De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Vereador de Miraguaí e "laranja" são presos por crimes contra comunidade indígena do Guarita
11/01/2007
Fonte: MPF/RS
O comerciante e vereador de Miraguaí Alex Szulczewski foi preso na última terça-feira (9), juntamente com "laranja" Carlos Schwanz, por prática de crime contra a comunidade indígena da Reserva do Guarita, localizada nos municípios de Tenente Portela e Redentora. A prisão foi decretada pelo juiz federal Substituto de Santa Rosa, Rafael Lago Salapata, acolhendo pedido do procurador da República no Município Flávio Pavlov. Os réus estavam praticando extorsão contra os índios da Reserva do Guarita.
De acordo com o procurador da República, há dois processos criminais contra o vereador Alex Szulczewski sobre o assunto. No primeiro deles, referente ao período 1996/1999, já houve condenação do réu a pena privativa de liberdade de 4 anos e 8 meses de reclusão em regime semi-aberto, pela retenção de cartões previdencíarios dos indígenas da localidade. O processo encontra-se em fase de apelação no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF/4) e tramitou na Subseção Judiciária de Santo Ângelo.
No segundo processo, mudando a forma de ação, o vereador continuou, agora em companhia do réu Carlos Schwanz, a praticar a extorsão contra índios da Reserva do Guarita. "Carlos", explica o procurador da República Flávio Pavlov, "cooptava indígenas e encaminhava os mesmos para mercado localizado em Miraguaí em seu nome (mas, em verdade, de propriedade do réu Alex). Aproveitando-se da humildade dos indígenas (muitos idosos, alguns com dificuldade até de falar em Português, só dominando o idioma Kaigang) estimulavam a realização de compras no referido estabelecimento comercial. Com o passar do tempo e com o gradativo endividamento dos silvícolas, o réu Carlos passava a exigir procurações conferindo amplos poderes para si, na quais era autorizada ampla movimentação contas bancarias e de benefícios previdenciários daqueles como condição para que continuassem adquirindo produtos básicos no mercado".
Muitos dos índios não sabiam operações elementares de matemática, não podendo sequer conferir o tamanho dos desfalques em suas contas-correntes, totalmente desproporcionais ao consumo que efetivavam no referido local. Até o momento foi verificada extorsão contra 29 indígenas. Ambos estão recolhidos no Presídio Regional de Santa Rosa.
De acordo com o procurador da República, há dois processos criminais contra o vereador Alex Szulczewski sobre o assunto. No primeiro deles, referente ao período 1996/1999, já houve condenação do réu a pena privativa de liberdade de 4 anos e 8 meses de reclusão em regime semi-aberto, pela retenção de cartões previdencíarios dos indígenas da localidade. O processo encontra-se em fase de apelação no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF/4) e tramitou na Subseção Judiciária de Santo Ângelo.
No segundo processo, mudando a forma de ação, o vereador continuou, agora em companhia do réu Carlos Schwanz, a praticar a extorsão contra índios da Reserva do Guarita. "Carlos", explica o procurador da República Flávio Pavlov, "cooptava indígenas e encaminhava os mesmos para mercado localizado em Miraguaí em seu nome (mas, em verdade, de propriedade do réu Alex). Aproveitando-se da humildade dos indígenas (muitos idosos, alguns com dificuldade até de falar em Português, só dominando o idioma Kaigang) estimulavam a realização de compras no referido estabelecimento comercial. Com o passar do tempo e com o gradativo endividamento dos silvícolas, o réu Carlos passava a exigir procurações conferindo amplos poderes para si, na quais era autorizada ampla movimentação contas bancarias e de benefícios previdenciários daqueles como condição para que continuassem adquirindo produtos básicos no mercado".
Muitos dos índios não sabiam operações elementares de matemática, não podendo sequer conferir o tamanho dos desfalques em suas contas-correntes, totalmente desproporcionais ao consumo que efetivavam no referido local. Até o momento foi verificada extorsão contra 29 indígenas. Ambos estão recolhidos no Presídio Regional de Santa Rosa.
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