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Paulista critica ação da PF na Roosevelt

21/03/2002

Fonte: Diário da Amazônia-Porto Velho-RO

A Polícia Federal devia ter pedido apoio do Exército para evitar que garimpeiros entrassem na reserva Roosevelt, dos índios Cinta Larga, a procura de diamantes, e não para tirá-los. A afirmação foi feita ontem, pelo deputado Emílio Paulista (PPS), durante discurso na Assembléia Legislativa do Estado. "Ou se fecha ou se libera de uma vez para exploração. O que não pode é deixar entrar e depois fazer expedição para expulsá-los. Vejam bem, são apenas quatro entradas na área e há 20 dias atrás não tinha ninguém por lá. Se entrou nesse período é culpa da Funai, Ibama e da Polícia Federal", disse Paulista em seu discurso. Ainda segundo ele, "é vergonhoso" ouvir o que se comenta "sobre esses órgãos" das pessoas em Cacoal. "O que se comenta é que os índios com a conivência desses órgãos cobram R$ 10 mil para que se instalem maquinários lá dentro da reserva", afirma o deputado. Os sinais dessa prática, de acordo Paulista, são os carros de luxo como picapes Hi-Lux, da Toyota, adquiridos por índios e as constantes farras com bebidas alcoólicas em Cacoal. "Seria bom que se fizesse um levantamento junto aos índios e pessoas desses órgãos até para se saber a origem do dinheiro". O discurso de Paulista foi pautado na reportagem de capa de o Diário dando conta de um ultimato da Polícia Federal para que os garimpeiros saiam até o dia 26 próximo da reserva.

 

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