De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Após decisão judicial, índios liberam tráfego na MS-289
16/01/2007
Autor: Humberto Marques
Fonte: Campo Grande News
Os indígenas da etnia guarani-kaiowá que residem na aldeia Taquapery, em Coronel Sapucaia, desbloquearam por volta das 14h a rodovia MS-289, que liga Amambai a Coronel Sapucaia. De acordo com o site A Gazeta News, a estrada foi liberada após determinação do juiz Thiago Nagasawa, da 2ª Vara da Comarca de Amambai, que concedeu na manhã desta terça-feira (16 de janeiro) liminar a pedido do Ministério Público Estadual determinando o desbloqueio imediato da rodovia. O tráfego já flui normalmente no local, conforme informações da Polícia Militar Rodoviária.
O bloqueio chegou hoje ao seu sexto dia, sendo deflagrado após a ação de despejo dos indígenas da fazenda Madama – na qual uma índia de 70 anos (Churete Lopes) faleceu. Os moradores da aldeia foram para a estrada exigir que a idosa fosse sepultada na propriedade rural, pleito que foi negado pela Justiça Federal de Ponta Porã e, em seguida, pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
Na segunda-feira (15), os índios ameaçavam só permitir o tráfego na rodovia após quatro índios que haviam sido presos na ação de ocupação serem libertados. O assunto foi tratado na tarde de ontem com o procurador da República em Dourados, Charles Stevan da Mota Pessoa, que prometeu levar o caso para a Justiça Federal.
A ação civil solicitando a liberação da rodovia foi impetrada pelas duas Promotorias de Justiça de Amambai, a pedido de moradores e autoridades de Coronel Sapucaia que se sentiram prejudicados com o protesto dos índios. A estrada é a principal ligação pavimentada do município com o restante do Estado, e a alegação é de que os moradores estavam praticamente isolados desde quinta-feira (11, primeiro dia do protesto).
Os promotores alegaram que o bloqueio da rodovia, além de infringir um direito constitucional (ir e vir), era extremamente abusivo, prejudicando toda a população de um município. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, o Comando-geral da Polícia Militar e a Polícia Federal seriam alertados ainda na manhã de hoje sobre a decisão.
O bloqueio chegou hoje ao seu sexto dia, sendo deflagrado após a ação de despejo dos indígenas da fazenda Madama – na qual uma índia de 70 anos (Churete Lopes) faleceu. Os moradores da aldeia foram para a estrada exigir que a idosa fosse sepultada na propriedade rural, pleito que foi negado pela Justiça Federal de Ponta Porã e, em seguida, pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
Na segunda-feira (15), os índios ameaçavam só permitir o tráfego na rodovia após quatro índios que haviam sido presos na ação de ocupação serem libertados. O assunto foi tratado na tarde de ontem com o procurador da República em Dourados, Charles Stevan da Mota Pessoa, que prometeu levar o caso para a Justiça Federal.
A ação civil solicitando a liberação da rodovia foi impetrada pelas duas Promotorias de Justiça de Amambai, a pedido de moradores e autoridades de Coronel Sapucaia que se sentiram prejudicados com o protesto dos índios. A estrada é a principal ligação pavimentada do município com o restante do Estado, e a alegação é de que os moradores estavam praticamente isolados desde quinta-feira (11, primeiro dia do protesto).
Os promotores alegaram que o bloqueio da rodovia, além de infringir um direito constitucional (ir e vir), era extremamente abusivo, prejudicando toda a população de um município. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, o Comando-geral da Polícia Militar e a Polícia Federal seriam alertados ainda na manhã de hoje sobre a decisão.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.