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Em nota, OPAN reitera que não tem autonomia para demarcação de terras
29/08/2007
Autor: Eduardo Paschoal
Fonte: Amazonia.org.br
"Até quando iremos comparar as listas de ameaçados com a lista de mortos e torcer pela "sorte" de pessoas que envidam esforços pela construção de uma sociedade mais justa?" é a pergunta feita pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) em nota emitida ontem (29).
No texto, a organização reitera que não mantinha nenhuma ligação com o Rio Preto, área de possível demarcação de território indígena dos Enawene Nawe, "pois o caso é de responsabilidade do Governo Federal, através da Funai".
Sobre os Enawene Nawe, a OPAN detalha que o grupo, depois de adquirirem barcos com motores de popa doados por fazendeiros de Sapezal (MT), passou a se deslocar com maior freqüência a um antigo local de pesca no Rio Preto, afluente do rio Juruena. Essas visitas se intensificam durante o período de realização do ritual mais importante para a tribo, o Yaonkwa.
Como não consomem carne vermelha, os Enawene Nawe têm no peixe sua principal fonte de proteína. No entanto, as pescarias nesse local foram motivo de várias tensões com os atuais proprietários da área: "O aumento da população e a crescente degradação ambiental levou os Enawene a solicitar da Funai o estudo antropológico da área do rio Preto", diz a nota.
No documento, o grupo de Juina também reiterou sua postura frente às acusações de que são contra o desenvolvimento do estado: "[A OPAN] não é contra o desenvolvimento do Mato Grosso, mas acreditamos que esse desenvolvimento deva ser para todos e de acordo com a concepção de sociedade, economia e espiritualidade de cada segmento da população", ressalta.
A OPAN trabalha há 38 anos na região, mantendo parcerias com o governo federal, através de diversos Ministérios, e com prefeituras locais. Com os Enawene Nawe, a organização realiza um trabalho em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa): "[O projeto conta] com uma equipe de profissionais que falam o idioma dos Enawene, moram em suas casas comunais e se integram à vida da comunidade", detalha a nota.
Destacando os muitos outros conflitos já ocorridos na região, a OPAN finaliza: "muito mais do que fazer camisetas com rostos de pessoas queridas que nos foram tiradas, precisamos de respostas concretas e imediatas das autoridades governamentais
No texto, a organização reitera que não mantinha nenhuma ligação com o Rio Preto, área de possível demarcação de território indígena dos Enawene Nawe, "pois o caso é de responsabilidade do Governo Federal, através da Funai".
Sobre os Enawene Nawe, a OPAN detalha que o grupo, depois de adquirirem barcos com motores de popa doados por fazendeiros de Sapezal (MT), passou a se deslocar com maior freqüência a um antigo local de pesca no Rio Preto, afluente do rio Juruena. Essas visitas se intensificam durante o período de realização do ritual mais importante para a tribo, o Yaonkwa.
Como não consomem carne vermelha, os Enawene Nawe têm no peixe sua principal fonte de proteína. No entanto, as pescarias nesse local foram motivo de várias tensões com os atuais proprietários da área: "O aumento da população e a crescente degradação ambiental levou os Enawene a solicitar da Funai o estudo antropológico da área do rio Preto", diz a nota.
No documento, o grupo de Juina também reiterou sua postura frente às acusações de que são contra o desenvolvimento do estado: "[A OPAN] não é contra o desenvolvimento do Mato Grosso, mas acreditamos que esse desenvolvimento deva ser para todos e de acordo com a concepção de sociedade, economia e espiritualidade de cada segmento da população", ressalta.
A OPAN trabalha há 38 anos na região, mantendo parcerias com o governo federal, através de diversos Ministérios, e com prefeituras locais. Com os Enawene Nawe, a organização realiza um trabalho em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa): "[O projeto conta] com uma equipe de profissionais que falam o idioma dos Enawene, moram em suas casas comunais e se integram à vida da comunidade", detalha a nota.
Destacando os muitos outros conflitos já ocorridos na região, a OPAN finaliza: "muito mais do que fazer camisetas com rostos de pessoas queridas que nos foram tiradas, precisamos de respostas concretas e imediatas das autoridades governamentais
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