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Noticias

Funasa defende atuação na região do Vale do Javari, no Amazonas

27/04/2007

Autor: Beth Begonha

Fonte: Rádio Nacional da Amazônia



Brasília - A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) defende sua atuação na região do Vale do Javari, no Amazonas, onde vivem diversos povos indígenas e um grande número de grupos isolados. No local, há uma epidemia de hepatite. Por conta da situação, a Funasa lançou uma campanha SOS Javari para combater o problema. Nesta semana, durante entrevista ao programa Amazônia Brasileira, da Rádio Nacional da Amazônia, o presidente da Funasa, Danilo Forte, afirmou que a situação no Vale do Javari já apresenta "significativa melhora". As lideranças indígenas e o coordenador da Funai na região, contudo, questionam a eficácia das ações.

Após críticas dos indígenas nesta semana, a Funasa emitiu uma nota oficial para dizer que reconhece que os salários dos contratados pela prefeitura de Atalaia do Norte (AM), município responsável por parte do atendimento aos índios, está atrasado por problemas nos repasses do Ministério da Saúde à prefeitura. Contudo, reafirmou que os salários dos trabalhadores das instituições conveniadas para executar a assistência médica está em dia. Para responder o porquê das críticas dos índios sobre a ausência de equipes de saúde na região, a Funasa cita que os indígenas "têm dificuldade em reconhecer os profissionais, chegando a recusar o atendimento".

A assessoria de imprensa também corrigiu uma informação apresentada pelo presidente da Funasa, Danielo Forte, de que disse que a instituição que atua na atenção à saúde no Vale do Javari é o Centro de Trabalho Indigenista (CTI). Na verdade, a instituição que atua em parceria com a Funasa na assistência à saúde indígena no local é a Associação de Educação e Saúde do Vale do Javari (Assassevaja).

Sobre a informação dos índios de que os barcos anunciados na região não aparecem na região, a Funasa respondeu que o local conta com cinco barcos de ferro para atender as demandas de atenção à saúde. "O barco maior, Albani Leal, foi utilizado na segunda etapa do inquérito sorológico. Porém, o mesmo só pode navegar no Vale do Javari durante dois meses no ano por causa das condições de navegabilidade dos rios. Hoje, o Albani Leal está apoiando as ações de saúde no distrito sanitário do Alto Solimões. Os barcos menores continuam na região, mas também sofrem restrições de navegação em função do nível dos rios", registra a nota.
 

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