em relação às comunidades indígenas quando da criação da reserva de Diamante do Oeste - que teria permitido conter a dispersão dos guaranis no Estado -, continua atuando na assistência aos índios do Ocoí. "Trabalhamos desde dezembro do ano passado na aquisição de uma área pela Funai próximo a Diamante do Oeste, de 95 alqueires. Ali, cerca de 28 famílias do Ocoí poderão ser instaladas." Outras áreas também estariam sendo levantadas para possível aquisição.
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