De Pueblos Indígenas en Brasil
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POLÍCIA FEDERAL - Superintendente abre inquérito e critica declarações de senador
17/07/2007
Autor: CRISTINA OLIVEIRA
Fonte: Folha de Boa Vista
A Polícia Federal iniciou ontem um inquérito policial para investigar qual policial poderia ter repassado informação de que haveria uma ação de guerra planejada para ocorrer na reserva indígena Raposa Serra do Sol, para a retirada de arrozeiros. No dia 12, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB) fez um pronunciamento no Plenário do Senado Federal, em Brasília, em que denunciava uma operação de guerra preparada pela Polícia Federal para retirar os não-índios da terra indígena.
O senador leu um documento que lhe fora entregue supostamente por um policial federal "patriota e nacionalista", contrário à operação. Entre os meios que seriam empregados, haveria o deslocamento de 500 policiais de outros estados, apoio do Exército e da Aeronáutica, dois helicópteros, balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
O superintendente da Polícia Federal em Roraima, Cláudio Lima de Souza, negou veementemente essa operação e criticou o pronunciamento do senador. "Policial federal patriota e nacionalista? Então quer dizer que o restante da polícia não é patriota? A Polícia Federal não quer guerra, quem quer criar uma guerra são eles", afirmou ontem o superintendente, em entrevista à Folha.
Cláudio Lima de Souza disse que ficou surpreso ao tomar conhecimento dessa informação. E reafirmou que não vai enviar nenhum efetivo policial enquanto não receber informações de movimentação na reserva. "Estamos investigando quem passou essa informação e entregou a documentação para o senador. Não queremos conflito. Já reunimos o CIR, a Sodiurr, os arrozeiros e quem quer guerra são eles, não a Polícia Federal", reafirmou.
O superintendente disse que a PF só vai entrar em ação caso haja determinação do diretor-geral do órgão, do Ministério da Justiça ou do presidente da República.
O senador leu um documento que lhe fora entregue supostamente por um policial federal "patriota e nacionalista", contrário à operação. Entre os meios que seriam empregados, haveria o deslocamento de 500 policiais de outros estados, apoio do Exército e da Aeronáutica, dois helicópteros, balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
O superintendente da Polícia Federal em Roraima, Cláudio Lima de Souza, negou veementemente essa operação e criticou o pronunciamento do senador. "Policial federal patriota e nacionalista? Então quer dizer que o restante da polícia não é patriota? A Polícia Federal não quer guerra, quem quer criar uma guerra são eles", afirmou ontem o superintendente, em entrevista à Folha.
Cláudio Lima de Souza disse que ficou surpreso ao tomar conhecimento dessa informação. E reafirmou que não vai enviar nenhum efetivo policial enquanto não receber informações de movimentação na reserva. "Estamos investigando quem passou essa informação e entregou a documentação para o senador. Não queremos conflito. Já reunimos o CIR, a Sodiurr, os arrozeiros e quem quer guerra são eles, não a Polícia Federal", reafirmou.
O superintendente disse que a PF só vai entrar em ação caso haja determinação do diretor-geral do órgão, do Ministério da Justiça ou do presidente da República.
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