De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Tiros deixam clima tenso na reserva
22/06/2006
Fonte: Correio do Povo
O clima na reserva indígena de Ligeiro, em Charrua, voltou a ficar tenso na madrugada de ontem. Tiros foram disparados contra casas de índios que não aceitam a liderança do cacique Valdocir da Silva, o Tilico. Ninguém saiu ferido no tiroteio mas, assustada, a índia Vergínea Daniel, de 57 anos, passou mal e morreu. Os tiros foram supostamente disparados por homens leais ao cacique, que está com prisão preventiva decretada pela Justiça Federal de Erechim.
O conflito entre os dois grupos se arrasta há meses na reserva. No dia 9 deste mês, a Brigada Militar, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal promoveram a Operação Charrua, autorizada pela Justiça. Foram presas 13 pessoas - 11 índios e dois brancos - acusadas de abusos contra a comunidade, seqüestros, retirada forçada, espancamentos e arrendamento irregular de terra. Os policiais apreenderam cinco armas de diferentes calibres no local. Na ocasião, o cacique Valdocir conseguiu escapar do cerco policial e, desde então, não tinha sido mais visto na reserva. Na madrugada de ontem, Valdocir teria voltado à aldeia e desaparecido novamente depois do novo incidente. As 13 pessoas detidas na Operação Charrua foram libertadas no dia 13.
O presidente na Funai, Mércio Pereira Gomes, constituiu uma equipe de trabalho com cinco integrantes para tentar encontrar uma solução para o conflito. O grupo deveria desembarcar ontem a Passo Fundo, mas com o mau tempo, não houve condições para o pouso do avião. A chegada dos servidores de Brasília deve ocorrer hoje. Além destes, o funcionário da Funai em Passo Fundo João Alberto Ferrareze deverá integrar a equipe. Os índios dissidentes querem a realização de nova eleição para escolher um outro cacique.
O titular do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Planalto (CRPO), coronel Waldir Cerutti, deslocou uma patrulha para a reserva de Ligeiro para evitar novos conflitos. Segundo ele, devido ao ambiente tenso, os ônibus de estudantes que cruzavam pela reserva em direção a cidades da região estão sendo desviados, pois estavam
ocorrendo apedrejamentos.
O conflito entre os dois grupos se arrasta há meses na reserva. No dia 9 deste mês, a Brigada Militar, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal promoveram a Operação Charrua, autorizada pela Justiça. Foram presas 13 pessoas - 11 índios e dois brancos - acusadas de abusos contra a comunidade, seqüestros, retirada forçada, espancamentos e arrendamento irregular de terra. Os policiais apreenderam cinco armas de diferentes calibres no local. Na ocasião, o cacique Valdocir conseguiu escapar do cerco policial e, desde então, não tinha sido mais visto na reserva. Na madrugada de ontem, Valdocir teria voltado à aldeia e desaparecido novamente depois do novo incidente. As 13 pessoas detidas na Operação Charrua foram libertadas no dia 13.
O presidente na Funai, Mércio Pereira Gomes, constituiu uma equipe de trabalho com cinco integrantes para tentar encontrar uma solução para o conflito. O grupo deveria desembarcar ontem a Passo Fundo, mas com o mau tempo, não houve condições para o pouso do avião. A chegada dos servidores de Brasília deve ocorrer hoje. Além destes, o funcionário da Funai em Passo Fundo João Alberto Ferrareze deverá integrar a equipe. Os índios dissidentes querem a realização de nova eleição para escolher um outro cacique.
O titular do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Planalto (CRPO), coronel Waldir Cerutti, deslocou uma patrulha para a reserva de Ligeiro para evitar novos conflitos. Segundo ele, devido ao ambiente tenso, os ônibus de estudantes que cruzavam pela reserva em direção a cidades da região estão sendo desviados, pois estavam
ocorrendo apedrejamentos.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.