De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Seca atinge aldeias indígenas
06/03/2002
Autor: DARCI DEBONA
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolos-SC
Os Kaigang não têm água suficiente para manter as comunidades no Oeste
A estiagem que assola o Oeste há mais de três meses está castigando também as populações indígenas. Em Chapecó, os Kaigang da Aldeia Condá e Toldo Chimbangue não têm água suficiente para manter as comunidades.
Para complementar o abastecimento são utilizados caminhões-pipa. Mas esse atendimento é insuficiente, segundo o cacique de Toldo Chimbangue, Idalino Fernandes. Ele afirmou que a aldeia recebe apenas 10 mil litros de água uma vez por semana, quando o ideal seriam três vezes. Além da escola, a comunidade possui 70 famílias. A parte central da reserva é abastecida por quatro caixas de água. O restante busca água nas fontes que ainda não secaram.
Mesmo quem tem caixa de água se obriga a apelar para as fontes. É o caso da família de Mário Antunes. Ele afirmou que a água da caixa dura apenas dois dias e sete famílias pegam água numa fonte a 300 metros de distância. No entanto, a vazão é baixa e muitas vezes precisa esperar acumular água para poder tomar banho. O que sobra é dividido com os animais, que chegam a lamber as torneiras e mangueiras.
Para lavar roupa, os Kaigang têm de apelar para os Rios Irani e o afluente Lageado Lambedor. O problema, segundo o cacique, é a poluição das águas. Idalino Fernandes afirmou que os rios estão "verdes" em virtude dos dejetos suínos, impedindo a prática do banho nestes locais.
Uma alternativa para a Toldo Chimbangue é um poço artesiano, com vazão de 10 mil litros por hora, mas que está lacrado por falta de encanamento. Enquanto isso, a população indígena sofre consumindo água de má qualidade.
A estiagem que assola o Oeste há mais de três meses está castigando também as populações indígenas. Em Chapecó, os Kaigang da Aldeia Condá e Toldo Chimbangue não têm água suficiente para manter as comunidades.
Para complementar o abastecimento são utilizados caminhões-pipa. Mas esse atendimento é insuficiente, segundo o cacique de Toldo Chimbangue, Idalino Fernandes. Ele afirmou que a aldeia recebe apenas 10 mil litros de água uma vez por semana, quando o ideal seriam três vezes. Além da escola, a comunidade possui 70 famílias. A parte central da reserva é abastecida por quatro caixas de água. O restante busca água nas fontes que ainda não secaram.
Mesmo quem tem caixa de água se obriga a apelar para as fontes. É o caso da família de Mário Antunes. Ele afirmou que a água da caixa dura apenas dois dias e sete famílias pegam água numa fonte a 300 metros de distância. No entanto, a vazão é baixa e muitas vezes precisa esperar acumular água para poder tomar banho. O que sobra é dividido com os animais, que chegam a lamber as torneiras e mangueiras.
Para lavar roupa, os Kaigang têm de apelar para os Rios Irani e o afluente Lageado Lambedor. O problema, segundo o cacique, é a poluição das águas. Idalino Fernandes afirmou que os rios estão "verdes" em virtude dos dejetos suínos, impedindo a prática do banho nestes locais.
Uma alternativa para a Toldo Chimbangue é um poço artesiano, com vazão de 10 mil litros por hora, mas que está lacrado por falta de encanamento. Enquanto isso, a população indígena sofre consumindo água de má qualidade.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.