De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Vannuchi receberá documentos sobre crimes contra indígenas na Amazônia
02/04/2007
Autor: Amanda Mota
Fonte: Radiobrás
Vannuchi receberá documentos sobre crimes contra indígenas na Amazônia
Uma série de crimes contra parte da população indígena do Amazonas leva o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, à cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM) para receber, nesta terça-feira (3), da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e do Instituto Socioambiental (ISA), um abaixo-assinado contra a impunidade na região e um dossiê contendo um relato sobre os crimes e os números sobre a violência já praticada no município.
De acordo com a presidência da Foirn, os documentos têm por objetivo colocar o ministro a par da atual situação e alertá-lo sobre alguns dos problemas existentes na cidade, como a ausência de um procurador da Funai (Fundação Nacional do Índio) e de defensores públicos.
A iniciativa faz parte das atividades previstas pelo Movimento contra a impunidade em São Gabriel da Cachoeira, que conta com o apoio de outras organizações, como escolas e conselhos que atuam na área de direitos humanos. O encontro com o ministro ocorrerá quase três meses depois do assassinato da indígena da etnia Baniwa Marina Macedo, de 22 anos.
De acordo com o vice-presidente da Foirn, Fernando André, o crime levou à criação do Movimento: "Há muitos anos a violência urbana e o clima de impunidade atingem nossos indígenas em São Gabriel. O estopim para iniciarmos esse movimento foi o homicídio de uma mulher indígena, estuprada, espancada, morta e jogada em frente à sede da Federação".
O ministro estará acompanhado da procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Ela Wiecko; do presidente da Funai, Márcio Meira; do representante do Conselho Nacional de Justiça, Oscar Argollo; e do diretor do Acnur (Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Refugiados) no Brasil, Luiz Varese. Também participarão do encontro o prefeito de São Gabriel da Cachoeira, Juscelino Otero; o juiz da comarca, René Gomes da Silva; e a promotora de Justiça do município, Renílce Queiroz de Souza, entre outros.
Está prevista ainda, para amanhã, a realização de uma passeata pelo centro da cidade com o objetivo de chamar a atenção da população local para as ações do Movimento contra a impunidade, como a resolução e punição dos responsáveis pelos crimes e a melhoria da segurança pública.
Localizada a 850 quilômetros de Manaus, São Gabriel da Cachoeira tem 35 mil habitantes, dos quais 90%, segundo o Ministério do Turismo, são índios e descendentes. A região reúne, ao longo do médio e alto Rio Negro, 430 povoados que abrigam cerca de 35 mil índios de 23 grupos distintos. Juntos, eles representam 10% da população indígena brasileira.
Por ser considerado um ponto estratégico para o país, a cidade foi considerada área de segurança nacional, pela Lei Federal nº 5.449.
Radiobrás, 02/04/2007
Uma série de crimes contra parte da população indígena do Amazonas leva o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, à cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM) para receber, nesta terça-feira (3), da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e do Instituto Socioambiental (ISA), um abaixo-assinado contra a impunidade na região e um dossiê contendo um relato sobre os crimes e os números sobre a violência já praticada no município.
De acordo com a presidência da Foirn, os documentos têm por objetivo colocar o ministro a par da atual situação e alertá-lo sobre alguns dos problemas existentes na cidade, como a ausência de um procurador da Funai (Fundação Nacional do Índio) e de defensores públicos.
A iniciativa faz parte das atividades previstas pelo Movimento contra a impunidade em São Gabriel da Cachoeira, que conta com o apoio de outras organizações, como escolas e conselhos que atuam na área de direitos humanos. O encontro com o ministro ocorrerá quase três meses depois do assassinato da indígena da etnia Baniwa Marina Macedo, de 22 anos.
De acordo com o vice-presidente da Foirn, Fernando André, o crime levou à criação do Movimento: "Há muitos anos a violência urbana e o clima de impunidade atingem nossos indígenas em São Gabriel. O estopim para iniciarmos esse movimento foi o homicídio de uma mulher indígena, estuprada, espancada, morta e jogada em frente à sede da Federação".
O ministro estará acompanhado da procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Ela Wiecko; do presidente da Funai, Márcio Meira; do representante do Conselho Nacional de Justiça, Oscar Argollo; e do diretor do Acnur (Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Refugiados) no Brasil, Luiz Varese. Também participarão do encontro o prefeito de São Gabriel da Cachoeira, Juscelino Otero; o juiz da comarca, René Gomes da Silva; e a promotora de Justiça do município, Renílce Queiroz de Souza, entre outros.
Está prevista ainda, para amanhã, a realização de uma passeata pelo centro da cidade com o objetivo de chamar a atenção da população local para as ações do Movimento contra a impunidade, como a resolução e punição dos responsáveis pelos crimes e a melhoria da segurança pública.
Localizada a 850 quilômetros de Manaus, São Gabriel da Cachoeira tem 35 mil habitantes, dos quais 90%, segundo o Ministério do Turismo, são índios e descendentes. A região reúne, ao longo do médio e alto Rio Negro, 430 povoados que abrigam cerca de 35 mil índios de 23 grupos distintos. Juntos, eles representam 10% da população indígena brasileira.
Por ser considerado um ponto estratégico para o país, a cidade foi considerada área de segurança nacional, pela Lei Federal nº 5.449.
Radiobrás, 02/04/2007
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