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Índios se articulam para ir a Brasília discutir benfeitorias
12/09/2007
Autor: Flávia Bernardes
Fonte: Seculodiario.com
Os Tupinikim e Guarani estão se articulando para o encontro com o ministro da Justiça, Tarso Genro, nos próximos dias, em Brasília, para decidir sobre as benfeitorias da Aracruz Celulose existentes no território de 11.009 hectares, em processo de devolução. Os índios estão cientes de que devem facilitar a ação, como consentido em assembléia geral com as comunidades.
A reunião entre as partes estava marcada para esta terça-feira (11), mas a Aracruz Celulose alegou que não poderia comparecer. A nova data ainda não foi confirmada, mas o encontro deve ocorrer no início da próxima semana, como prevêem os índios.
Será discutido o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), considerado pelos índios como necessário para consolidar a devolução de suas terras. O TAC prevê que os índios permitam que as benfeitorias inseridas dentro dos 11.009 hectares da área sejam destinadas à Aracruz Celulose, para atender à exigência da empresa de indenização. É a garantia ao ministro de que as comunidades buscam um entendimento e a rápida solução do problema.
Em assembléia geral realizada no último final de semana, os Tupinikim e Guarani reafirmaram o interesse pela terra e que devem facilitar sobre as benfeitorias para a Aracruz Celulose. Para eles, a luta continua sendo pela terra e não pelos eucaliptos.
Participaram da festa na Aldeia de Olho D'água, que fica dentro da área devolvida aos índios, as comunidades indígenas, representantes da Brigada Indígena e apoiadores da causa, entre eles, antropólogos, geógrafos, pesquisadores e representantes da Rede Alerta Contra o Deserto Verde.
"Houve agradecimentos aos atuais e antigos caciques, até os da década de 60, que também fazem parte desta luta. Agradeceram pela bravura de todos, pela força das comunidades. Foi muito emocionante para nós", ressaltou Jaguareté.
As comunidades indígenas lutam há 40 anos pela permanência do seu povo no território indígena do norte do Estado, ocupado pela Aracruz Celulose. Somente sobre os 11.009 hectares em questão, há dez anos os índios buscam a retomada de suas terras, que apesar de reconhecidas como indígenas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), foram cedidas arbitrariamente para o uso da transnacional, pelo ministro Íris Resende (PSDB/GO), no governo FHC.
As portarias que devolvem o território indígena aos seus donos foram assinadas por Tarso Genro no dia 27 de agosto e publicada no Diário Oficial da União (DIU), no dia 28 do mesmo mês.
A reunião entre as partes estava marcada para esta terça-feira (11), mas a Aracruz Celulose alegou que não poderia comparecer. A nova data ainda não foi confirmada, mas o encontro deve ocorrer no início da próxima semana, como prevêem os índios.
Será discutido o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), considerado pelos índios como necessário para consolidar a devolução de suas terras. O TAC prevê que os índios permitam que as benfeitorias inseridas dentro dos 11.009 hectares da área sejam destinadas à Aracruz Celulose, para atender à exigência da empresa de indenização. É a garantia ao ministro de que as comunidades buscam um entendimento e a rápida solução do problema.
Em assembléia geral realizada no último final de semana, os Tupinikim e Guarani reafirmaram o interesse pela terra e que devem facilitar sobre as benfeitorias para a Aracruz Celulose. Para eles, a luta continua sendo pela terra e não pelos eucaliptos.
Participaram da festa na Aldeia de Olho D'água, que fica dentro da área devolvida aos índios, as comunidades indígenas, representantes da Brigada Indígena e apoiadores da causa, entre eles, antropólogos, geógrafos, pesquisadores e representantes da Rede Alerta Contra o Deserto Verde.
"Houve agradecimentos aos atuais e antigos caciques, até os da década de 60, que também fazem parte desta luta. Agradeceram pela bravura de todos, pela força das comunidades. Foi muito emocionante para nós", ressaltou Jaguareté.
As comunidades indígenas lutam há 40 anos pela permanência do seu povo no território indígena do norte do Estado, ocupado pela Aracruz Celulose. Somente sobre os 11.009 hectares em questão, há dez anos os índios buscam a retomada de suas terras, que apesar de reconhecidas como indígenas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), foram cedidas arbitrariamente para o uso da transnacional, pelo ministro Íris Resende (PSDB/GO), no governo FHC.
As portarias que devolvem o território indígena aos seus donos foram assinadas por Tarso Genro no dia 27 de agosto e publicada no Diário Oficial da União (DIU), no dia 28 do mesmo mês.
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