De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Índios ameaçam protesto à mudança da Funai na região Sul
10/05/2007
Autor: Marta Ferreira
Fonte: Campo Grande News
Medida adotada nesta semana pela Funai (Fundação Nacional do Índio) está provocando a revolta de líderes indígenas da região de Amambai, no extremo-sul de Mato Grosso do Sul. Um grupo deles promete fechar rodovias da região nesta sexta-feira como forma de protesto à transferência para Dourados da Administração Regional da Funai do Cone-Sul do Estado, que funcionava há mais de 20 anos em Amambai, cidade de 32 mil habitantes.
A mudança, que na prática tira a autonomia da unidade da Funai em Amambai para tomar decisões, além de reduzir a estrutura, foi definida em duas portarias publicadas nesta quarta-feira no Diário Oficial da União. Uma eleva o Núcleo de Apoio da Funai em Dourados à condição de Administração Regional do Cone-Sul. A outra transforma a antiga Administração de Amambai em núcleo de apoio, subordinado a Dourados, a segunda maior cidade do Estado, com 190 mil habitantes.
Descontentes com a notícia, caciques da região devem se reunir nesta sexta-feira na aldeia Amambaí, que fica no município de mesmo nome, e uma das promessas é o bloqueio de rodovias que levam à cidade. Morador na aldeia, o guarani-caiuá Bráulio Chamorro confirmou a mobilização ao Campo Grande News . Segundo ele, a comunidade teme o abandono com a transferência da administração para Dourados.
Explicação - A Funai em Brasília informou, por meio da assessoria de imprensa, que a decisão de transferir a administração regional do Cone-Sul para o município de maior porte foi para melhorar o funcionamento do órgão na região.
A mudança coincide com a divulgação, pelo governo federal, de criação de ações interministeriais para combater os problemas de desnutrição entre os índios douradenses, cidade que concentra a maior aldeia do Estado, com mais de 9 mil habitantes. Em 2005, Dourados ficou conhecida no País todo por causa das mortes de crianças indígenas por desnutrição.
Nos bastidores, a informação que circula é que o rebaixamento da administração de Amambaí a núcleo foi em razão do não funcionamento a contento da unidade. Seria também uma forma de ampliar o controle da Funai, trazendo a administração para uma cidade maior e mais perto dos núcleos de poder.
A administração é responsável por cuidar de 22 áreas indígenas, com uma população estimada em 30 mil índios, das etnias guarani e caiuá. Entre os índios subordinados à administração de Amambai estão os que ocuparam a fazenda Madama, reivindicada como terra indígena, e que a Justiça mandou sair da área, de 2,2 mil hectares, em decisão proferida ontem.
A Funai tem ainda uma administração em Campo Grande, que cuida de uma população que também beira os 30 mil indígenas, das nações terena, kadiwéu, ofayé e guató. Essa unidade não teve mudanças.
A mudança, que na prática tira a autonomia da unidade da Funai em Amambai para tomar decisões, além de reduzir a estrutura, foi definida em duas portarias publicadas nesta quarta-feira no Diário Oficial da União. Uma eleva o Núcleo de Apoio da Funai em Dourados à condição de Administração Regional do Cone-Sul. A outra transforma a antiga Administração de Amambai em núcleo de apoio, subordinado a Dourados, a segunda maior cidade do Estado, com 190 mil habitantes.
Descontentes com a notícia, caciques da região devem se reunir nesta sexta-feira na aldeia Amambaí, que fica no município de mesmo nome, e uma das promessas é o bloqueio de rodovias que levam à cidade. Morador na aldeia, o guarani-caiuá Bráulio Chamorro confirmou a mobilização ao Campo Grande News . Segundo ele, a comunidade teme o abandono com a transferência da administração para Dourados.
Explicação - A Funai em Brasília informou, por meio da assessoria de imprensa, que a decisão de transferir a administração regional do Cone-Sul para o município de maior porte foi para melhorar o funcionamento do órgão na região.
A mudança coincide com a divulgação, pelo governo federal, de criação de ações interministeriais para combater os problemas de desnutrição entre os índios douradenses, cidade que concentra a maior aldeia do Estado, com mais de 9 mil habitantes. Em 2005, Dourados ficou conhecida no País todo por causa das mortes de crianças indígenas por desnutrição.
Nos bastidores, a informação que circula é que o rebaixamento da administração de Amambaí a núcleo foi em razão do não funcionamento a contento da unidade. Seria também uma forma de ampliar o controle da Funai, trazendo a administração para uma cidade maior e mais perto dos núcleos de poder.
A administração é responsável por cuidar de 22 áreas indígenas, com uma população estimada em 30 mil índios, das etnias guarani e caiuá. Entre os índios subordinados à administração de Amambai estão os que ocuparam a fazenda Madama, reivindicada como terra indígena, e que a Justiça mandou sair da área, de 2,2 mil hectares, em decisão proferida ontem.
A Funai tem ainda uma administração em Campo Grande, que cuida de uma população que também beira os 30 mil indígenas, das nações terena, kadiwéu, ofayé e guató. Essa unidade não teve mudanças.
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