De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Manifestação pró-Aracruz reúne mil pessoas em Vitória
11/11/2006
Autor: Cíntia Acayaba
Fonte: FSP, Dinheiro, p. B4
Manifestação pró-Aracruz reúne mil pessoas em Vitória
CÍNTIA ACAYABA
DA AGÊNCIA FOLHA
O Movimento de Apoio à Aracruz Celulose, formado por funcionários da empresa, prestadores de serviços e entidades de classe, realizou ontem manifestação em Vitória (ES) para pedir que a Justiça Federal agilize os processos contra os índios pela posse das terras na região da cidade de Aracruz.
Os índios tupiniquins e guaranis de aldeias em Aracruz (ES) exigem a demarcação como terra indígena de 11 mil hectares hoje pertencentes à Aracruz Celulose.
Segundo a Guarda Civil da capital capixaba, entre 30 e 40 ônibus levaram cerca de mil manifestantes ao centro de Vitória. Para a coordenação do movimento, 2.000 pessoas participaram do ato.
Um abaixo-assinado foi entregue ao vice-governador do Espírito Santo, Lelo Coimbra (PMDB). Com 78.511 assinaturas de pessoas físicas e 363 de empresas, pede um "posicionamento das autoridades competentes para assegurar os direitos constitucionais da Aracruz na [...] questão indígena".
Para o movimento, ações como a derrubada de eucaliptos em uma área da Aracruz, realizada pelos índios em setembro, trazem "insegurança para a empresa".
Cópias do abaixo-assinado foram entregues ao Tribunal de Justiça e à Assembléia Legislativa do Espírito Santo.
Em nota, a Aracruz Celulose disse que as "manifestações [...] demonstram a compreensão da sociedade para o fato de a empresa trazer desenvolvimento sustentável à região e ao país, participando de uma cadeia produtiva que gera 90 mil empregos [diretos e indiretos]".
"Manipulada"
Para o cacique tupiniquim Vilson Benedito de Oliveira, da aldeia Caieiras Velha, "a manifestação foi manipulada pela empresa". "Os próprios funcionários da empresa participaram do ato, e não o povo. Quanto às assinaturas, soube de pessoas que assinaram o documento sob pressão. Isso não representa a opinião do povo", disse.
FSP, 11/11/2006, Dinheiro, p. B4
CÍNTIA ACAYABA
DA AGÊNCIA FOLHA
O Movimento de Apoio à Aracruz Celulose, formado por funcionários da empresa, prestadores de serviços e entidades de classe, realizou ontem manifestação em Vitória (ES) para pedir que a Justiça Federal agilize os processos contra os índios pela posse das terras na região da cidade de Aracruz.
Os índios tupiniquins e guaranis de aldeias em Aracruz (ES) exigem a demarcação como terra indígena de 11 mil hectares hoje pertencentes à Aracruz Celulose.
Segundo a Guarda Civil da capital capixaba, entre 30 e 40 ônibus levaram cerca de mil manifestantes ao centro de Vitória. Para a coordenação do movimento, 2.000 pessoas participaram do ato.
Um abaixo-assinado foi entregue ao vice-governador do Espírito Santo, Lelo Coimbra (PMDB). Com 78.511 assinaturas de pessoas físicas e 363 de empresas, pede um "posicionamento das autoridades competentes para assegurar os direitos constitucionais da Aracruz na [...] questão indígena".
Para o movimento, ações como a derrubada de eucaliptos em uma área da Aracruz, realizada pelos índios em setembro, trazem "insegurança para a empresa".
Cópias do abaixo-assinado foram entregues ao Tribunal de Justiça e à Assembléia Legislativa do Espírito Santo.
Em nota, a Aracruz Celulose disse que as "manifestações [...] demonstram a compreensão da sociedade para o fato de a empresa trazer desenvolvimento sustentável à região e ao país, participando de uma cadeia produtiva que gera 90 mil empregos [diretos e indiretos]".
"Manipulada"
Para o cacique tupiniquim Vilson Benedito de Oliveira, da aldeia Caieiras Velha, "a manifestação foi manipulada pela empresa". "Os próprios funcionários da empresa participaram do ato, e não o povo. Quanto às assinaturas, soube de pessoas que assinaram o documento sob pressão. Isso não representa a opinião do povo", disse.
FSP, 11/11/2006, Dinheiro, p. B4
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