De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Disputa interna na Aldeia Amambai deixa 4 índios feridos
21/01/2007
Autor: Vilson Nascimento
Fonte: Home page MPF em Pauta
O conflito ocorreu nesta manhã de domingo, dia 21, na Aldeia Amambai e
deixou quatro índios feridos, dois à bala e um a facada. Segundo
informações da Gazeta News o confronto teria sido provocado pelo
desentendimento entre dois grupos que disputam o comando da reserva. De
um lado o atual "capitão" da aldeia Rodolfo Ricarte e do outro, o atual vicecapitão
da reserva, Italiano Vasque.
O confronto aconteceu por volta das 8h da manhã quando o grupo liderado
por Italiano Vasque realizava uma reunião no Posto Indígena da aldeia e teria chagado ao
local, membros do outro grupo, o grupo liderado pelo capitão Rodolfo Ricarte.
Segundo os próprios indígenas foram pelo menos dez minutos de confronto. Hermes Quavedo
de 43 anos levou uma paulada na cabeça, causando um corte profundo e outra no braço, que
fraturou o pulso esquerdo. Erculano Benites de 41 anos teria levado um tido sem maiores
gravidades e Cassimiro Lemes de 50 anos teve a perna esquerda fraturada, segundo a equipe
médica do Hospital Regional de Amambai que atendeu os três feridos, por um projétil de arma
de fogo. Eles, todos residentes na Aldeia Amambai, pertencem ao grupo que defende a eleição
de Italiano Vasque como capitão da reserva.
Outro ferido
O outro indígena ferido no confronto, Celino Fernandes de 53 anos, também residente na
Aldeia Amambai foi atendido no Hospital Santa Joana em Amambai e permanece internado em
observação. Ele levou uma facada na barriga e em um dos dedos da mão, mas não corre risco
de morte, segundo o hospital.
Apesar do violento confronto da manhã e do clima extremante tenso no interior da reserva
indígena, com riscos iminentes de novos confrontos, nenhuma autoridade compareceu ao local
para tentar mediar a situação.
As polícias Civil e Militar de Amambai não estão autorizadas pelos seus superiores hierárquicos
a agirem em questões internas nas aldeias e a Polícia Federal de Ponta Porã, apesar de já ter
sido comunicada sobre o fato, não informou se vai ou não deslocar equipes para a aldeia em
Amambai.
Segundo a Polícia Civil de Amambai o Ministério Público Federal também já teria sido
informado sobre a situação no interior da reserva. A Funai também está ciente da situação na
aldeia, mas tenta administrar a questão de fora, sem entrar na reserva, segundo a polícia.
O confronto ocorre depois de um ano sem desavenças. A Aldeia Amambai é uma das maiores
aldeias da região, situada a cinco quilômetros da cidade em Amambai e com uma população
estimada em 7 mil índios guarani-kaiowá segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio).
deixou quatro índios feridos, dois à bala e um a facada. Segundo
informações da Gazeta News o confronto teria sido provocado pelo
desentendimento entre dois grupos que disputam o comando da reserva. De
um lado o atual "capitão" da aldeia Rodolfo Ricarte e do outro, o atual vicecapitão
da reserva, Italiano Vasque.
O confronto aconteceu por volta das 8h da manhã quando o grupo liderado
por Italiano Vasque realizava uma reunião no Posto Indígena da aldeia e teria chagado ao
local, membros do outro grupo, o grupo liderado pelo capitão Rodolfo Ricarte.
Segundo os próprios indígenas foram pelo menos dez minutos de confronto. Hermes Quavedo
de 43 anos levou uma paulada na cabeça, causando um corte profundo e outra no braço, que
fraturou o pulso esquerdo. Erculano Benites de 41 anos teria levado um tido sem maiores
gravidades e Cassimiro Lemes de 50 anos teve a perna esquerda fraturada, segundo a equipe
médica do Hospital Regional de Amambai que atendeu os três feridos, por um projétil de arma
de fogo. Eles, todos residentes na Aldeia Amambai, pertencem ao grupo que defende a eleição
de Italiano Vasque como capitão da reserva.
Outro ferido
O outro indígena ferido no confronto, Celino Fernandes de 53 anos, também residente na
Aldeia Amambai foi atendido no Hospital Santa Joana em Amambai e permanece internado em
observação. Ele levou uma facada na barriga e em um dos dedos da mão, mas não corre risco
de morte, segundo o hospital.
Apesar do violento confronto da manhã e do clima extremante tenso no interior da reserva
indígena, com riscos iminentes de novos confrontos, nenhuma autoridade compareceu ao local
para tentar mediar a situação.
As polícias Civil e Militar de Amambai não estão autorizadas pelos seus superiores hierárquicos
a agirem em questões internas nas aldeias e a Polícia Federal de Ponta Porã, apesar de já ter
sido comunicada sobre o fato, não informou se vai ou não deslocar equipes para a aldeia em
Amambai.
Segundo a Polícia Civil de Amambai o Ministério Público Federal também já teria sido
informado sobre a situação no interior da reserva. A Funai também está ciente da situação na
aldeia, mas tenta administrar a questão de fora, sem entrar na reserva, segundo a polícia.
O confronto ocorre depois de um ano sem desavenças. A Aldeia Amambai é uma das maiores
aldeias da região, situada a cinco quilômetros da cidade em Amambai e com uma população
estimada em 7 mil índios guarani-kaiowá segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio).
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