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Iran pede intervenção da Funai para evitar confronto em Cabrobó
04/07/2007
Fonte: Destaque Comunicação
Na na noite desta terça-feira (3/7), o deputado federal Iran Barbosa (PT-SE) pediu ao presidente da Fundação Nacional do Índio, Márcio Augusto Freitas de Meira, a intervenção da Funai para evitar o confronto entre a polícia e os mais de 1,2 mil ocupantes da área em Cabrobó, no Estado de Pernambuco, contrários à transposição do Rio São Francisco.
Iran Barbosa disse temer por uma tragédia, caso seja cumprida nesta quarta-feira a liminar de reintegração de posse, obtida na Justiça pela União. Ele afirmou estar preocupado, em especial com a situação dos índios Trukás, que lutam pela retomada da área por entender que é território indígena.
Iran Barbosa esteve na Funai acompanhado do representante da Comissão Pastoral da Terra, Roberto Malvezzi. Segundo o deputado, uma liderança dos índios Trukás e representantes do Conselho Indigenista Missionário também
se reuniram nesta terça-feira com o presidente da Funai. O deputado solicitou a Meira que a Funai agilize o processo de demarcação do território indígena na área ocupada desde o último dia 25, por entidades e movimentos populares.
"Gostaria de me somar às famílias acampadas para dizer que a melhor solução para enfrentar a seca e matar a sede do meu povo nordestino é desenvolver políticas públicas apropriadas à convivência do homem e da mulher do Nordeste com o semi-árido", disse Iran. O deputado é contra a transposição.
Os manifestantes querem a realização de uma reforma agrária ampla e efetiva e a regularização de territórios tradicionais, a começar pelas áreas dos Povos Truká.
Cárcere privado - Iran Barbosa recebeu hoje (3/7) denúncias de que policiais estariam impedindo a entrada e saída de pessoas do acampamento, em Cabrobó. Ele condenou tal ação da polícia. Para o deputado, impedir a entrada e saída
de pessoas do acampamento é um absurdo e caracteriza cárcere privado. Iran Barbosa disse que a liminar de reintegração de posse, obtida pela União, só pode ser cumprida por oficial de Justiça e que cabe à polícia apenas acompanhar a autoridade judicial. "A Polícia não pode chegar na área antes do oficial de Justiça, muito menos impedir o direito de ir e vir das pessoas", explicou.
"Faço um apelo para que as polícias Federal e Militar, de Pernambuco, liberem a entrada do acampamento dos movimentos sociais. Cárcere privado é crime e a polícia deve dar o exemplo do cumprimento da lei", disse.
De acordo com Iran Barbosa, o presidente da Funai tinha conhecimento do problema e acionou a representação da Fundação no Estado de Pernambuco para que pedisse a Secretaria de Segurança Pública a retirada dos policiais da
área. O deputado disse que nesta quarta-feira (4/7), o presidente do Incra e os representantes dos índios Trukás e do Conselho Indigenista Missionário devem voltar a se reunir.
Iran Barbosa disse temer por uma tragédia, caso seja cumprida nesta quarta-feira a liminar de reintegração de posse, obtida na Justiça pela União. Ele afirmou estar preocupado, em especial com a situação dos índios Trukás, que lutam pela retomada da área por entender que é território indígena.
Iran Barbosa esteve na Funai acompanhado do representante da Comissão Pastoral da Terra, Roberto Malvezzi. Segundo o deputado, uma liderança dos índios Trukás e representantes do Conselho Indigenista Missionário também
se reuniram nesta terça-feira com o presidente da Funai. O deputado solicitou a Meira que a Funai agilize o processo de demarcação do território indígena na área ocupada desde o último dia 25, por entidades e movimentos populares.
"Gostaria de me somar às famílias acampadas para dizer que a melhor solução para enfrentar a seca e matar a sede do meu povo nordestino é desenvolver políticas públicas apropriadas à convivência do homem e da mulher do Nordeste com o semi-árido", disse Iran. O deputado é contra a transposição.
Os manifestantes querem a realização de uma reforma agrária ampla e efetiva e a regularização de territórios tradicionais, a começar pelas áreas dos Povos Truká.
Cárcere privado - Iran Barbosa recebeu hoje (3/7) denúncias de que policiais estariam impedindo a entrada e saída de pessoas do acampamento, em Cabrobó. Ele condenou tal ação da polícia. Para o deputado, impedir a entrada e saída
de pessoas do acampamento é um absurdo e caracteriza cárcere privado. Iran Barbosa disse que a liminar de reintegração de posse, obtida pela União, só pode ser cumprida por oficial de Justiça e que cabe à polícia apenas acompanhar a autoridade judicial. "A Polícia não pode chegar na área antes do oficial de Justiça, muito menos impedir o direito de ir e vir das pessoas", explicou.
"Faço um apelo para que as polícias Federal e Militar, de Pernambuco, liberem a entrada do acampamento dos movimentos sociais. Cárcere privado é crime e a polícia deve dar o exemplo do cumprimento da lei", disse.
De acordo com Iran Barbosa, o presidente da Funai tinha conhecimento do problema e acionou a representação da Fundação no Estado de Pernambuco para que pedisse a Secretaria de Segurança Pública a retirada dos policiais da
área. O deputado disse que nesta quarta-feira (4/7), o presidente do Incra e os representantes dos índios Trukás e do Conselho Indigenista Missionário devem voltar a se reunir.
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