De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Capitães prometem combater compra de voto em aldeias
29/09/2006
Fonte: Campo Grande News
Os capitães (espécie de administrador) das aldeias Jaguapiru e Bororó, que formam a reserva indígena de Dourados, prometem iniciar hoje uma fiscalização noturna na área para impedir o aliciamento de eleitores. Segundo o capitão da Jaguapiru, Renato de Souza, vários candidatos até de municípios da região norte do Estado estão tentando obter votos dos índios com promessa de cesta básica e dinheiro.
Na Jaguapiru, segundo Renato, a fiscalização será feita pelo Conselho Indígena, formado por representantes da aldeia. Na Bororó, segundo ele, o trabalho será feito pelo capitão Luciano Arévalo.
Já percebemos a movimentação de candidatos na reserva. Ontem eu vi uma Kombi de candidato lá dentro. Nós vamos fiscalizar até o dia de eleição e quem tentar comprar o voto do índio será denunciado para a Polícia Federal, promete Renato de Souza.
Com pelo menos 11 mil habitantes e cinco mil eleitores, a reserva de Dourados é uma fonte de voto para os candidatos. Embora o assistencialismo aos índios tenha aumentado após o escândalo internacional da desnutrição, a miséria no local ainda é muito grande. Além disso, tem a inocência de muitos índios, que não têm conhecimento e acham que podem perder os benefícios se não votarem neste ou naquele candidato, afirmou Renato de Souza.
O capitão denunciou que cabos eleitorais estão percorrendo as aldeias e falando aos índios que eles podem perder as cestas básicas que recebem do governo federal e até ficar sem as casas construídas na reserva se não votarem em determinados candidatos. Os capitães estão andando pela reserva para dizer aos índios que isso é mentira, que ninguém vai perder nada, afirmou Renato.
Ele reclama da falta de policiamento nas aldeias. Segundo o capitão, após a morte de dois policiais civis por índios, no dia 1º de abril, na região de Porto Cambira, a polícia não entra mais na reserva de Dourados. A Operação Sucuri praticamente acabou e até as intimações da delegada da mulher eu tenho que entregar, reclamou.
Na Jaguapiru, segundo Renato, a fiscalização será feita pelo Conselho Indígena, formado por representantes da aldeia. Na Bororó, segundo ele, o trabalho será feito pelo capitão Luciano Arévalo.
Já percebemos a movimentação de candidatos na reserva. Ontem eu vi uma Kombi de candidato lá dentro. Nós vamos fiscalizar até o dia de eleição e quem tentar comprar o voto do índio será denunciado para a Polícia Federal, promete Renato de Souza.
Com pelo menos 11 mil habitantes e cinco mil eleitores, a reserva de Dourados é uma fonte de voto para os candidatos. Embora o assistencialismo aos índios tenha aumentado após o escândalo internacional da desnutrição, a miséria no local ainda é muito grande. Além disso, tem a inocência de muitos índios, que não têm conhecimento e acham que podem perder os benefícios se não votarem neste ou naquele candidato, afirmou Renato de Souza.
O capitão denunciou que cabos eleitorais estão percorrendo as aldeias e falando aos índios que eles podem perder as cestas básicas que recebem do governo federal e até ficar sem as casas construídas na reserva se não votarem em determinados candidatos. Os capitães estão andando pela reserva para dizer aos índios que isso é mentira, que ninguém vai perder nada, afirmou Renato.
Ele reclama da falta de policiamento nas aldeias. Segundo o capitão, após a morte de dois policiais civis por índios, no dia 1º de abril, na região de Porto Cambira, a polícia não entra mais na reserva de Dourados. A Operação Sucuri praticamente acabou e até as intimações da delegada da mulher eu tenho que entregar, reclamou.
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