De Pueblos Indígenas en Brasil
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Noticias
Projeto causa danos ambientais
29/05/2007
Autor: Vania Machado
Fonte: JORNAL DO TOCANTINS
Índios Karajá da Ilha do Bananal estão preocupados com o projeto de agricultura irrigada implantado pela Fazenda Dois Rios que estaria causando danos ao meio ambiente, alagando as aldeias no período de chuvas e secando os rios Formoso e Javaé no período de seca.
O problema foi parar na Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, que realizou ontem uma audiência pública no auditório da Justiça Federal, em Palmas. "Eles ligam um rio a outro por meio de uma vala de 30 metros de largura e 15 quilometros de comprimento. Nas chuvas, a aldeia alaga e ficamos sem ter para onde ir e na seca fica inavegável", disse o líder Karajá, Manoel Malahani, ao expor a situação.
Malahani entregou nas mãos do procurador da República Adrian Ziemba um DVD com imagens do local impactado. O procurador afirmou que o Ministério Público Federal no Tocantins (MPF) vai buscar a anulação da licença expedida pelo Naturatins. Já o superintendente do Ibama no Tocantins, Décio Fetti, adiantou que ainda esta semana o órgão fará uma visita ao local. "Vamos ver se as condicionantes impostas para a implantação estão sendo cumpridas. Caso contrário, a obra será embargada e multada em até R$ 50 milhões", disse.
O problema foi parar na Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, que realizou ontem uma audiência pública no auditório da Justiça Federal, em Palmas. "Eles ligam um rio a outro por meio de uma vala de 30 metros de largura e 15 quilometros de comprimento. Nas chuvas, a aldeia alaga e ficamos sem ter para onde ir e na seca fica inavegável", disse o líder Karajá, Manoel Malahani, ao expor a situação.
Malahani entregou nas mãos do procurador da República Adrian Ziemba um DVD com imagens do local impactado. O procurador afirmou que o Ministério Público Federal no Tocantins (MPF) vai buscar a anulação da licença expedida pelo Naturatins. Já o superintendente do Ibama no Tocantins, Décio Fetti, adiantou que ainda esta semana o órgão fará uma visita ao local. "Vamos ver se as condicionantes impostas para a implantação estão sendo cumpridas. Caso contrário, a obra será embargada e multada em até R$ 50 milhões", disse.
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