De Pueblos Indígenas en Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
PITAGUARY- Indios mantêm controle no açude da comunidade
29/04/2002
Fonte: O Povo-Fortaleza-CE
Acesso ao açude de Santo Antônio do Pitaguary está liberado, mas continua proibida a entrada e comercialização de bebidas alcoólicas e de fazer piquenique na área. Movimento no local diminuiu em torno de 70%, mas lideranças indígenas garantem que controle do portão será permanente
Com a proibição de bebidas na área do açude, poucos frequentam o local
O banho no açude de Santo Antônio do Pitaguary está liberado, desde que o visitante não entre com bebidas alcoólicas e carro de som. Também não é mais permitido fazer piquenique. Ontem, poucas pessoas foram ao local. Antes das medidas adotadas pela comunidade dos Índios Pitaguary, o lugar chegava a receber cerca de 800 visitantes no fim de semana, principalmente no domingo. Para discutir como melhorar o controle de acesso ao açude, lideranças indígenas e representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) vão se reunir amanhã, 30, às 10 horas, na comunidade.
Segundo o Cacique dos Pitaguary, Francisco Daniel, há um mês foi liberado o banho no açude, mas o movimento caiu em torno de 70% porque é proibido entrar com bebidas alcoólicas e som. Há três meses o acesso à comunidade é controlado no portão. Antes, nem mesmo tomar banho no açude era permitido. Durante a reunião, será discutido ainda a forma de gratificação para as pessoas que vão ficar responsáveis pelo portão. Mas avisa: ''O controle será permanente''.
Ele ressalta que não será cobrado pedágio e que não é intenção dos índios prejudicar o lazer da população. ''Só queremos evitar a desordem, a poluição ambiental e sonora na nossa comunidade''. Cacique Daniel diz que a Polícia Militar tem dado apoio. As aldeias dos Pitaguary em Maracanaú e Pacatuba reúnem 1,4 mil índios. Segundo Daniel, os índios Pitaguary estão insatisfeitos com o presidente da Associação e querem escolher um novo dirigente. ''Se até o Presidente da República muda, então é hora de dar oportunidade a outros''.
O índio Francisco Airton, sete filhos, diz que está sem condições de sustentar a família e pagar as dívidas. Há 12 anos comercializando às margens do açude, conta que desde que foi proibido vender bebidas alcoólicas no local que seu apurado passou de R$ 800,00, no domingo, para R$ 100,00. ''Se for organizado, acho que vender cerveja não causaria problemas''. Ele defende a presença da Polícia Militar à cavalo na área para garantir a segurança dos índios e dos freqüentadores. Segundo Airton, quando o açude recebia muitos visitantes chegava a vender 50 quilos de peixes e ocupava os 60 conjuntos de mesas. ''Tinha até garçon''.
Já o vendedor Reginaldo da Silva, que ontem levou a mulher e a filha de quatro meses para conhecer o açude, diz que o local é bonito e que agora está melhor por causa da tranqüilidade. Ele mora em Fortaleza, mas como desejava passar um domingo diferente escolheu o açude dos Índios Pitaguary. ''Acho que deveria melhorar a estrutura, com espaço para criança brincar e mais opções de alimentação''.
Com a proibição de bebidas na área do açude, poucos frequentam o local
O banho no açude de Santo Antônio do Pitaguary está liberado, desde que o visitante não entre com bebidas alcoólicas e carro de som. Também não é mais permitido fazer piquenique. Ontem, poucas pessoas foram ao local. Antes das medidas adotadas pela comunidade dos Índios Pitaguary, o lugar chegava a receber cerca de 800 visitantes no fim de semana, principalmente no domingo. Para discutir como melhorar o controle de acesso ao açude, lideranças indígenas e representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) vão se reunir amanhã, 30, às 10 horas, na comunidade.
Segundo o Cacique dos Pitaguary, Francisco Daniel, há um mês foi liberado o banho no açude, mas o movimento caiu em torno de 70% porque é proibido entrar com bebidas alcoólicas e som. Há três meses o acesso à comunidade é controlado no portão. Antes, nem mesmo tomar banho no açude era permitido. Durante a reunião, será discutido ainda a forma de gratificação para as pessoas que vão ficar responsáveis pelo portão. Mas avisa: ''O controle será permanente''.
Ele ressalta que não será cobrado pedágio e que não é intenção dos índios prejudicar o lazer da população. ''Só queremos evitar a desordem, a poluição ambiental e sonora na nossa comunidade''. Cacique Daniel diz que a Polícia Militar tem dado apoio. As aldeias dos Pitaguary em Maracanaú e Pacatuba reúnem 1,4 mil índios. Segundo Daniel, os índios Pitaguary estão insatisfeitos com o presidente da Associação e querem escolher um novo dirigente. ''Se até o Presidente da República muda, então é hora de dar oportunidade a outros''.
O índio Francisco Airton, sete filhos, diz que está sem condições de sustentar a família e pagar as dívidas. Há 12 anos comercializando às margens do açude, conta que desde que foi proibido vender bebidas alcoólicas no local que seu apurado passou de R$ 800,00, no domingo, para R$ 100,00. ''Se for organizado, acho que vender cerveja não causaria problemas''. Ele defende a presença da Polícia Militar à cavalo na área para garantir a segurança dos índios e dos freqüentadores. Segundo Airton, quando o açude recebia muitos visitantes chegava a vender 50 quilos de peixes e ocupava os 60 conjuntos de mesas. ''Tinha até garçon''.
Já o vendedor Reginaldo da Silva, que ontem levou a mulher e a filha de quatro meses para conhecer o açude, diz que o local é bonito e que agora está melhor por causa da tranqüilidade. Ele mora em Fortaleza, mas como desejava passar um domingo diferente escolheu o açude dos Índios Pitaguary. ''Acho que deveria melhorar a estrutura, com espaço para criança brincar e mais opções de alimentação''.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.