De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
PF prende em Alta Floresta mais 2 acusados de grilagem de terras
24/11/2006
Fonte: Só Notícias
A Polícia Federal prendeu hoje na região de Alta Floresta mais duas pessoas acusadas de envolvimento na Operação Kayabi, que investiga a grilagem de terra, o desmatamento, o transporte e a comercialização ilegal de madeira nas terras indígenas dos Kayabi.
Ontem, foram presas mais de 30 pessoas no Mato Grosso acusadas de envolvimento com a quadrilha, inclusive o ex-superintendente do Ibama na região Jacob Ronald Kuffner. Ao todo, devem ser cumpridos 105 mandados de prisão temporária.
A quadrilha era formada por empresários, madeireiros, proprietários rurais, grileiros e funcionários do Ibama e da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema). Eles são acusados de invasão, loteamento, exploração e destruição das terras depois de 2002, ano em que reserva indígena dos Kayabi foi demarcada.
Segundo o coordenador de fiscalização do Ibama no Mato Grosso, Leslie Tavares, o desmatamento na área nos últimos quatro anos chega a 36 mil hectares. A estimativa é que cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos de madeira tenha sido retirado ilegalmente da região. A quantidade é suficiente para encher 37,5 mil carretas com madeira ilegal.
"Um grupo de fazendeiros ocupou a área e desmatou para provar a ocupação. Entre 2002 e 2006, houve um desmatamento absurdo na área", disse Leslie Tavares. A quadrilha ainda é acusada de falsificação de documentos, mineração ilegal e genocídio contra as etnias indígenas Kayabi, Apiaká e Munduruku, que vivem na reserva Kayabi.
O conflito entre índios e não-índios na região causou a chacina e a morte de cinco pessoas. Houve ainda a ação de pistoleiros que queimaram algumas casas na região, segundo o coordenador do Ibama, Leslie Tavares.
Ele explicou que o papel do ex-superintendente do Ibama na quadrilha foi ter dado autorização para um plano de manejo dentro da terra indígena. Leslie explicou que o grupo atuava em duas frentes: uma parte invadia a reserva dos Kayabi vindo da região de Jacareacanga no Pará, e outro invadia por Apiacás, no Mato Grosso.
Segundo a decisão do juiz da 2ª vara de justiça no Mato Grosso Julier Sebastião da Silva, responsável pelos pedidos de prisão temporária, a investigação policial mostra que a terra dos Kayabi "vem sendo invadida, loteada, explorada e destruída, após o seu reconhecimento pelo Poder Público utilizando-se de ameaças aos índios e a servidores da Funai e do Ibama, no intuito de garantir a ação dos grileiros, madeireiros e empresários na ocupação e exploração ilegal da terra indígena".
A decisão do juiz ainda afirma que há a constatação da "ação de empresários e madeireiros que financiam a grilagem e adquirem as madeiras extraídas ilegalmente da área indígena, valendo-se ainda de servidores públicos corruptos para garantir seus interesses nos órgãos públicos ambientais federal e do Estado de Mato Grosso".
Atualmente, cerca de 200 índios vivem na reserva indígena dos Kayabi, que tem uma área de 1,5 milhão de hectares. Segundo o coordenador do Ibama, quase todas as pessoas envolvidas na quadrilha já foram identificadas. "Temos trabalhado agora para fundamentar as provas para que essas pessoas não voltem e para que os índios possam ocupar melhor a área", disse Leslie Tavares
Ontem, foram presas mais de 30 pessoas no Mato Grosso acusadas de envolvimento com a quadrilha, inclusive o ex-superintendente do Ibama na região Jacob Ronald Kuffner. Ao todo, devem ser cumpridos 105 mandados de prisão temporária.
A quadrilha era formada por empresários, madeireiros, proprietários rurais, grileiros e funcionários do Ibama e da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema). Eles são acusados de invasão, loteamento, exploração e destruição das terras depois de 2002, ano em que reserva indígena dos Kayabi foi demarcada.
Segundo o coordenador de fiscalização do Ibama no Mato Grosso, Leslie Tavares, o desmatamento na área nos últimos quatro anos chega a 36 mil hectares. A estimativa é que cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos de madeira tenha sido retirado ilegalmente da região. A quantidade é suficiente para encher 37,5 mil carretas com madeira ilegal.
"Um grupo de fazendeiros ocupou a área e desmatou para provar a ocupação. Entre 2002 e 2006, houve um desmatamento absurdo na área", disse Leslie Tavares. A quadrilha ainda é acusada de falsificação de documentos, mineração ilegal e genocídio contra as etnias indígenas Kayabi, Apiaká e Munduruku, que vivem na reserva Kayabi.
O conflito entre índios e não-índios na região causou a chacina e a morte de cinco pessoas. Houve ainda a ação de pistoleiros que queimaram algumas casas na região, segundo o coordenador do Ibama, Leslie Tavares.
Ele explicou que o papel do ex-superintendente do Ibama na quadrilha foi ter dado autorização para um plano de manejo dentro da terra indígena. Leslie explicou que o grupo atuava em duas frentes: uma parte invadia a reserva dos Kayabi vindo da região de Jacareacanga no Pará, e outro invadia por Apiacás, no Mato Grosso.
Segundo a decisão do juiz da 2ª vara de justiça no Mato Grosso Julier Sebastião da Silva, responsável pelos pedidos de prisão temporária, a investigação policial mostra que a terra dos Kayabi "vem sendo invadida, loteada, explorada e destruída, após o seu reconhecimento pelo Poder Público utilizando-se de ameaças aos índios e a servidores da Funai e do Ibama, no intuito de garantir a ação dos grileiros, madeireiros e empresários na ocupação e exploração ilegal da terra indígena".
A decisão do juiz ainda afirma que há a constatação da "ação de empresários e madeireiros que financiam a grilagem e adquirem as madeiras extraídas ilegalmente da área indígena, valendo-se ainda de servidores públicos corruptos para garantir seus interesses nos órgãos públicos ambientais federal e do Estado de Mato Grosso".
Atualmente, cerca de 200 índios vivem na reserva indígena dos Kayabi, que tem uma área de 1,5 milhão de hectares. Segundo o coordenador do Ibama, quase todas as pessoas envolvidas na quadrilha já foram identificadas. "Temos trabalhado agora para fundamentar as provas para que essas pessoas não voltem e para que os índios possam ocupar melhor a área", disse Leslie Tavares
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