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RAPOSA SERRA DO SOL - Indenizações não são pagas, afirma líder
17/03/2007
Autor: CYNEIDA CORREIA
Fonte: Folha de Boa Vista
O líder dos desintrusados da reserva indígena Raposa Serra do Sol, Edvan Silva, procurou a Folha para denunciar que várias famílias que tinham fazendas e terras na Raposa não estão recebendo indenização.
Segundo ele, essas pessoas estão sendo consideradas como posseiros de má-fé, apenas para que o governo não efetue o pagamento devido pelas terras e benfeitorias, que eles acreditam ter direito.
Silva citou como exemplo o caso da fazenda que pertencia ao avô dele, de 85 anos. Ele nasceu e viveu na Raposa e morreu sem receber um tostão a que tinha direito. Agora estão considerando meu avô como pessoa de má-fé. Isso é um absurdo e mancha a memória dele, disse.
Explicou que em 2002 uma equipe do governo fez levantamento extra-oficial no local. Como os índios estavam levando o gado, nós transferimos os animais para outro lugar. Eles viram a fazenda sem animais e nem percorreram todo o local e avaliaram em R$ 6 mil. Depois fizeram outra avaliação de mais ou menos R$ 66 mil, mas não estão querendo pagar esse valor, considerando a área pelo levantamento antigo que, além de não ser oficial, não foi bem feito, justificou.
O produtor afirmou que pretende entrar na Justiça para garantir seus direitos. Queremos sair e ser indenizados. Não queremos ter que brigar na Justiça, mas seremos obrigados para receber o que temos direito. Não disseram que o primeiro laudo ia servir para basear as indenizações, então houve má-fé por parte do governo, desabafou.
A Folha procurou o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a Funai (Fundação Nacional do Índio), mas ninguém se pronunciou sobre o assunto.
Segundo ele, essas pessoas estão sendo consideradas como posseiros de má-fé, apenas para que o governo não efetue o pagamento devido pelas terras e benfeitorias, que eles acreditam ter direito.
Silva citou como exemplo o caso da fazenda que pertencia ao avô dele, de 85 anos. Ele nasceu e viveu na Raposa e morreu sem receber um tostão a que tinha direito. Agora estão considerando meu avô como pessoa de má-fé. Isso é um absurdo e mancha a memória dele, disse.
Explicou que em 2002 uma equipe do governo fez levantamento extra-oficial no local. Como os índios estavam levando o gado, nós transferimos os animais para outro lugar. Eles viram a fazenda sem animais e nem percorreram todo o local e avaliaram em R$ 6 mil. Depois fizeram outra avaliação de mais ou menos R$ 66 mil, mas não estão querendo pagar esse valor, considerando a área pelo levantamento antigo que, além de não ser oficial, não foi bem feito, justificou.
O produtor afirmou que pretende entrar na Justiça para garantir seus direitos. Queremos sair e ser indenizados. Não queremos ter que brigar na Justiça, mas seremos obrigados para receber o que temos direito. Não disseram que o primeiro laudo ia servir para basear as indenizações, então houve má-fé por parte do governo, desabafou.
A Folha procurou o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a Funai (Fundação Nacional do Índio), mas ninguém se pronunciou sobre o assunto.
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