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RETIRADA DE AGRICULTORES - Exército diz que só dará apoio logístico
17/07/2007
Autor: Carvílio Pires
Fonte: Folha de Boa Vista
Na semana passada, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB) denunciou a possível operação de retirada de produtores rurais da reserva Raposa Serra do Sol. A ação seria desenvolvida por 500 homens da Polícia Federal com apoio do Exército e da Aeronáutica. Ontem o comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, general Eliezer Girão Monteiro Filho, informou que a eventual participação do Exército será apenas no apoio logístico.
Ainda assim, o comandante militar informou que o plano operacional deve estar pronto para o Comando Militar da Amazônia e a 1ª Brigada verificarem como será dado o apoio logístico aos agentes dos órgãos federais que se encarregarão da atividade repressiva. "O Exército não vai fazer repressão. Não sabemos como e quando será feito". Ele sabe que se trata de decisão presidencial que deve ser cumprida ou discutida se é que há espaço e não cabe aos militares conjecturas sobre o caso.
Quanto à atuação da força terrestre em terras indígenas, o general disse ser difícil passar uma semana sem que tropas do Exército sejam deslocadas em treinamentos para todos os quadrantes do Estado. Argumentou que uma das características da força terrestre é a necessidade de conhecer o terreno e a população. Fazendo isso é mantida a presença do Estado Brasileiro em todas as regiões de Roraima.
"A nossa preocupação é manter as missões voltadas para a defesa externa e de segurança integrada que significa o apoio à manutenção da lei e da ordem. Portanto, estamos sempre nos adestrando. O que existe de planejamento é o nosso adestramento, uma das minhas diretrizes, como também do Comando Militar da Amazônia", declarou Monteiro.
Questionado sobre o fato de o Exército não estar na frente da operação de retirada dos agricultores, o comandante da 1ª Brigada disse que uma das diretrizes do comandante do Exército é a manutenção dos direitos dos índios. "Somos altamente favoráveis aos direitos dos índios, como também dos não-índios que reivindicam terras para plantar", comentou.
No entendimento dele, é preciso que se dêem as melhores condições de índios e não-índios, para que todos brasileiros possam garantir a capacidade de sobrevivência. "Independente das questões de credo, raça ou cor, nós defendemos os direitos dos brasileiros".
Para ele, cabe aos poderes constituídos da República equacionar os direitos e encontrar a melhor alternativa para superar eventuais discordâncias. Mas não negou que cause preocupação a disponibilização de grandes áreas na faixa de fronteira, algumas delas contíguas (áreas emendadas na fronteira entre dois países), que no futuro possam ser reivindicadas como independentes.
"Isso contraria a nossa soberania e o Exército é contra qualquer coisa que contrarie a soberania nacional. A manutenção da integridade do território é uma preocupação estratégica do Brasil e o Exército como força terrestre garante que essas terras sejam mantidas como terras brasileiras", declarou o general Monteiro.
Ainda assim, o comandante militar informou que o plano operacional deve estar pronto para o Comando Militar da Amazônia e a 1ª Brigada verificarem como será dado o apoio logístico aos agentes dos órgãos federais que se encarregarão da atividade repressiva. "O Exército não vai fazer repressão. Não sabemos como e quando será feito". Ele sabe que se trata de decisão presidencial que deve ser cumprida ou discutida se é que há espaço e não cabe aos militares conjecturas sobre o caso.
Quanto à atuação da força terrestre em terras indígenas, o general disse ser difícil passar uma semana sem que tropas do Exército sejam deslocadas em treinamentos para todos os quadrantes do Estado. Argumentou que uma das características da força terrestre é a necessidade de conhecer o terreno e a população. Fazendo isso é mantida a presença do Estado Brasileiro em todas as regiões de Roraima.
"A nossa preocupação é manter as missões voltadas para a defesa externa e de segurança integrada que significa o apoio à manutenção da lei e da ordem. Portanto, estamos sempre nos adestrando. O que existe de planejamento é o nosso adestramento, uma das minhas diretrizes, como também do Comando Militar da Amazônia", declarou Monteiro.
Questionado sobre o fato de o Exército não estar na frente da operação de retirada dos agricultores, o comandante da 1ª Brigada disse que uma das diretrizes do comandante do Exército é a manutenção dos direitos dos índios. "Somos altamente favoráveis aos direitos dos índios, como também dos não-índios que reivindicam terras para plantar", comentou.
No entendimento dele, é preciso que se dêem as melhores condições de índios e não-índios, para que todos brasileiros possam garantir a capacidade de sobrevivência. "Independente das questões de credo, raça ou cor, nós defendemos os direitos dos brasileiros".
Para ele, cabe aos poderes constituídos da República equacionar os direitos e encontrar a melhor alternativa para superar eventuais discordâncias. Mas não negou que cause preocupação a disponibilização de grandes áreas na faixa de fronteira, algumas delas contíguas (áreas emendadas na fronteira entre dois países), que no futuro possam ser reivindicadas como independentes.
"Isso contraria a nossa soberania e o Exército é contra qualquer coisa que contrarie a soberania nacional. A manutenção da integridade do território é uma preocupação estratégica do Brasil e o Exército como força terrestre garante que essas terras sejam mantidas como terras brasileiras", declarou o general Monteiro.
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