De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Povo Krahô resgata culturas tradicionais
19/04/2002
Fonte: Jornal do Tocantins-Palmas-TO
A etnia Krahô está intrinsicamente ligada ao episódio do resgate das sementes. A retomada da sua agricultura tradicional foi possível a partir da recuperação das sementes da variedade do milho indígena põhypey junto às câmaras de conservação da Embrapa. O fato proporcionou a recuperação de práticas e rituais relacionados ao plantio e à colheita e possibilitou o aumento da diversidade das culturas e maior disponibilidade do alimento nas aldeias. Segundo dados da Associação das Aldeias Krahô - Kapey, os Krahô perderam muitas variedades de sementes de plantas relacionadas à sua cultura, incluindo a põhypey, durante lutas por disputa de território antes da demarcação de suas terras e em razão da adoção de tecnologias exóticas ao seu sistema agrícola.
Hoje, os Krahô fazem o plantio consorciado de culturas existentes no País antes da chegada dos portugueses, como abóbora, amendoim, mandioca, inhame, cará, banana, favas e feijões, além da cana-de-açúcar. De acordo com o indigenista Fernando Schiavini, que assessora a Associação, os Krahô também cultivam alguns tubérculos e cipós comestíveis, que no momento estão sendo pesquisados pela Embrapa.
O projeto de resgate das sementes ganhou o prêmio "Ação Pública e Cidadania", da Fundação Getúlio Vargas, em 1998 e tem apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O convênio prevê recursos da ordem de R$ 721 mil, sendo R$ 561 mil do BNDES e o restante da Fundação Nacional do Índio (Funai). Por meio desses recursos, a Associação Kapey também já conseguiu erguer várias unidades em sua sede, a 50 quilômetros de Itacajá, como uma escola agrícola, um armazém e uma casa de hospedagem. Como parte do projeto de resgate de sementes, a Kapey tem sediado anualmente a Feira de Sementes Tradicionais. A Feira é realizada em setembro, mês que antecede o início do plantio, objetivando a troca de sementes e outros produtos indígenas entre os participantes. Ano passado, a Feira reuniu, além da comunidade indígena de 16 aldeias Krahô localizadas entre Goiatins e Itacajá, cerca de 20 etnias de todo o País.
Hoje, os Krahô fazem o plantio consorciado de culturas existentes no País antes da chegada dos portugueses, como abóbora, amendoim, mandioca, inhame, cará, banana, favas e feijões, além da cana-de-açúcar. De acordo com o indigenista Fernando Schiavini, que assessora a Associação, os Krahô também cultivam alguns tubérculos e cipós comestíveis, que no momento estão sendo pesquisados pela Embrapa.
O projeto de resgate das sementes ganhou o prêmio "Ação Pública e Cidadania", da Fundação Getúlio Vargas, em 1998 e tem apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O convênio prevê recursos da ordem de R$ 721 mil, sendo R$ 561 mil do BNDES e o restante da Fundação Nacional do Índio (Funai). Por meio desses recursos, a Associação Kapey também já conseguiu erguer várias unidades em sua sede, a 50 quilômetros de Itacajá, como uma escola agrícola, um armazém e uma casa de hospedagem. Como parte do projeto de resgate de sementes, a Kapey tem sediado anualmente a Feira de Sementes Tradicionais. A Feira é realizada em setembro, mês que antecede o início do plantio, objetivando a troca de sementes e outros produtos indígenas entre os participantes. Ano passado, a Feira reuniu, além da comunidade indígena de 16 aldeias Krahô localizadas entre Goiatins e Itacajá, cerca de 20 etnias de todo o País.
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