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Funasa apura morte de garoto índio em aldeia de Dourados
28/06/2007
Autor: Helio de Freitas
Fonte: Campo Grande News
A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) começou a apurar na manhã desta quinta-feira a morte do garoto índio Cléber Valdez Cardoso, de 8 anos de idade, ocorrida ontem na aldeia Bororó, em Dourados. O coordenador das ações de saúde na reserva, Zelik Trajber, disse que o garoto tinha paralisia cerebral e por isso não andava, não falava e tinha grande dificuldade para se alimentar e respirar.
Segundo Trajber, Cléber morreu de insuficiência respiratória, no hospital da Missão Evangélica Caiuá, onde estava internado há três meses com outros problemas de saúde em decorrência da paralisia cerebral.
Embora o atestado de óbito tenha apontado que a criança estava desnutrida, o médico afirma que a desnutrição não pode ser apontada como causa da morte. "A criança não se alimentava direito por causa da paralisia cerebral, não por falta de comida. A mãe tinha que alimentá-lo quase na marra", disse Zelik Trajber.
De janeiro até agora, seis crianças índias mortas na reserva de Dourados tinham quadro de desnutrição ou risco nutricional. A Funasa afirma que apenas duas morreram em conseqüência da desnutrição.
No início de 2005, mortes de crianças índias desnutridas por falta de comida causou repercussão na mídia internacional e levou o governo federal a desencadear uma série de medidas para melhorar o atendimento médico aos índios de Mato Grosso do Sul e para aumentar a distribuição de alimentos.
As mortes foram investigadas por uma CPI da Assembléia Legislativa e por uma Comissão Externa da Câmara dos Deputados. Nesta semana, a Câmara Federal começou a definir os integrantes de uma nova CPI que vai apurar as conseqüências e responsabilidades pelas mortes de crianças índias por subnutrição de 2005 a 2007.
A comissão foi instalada a pedido dos deputados federais Waldir Neves (PSDB/MS) e Sebastião Madeira (PSDB/AM) e deve visitar aldeias de Mato Grosso do Sul.
Zelik Trajber disse que a desnutrição diminuiu bastante após a força-tarefa do governo federal. Segundo ele, os casos de desnutrição existentes na reserva de Dourados estão mais ligados à violência, ao alcoolismo e ao uso de drogas e não mais por falta de comida. Índios alcoólatras e dependentes de drogas tendem a abandonar os filhos.
Segundo Trajber, Cléber morreu de insuficiência respiratória, no hospital da Missão Evangélica Caiuá, onde estava internado há três meses com outros problemas de saúde em decorrência da paralisia cerebral.
Embora o atestado de óbito tenha apontado que a criança estava desnutrida, o médico afirma que a desnutrição não pode ser apontada como causa da morte. "A criança não se alimentava direito por causa da paralisia cerebral, não por falta de comida. A mãe tinha que alimentá-lo quase na marra", disse Zelik Trajber.
De janeiro até agora, seis crianças índias mortas na reserva de Dourados tinham quadro de desnutrição ou risco nutricional. A Funasa afirma que apenas duas morreram em conseqüência da desnutrição.
No início de 2005, mortes de crianças índias desnutridas por falta de comida causou repercussão na mídia internacional e levou o governo federal a desencadear uma série de medidas para melhorar o atendimento médico aos índios de Mato Grosso do Sul e para aumentar a distribuição de alimentos.
As mortes foram investigadas por uma CPI da Assembléia Legislativa e por uma Comissão Externa da Câmara dos Deputados. Nesta semana, a Câmara Federal começou a definir os integrantes de uma nova CPI que vai apurar as conseqüências e responsabilidades pelas mortes de crianças índias por subnutrição de 2005 a 2007.
A comissão foi instalada a pedido dos deputados federais Waldir Neves (PSDB/MS) e Sebastião Madeira (PSDB/AM) e deve visitar aldeias de Mato Grosso do Sul.
Zelik Trajber disse que a desnutrição diminuiu bastante após a força-tarefa do governo federal. Segundo ele, os casos de desnutrição existentes na reserva de Dourados estão mais ligados à violência, ao alcoolismo e ao uso de drogas e não mais por falta de comida. Índios alcoólatras e dependentes de drogas tendem a abandonar os filhos.
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