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Funasa confirma morte de garoto por desnutrição
26/02/2007
Autor: Helio de Freitas
Fonte: Campo Grande News
A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) confirmou na tarde desta segunda-feira que o bebê índio Cleison Benitez Lopes, de dez meses, morreu de infecção respiratória agravada pela desnutrição. É a terceira morte de criança índia por suspeita de desnutrição na reserva indígena de Dourados neste ano. Entretanto, um dos casos não é reconhecido pela Funasa como morte provocada pela desnutrição.
O médico Zelik Trajber, que coordena as equipes de saúde das aldeias Bororó e Jaguapiru, disse que Cleison era acompanhado há dois meses por apresentar um quadro de desnutrição moderada - situação que atinge 8% das crianças da reserva de Dourados, segundo o médico.
Conforme Trajber, no dia 14 deste mês, Cleison Lopes foi levado ao posto de saúde da aldeia Bororó com febre e tosse. O médico de plantão constatou um quadro de infecção respiratória, medicou a criança e a liberou, segundo Zelik Trajber.
Trajber explicou que no dia 23 deste mês o agente de saúde esteve no barraco de sapé onde o bebê morava com os pais, Brasil Lopes e Salete Benitez, para uma visita de rotina. Ele teria sido informado por Brasil e Salete que o casal havia retornado há pouco do posto de saúde, onde o garoto teria sido consultado. Entretanto, segundo Zelik Trajber, não há registro de atendimento da criança na unidade naquele dia.
O médico reconheceu que errou ao informar, de manhã, que o bebê morto morava em uma casa com 14 pessoas, onde três cestas básicas eram distribuídas todos os meses. Segundo ele, Cleison morava apenas com os pais e a família recebia uma cesta de alimentos por mês. Zelik explicou que o barraco da família fica em uma área onde existem outras duas casas, por isso a contagem de três cestas para o mesmo endereço.
Outras mortes - Essa é a terceira morte por suspeita de desnutrição ocorrida neste ano na reserva de Dourados. No dia 24 de janeiro, um garoto de nove meses morreu na aldeia Bororó e os pais disseram que a criança estava desnutrida. A Funasa contesta e afirma que o menino morreu em conseqüência de infecção generalizada em decorrência de gastrenterite. Trajber disse que o bebê estava "próximo do peso normal" e apenas apresentava um quatro de risco nutricional.
No dia 10 deste mês, um garoto índio de dois anos, morador na aldeia Jaguapiru, morreu em conseqüência da desnutrição. O menino estava internado na UTI pediátrica do HU (Hospital Universitário). Trajber disse que até outubro do ano passado o garoto apresentava um quadro de desnutrição moderada, mas começou a perder peso e apresentar outras complicações em decorrência da desnutrição, como gastrenterite e insuficiência renal. No dia 31 de janeiro, com o quadro agravado, o garoto foi internado no HU, onde morreu dez dias depois.
O médico Zelik Trajber, que coordena as equipes de saúde das aldeias Bororó e Jaguapiru, disse que Cleison era acompanhado há dois meses por apresentar um quadro de desnutrição moderada - situação que atinge 8% das crianças da reserva de Dourados, segundo o médico.
Conforme Trajber, no dia 14 deste mês, Cleison Lopes foi levado ao posto de saúde da aldeia Bororó com febre e tosse. O médico de plantão constatou um quadro de infecção respiratória, medicou a criança e a liberou, segundo Zelik Trajber.
Trajber explicou que no dia 23 deste mês o agente de saúde esteve no barraco de sapé onde o bebê morava com os pais, Brasil Lopes e Salete Benitez, para uma visita de rotina. Ele teria sido informado por Brasil e Salete que o casal havia retornado há pouco do posto de saúde, onde o garoto teria sido consultado. Entretanto, segundo Zelik Trajber, não há registro de atendimento da criança na unidade naquele dia.
O médico reconheceu que errou ao informar, de manhã, que o bebê morto morava em uma casa com 14 pessoas, onde três cestas básicas eram distribuídas todos os meses. Segundo ele, Cleison morava apenas com os pais e a família recebia uma cesta de alimentos por mês. Zelik explicou que o barraco da família fica em uma área onde existem outras duas casas, por isso a contagem de três cestas para o mesmo endereço.
Outras mortes - Essa é a terceira morte por suspeita de desnutrição ocorrida neste ano na reserva de Dourados. No dia 24 de janeiro, um garoto de nove meses morreu na aldeia Bororó e os pais disseram que a criança estava desnutrida. A Funasa contesta e afirma que o menino morreu em conseqüência de infecção generalizada em decorrência de gastrenterite. Trajber disse que o bebê estava "próximo do peso normal" e apenas apresentava um quatro de risco nutricional.
No dia 10 deste mês, um garoto índio de dois anos, morador na aldeia Jaguapiru, morreu em conseqüência da desnutrição. O menino estava internado na UTI pediátrica do HU (Hospital Universitário). Trajber disse que até outubro do ano passado o garoto apresentava um quadro de desnutrição moderada, mas começou a perder peso e apresentar outras complicações em decorrência da desnutrição, como gastrenterite e insuficiência renal. No dia 31 de janeiro, com o quadro agravado, o garoto foi internado no HU, onde morreu dez dias depois.
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